O consumo de bebidas alcoólicas tem aumentado significativamente a cada ano que passa. Com isso, é notável que as empresas voltadas para esse setor invistam cada vez mais no desenvolvimento de tecnologias e novos produtos que possam atender às necessidades do mercado consumidor.
Atualmente, é possível encontrar uma gama muito ampla de produtos alcoólicos disponíveis no mercado e, além disso, esses insumos têm despertado cada vez mais interesse na gastronomia, uma vez que chefs do mundo todo vêm utilizando essas bebidas em seus preparos gastronômicos, de forma a melhorar e a enriquecer os atributos sensoriais de seus pratos.
Assim, abordaremos os fundamentos das bebidas alcoólicas. Aprenderemos a história, os tipos de cervejas e suas peculiaridades e exploraremos o mundo das bebidas destiladas e suas respectivas características e como esse setor, de maneira geral, pode influenciar a gastronomia nacional e mundial.
A cerveja é uma das bebidas mais consumidas no mundo e está amplamente presente em eventos, festividades e no cotidiano da população. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CERVBRASIL, 2017), o consumo de cervejas no país chega perto de 14,1 bilhões de litros, o que demonstra uma elevada aceitação do produto no mercado e destaca sua contribuição para a economia relacionada ao setor de bebidas do país.
O surgimento da cerveja se deu há muito tempo (6000 a.C.), e seus primórdios são provenientes da Antiguidade Suméria. Segundo historiadores, há registros que mostram que a cerveja foi desenvolvida antes mesmo da escrita, e isso se deve aos desenhos rupestres e símbolos primitivos encontrados, que sugerem representar a produção de cerveja (MULLER, 2002). Outro marcador histórico foram as escavações arqueológicas ocorridas no século XIX, nas quais foram encontrados vasos, dentro das tumbas de faraós, com resíduos de cevada, o que levou os historiadores a acreditarem que a cerveja poderia, de fato, ter sido desenvolvida no Oriente Médio ou no Egito (SILVA; LEITE; PAULA, 2016).
Cenas gravadas em tijolos de argila há 6.000 anos na antiga Babilônia são interpretadas como de produção de um tipo rudimentar de cerveja para propósitos específicos. Uma descrição da fabricação de cerveja numa escultura antiga na língua suméria é a mais antiga referência na qual se reconhece a cevada, seguida de um pictografia de pão senso cozido, esfarelado para dentro da água para formar uma massa e então transformá-la em bebida que segundo a escrita fazia as pessoas se sentirem ‘hilariantes, maravilhadas e alegres’ (MULLER, 2002, p. 19).
A cerveja é descrita como um produto que faz parte da história e da cultura da humanidade e integra muitos episódios históricos ocorridos no mundo todo. Antigamente, por não existir todo o conhecimento que se tem atualmente sobre o processo de fermentação envolvido, sua produção era caracterizada como algo misterioso e sagrado, assim como o pão.
No Egito, por exemplo, os mortos eram enterrados junto com baldes da bebida, pois se acreditava que, dessa forma, não faltaria cerveja após a morte. Além disso, a cerveja também está envolvida no primeiro código de conduta registrado na história: o Código de Hamurabi (1770 a.C.), o qual previa pena de morte ao profissional que fraudava a cerveja (MULLER, 2002). Logo, a partir desse período histórico, muitos elementos voltados à cerveja se desenvolveram e os cervejeiros começaram a se destacar e a serem cada vez mais valorizados.
No Brasil, há registros que mostram que a bebida chegou em torno do século XVII (1634-1654), por influência direta de colonizadores europeus, especialmente vindos da Holanda, por meio das Companhias da Índias Ocidentais. Porém, com a saída dos holandeses, a cerveja deixou de se destacar, ressurgindo apenas do final do século XVIII (SANTOS, 2003).
Com o aumento do interesse pela cerveja, muitos comerciantes se instalaram no país para investir na comercialização da bebida. O primeiro anúncio de venda de cerveja no país é proveniente de registros descritos pelo Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, em 1836, uma época na qual as cervejas ainda eram produzidas de forma artesanal e em baixa escala de produção (SILVA; LEITE; PAULA, 2016). Com o passar do tempo, a bebida foi ganhando destaque e novas cervejarias surgiram, evidenciando um aumento significativo de produção e consumo da bebida. Entretanto, com a Primeira Guerra Mundial, os insumos principais de produção de cerveja diminuíram e essa dificuldade incentivou a produção de cerveja com outros insumos, como milho, trigo e arroz, o que, de certa forma, afetava a qualidade do produto e, consequentemente, sua aceitação sensorial.
As primeiras cervejas produzidas em escala industrial surgiram em torno de 1870-1880, na região Sul do país. Com o desenvolvimento industrial e de novas tecnologias, que possibilitaram maior controle dos parâmetros de produção, novas regiões começaram a investir e a se destacar na produção de cerveja. Atualmente, estão registradas aproximadamente 610 cervejarias no país, ainda com maior destaque para as regiões Sul e Sudeste, que são responsáveis por 83%, em média, da produção da bebida (MARCUSSO; MULLER, 2018). “As primeiras cervejas industrializadas do país surgiram nas décadas de 1870 e 1880. A pioneira foi a de Friedrich Christoffel, em Porto Alegre, que em 1878 produzia mais de um milhão de garrafas” (SANTOS, 2003, p. 19-20).
As cervejas são bebidas produzidas basicamente por malte, que é o grão proveniente do processo de germinação da cevada, lúpulo e fermento, que são leveduras que, durante o processo de fermentação, irão transformar o açúcar em álcool. Esses ingredientes são submetidos ao processo de fermentação, como já citado anteriormente, e ao processo de pasteurização, que tem por objetivo eliminar microrganismos indesejáveis que possam influenciar negativamente a produção e a qualidade sensorial da cerveja.
Vale salientar que, quando estamos falando dessa bebida alcoólica, podem surgir algumas dúvidas em relação às denominações cerveja e chopp, especialmente porque ambos são feitos com os mesmos ingredientes. Com isso, é importante destacar que, embora utilizem ingredientes e técnicas de fermentação semelhantes, as cervejas representam os produtos que passam pelo processo de pasteurização após a fermentação, mas o chopp não integra essa etapa no seu preparo, o que resulta em menor “vida de prateleira” e características sensoriais diferenciadas.
No Brasil, a cerveja representa uma das bebidas alcoólicas de maior consumo e, consequentemente, de produção, o que também representa uma importante fonte econômica para o país. Nesse contexto, convidamos você a conhecer mais sobre os ingredientes envolvidos na produção de cervejas no Brasil, por meio da entrevista com o diretor agroindustrial da Ambev, sobre a produção da cevada e como ela se transforma em malte, ingrediente utilizado na fabricação da cerveja, disponível no seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=KSkwsk4epFs. Acesso em: 12 set. 2020.
As cervejas podem ser classificadas em vários tipos, que irão variar de acordo com os ingredientes utilizados e suas quantidades e, também, de acordo com o tipo de fermentação envolvido, teor alcoólico, cor e demais atributos sensoriais (ELEUTÉRIO, 2014). Basicamente, as cervejas podem ser classificadas em cerveja de alta fermentação: obtida pela ação das leveduras cervejeiras (Saccharomyces cerevisiae), que atuam na superfície do líquido; cerveja de baixa fermentação: utiliza as leveduras conhecidas por Saccharomyces uvarum, que atuam diretamente no fundo da cuba; cerveja fraca: utiliza um teor de extrato primitivo igual ou maior a 7%; cerveja comum: utiliza um teor de extrato primitivo igual ou maior a 11%; cerveja extra: utiliza um teor de extrato primitivo igual ou maior a 12,5%; cerveja forte: utiliza um teor de extrato primitivo superior a 14%; cerveja de cor clara: apresenta uma coloração inferior a 15 unidades EBC (European Brewery Convention) e cerveja de cor escura: apresenta uma coloração superior a 15 unidades EBC (ELEUTÉRIO, 2014).
O teor alcoólico também é um atributo muito importante e que diferencia os tipos de cervejas. As cervejas podem ser produzidas sem álcool ou com baixo, médio ou alto teor alcoólico, que varia de acordo com a tabela a seguir.
Tabela 4.1 – Classificação das cervejas de acordo com o teor alcoólico
Fonte: Adaptada de Eleutério (2014, p. 78).
De acordo com as classificações citadas na tabela, cada tipo de cerveja irá apresentar características e atributos sensoriais específicos. As cervejas de alta fermentação, por exemplo, são classificadas em cervejas ale e podem ser denominadas de: altbier, apresenta aroma mais suave; abadia, apresenta um equilíbrio de sabores provenientes do seu amargor, doçura e teor alcoólico; amber ale, apresenta coloração mais avermelhada; american pale ale, trata-se de uma cerveja de coloração mais clara; american strong ale, expõe um teor alcoólico mais elevado, entre outras.
Já as cervejas que são produzidas com processos de fermentação que utilizam baixas temperaturas (menor ou igual a -2 °C) são classificadas como cervejas lager e são denominadas de: malzebier, apresenta coloração escura e baixo teor alcoólico; bock, apresenta sabor mais adocicado; pilsen, cerveja com coloração dourada brilhante e sabor mais suave; larger americana, é uma cerveja mais leve; premium lagerd conta com coloração mais intensa; schwarzbier, apresenta atributos sensoriais, como coloração mais escura e sabor suave e seco.
Atualmente, outro mercado cervejeiro que vem se destacando é o de produção de cervejas artesanais. Essas cervejas são feitas com uma ampla variedade de ingredientes e técnicas de fermentação diferenciadas, que originaram centenas de tipos de cervejas com atributos sensoriais especiais, principalmente os associados ao atributo de sabor e aroma. Essa prática de produção de cerveja artesanal surgiu com a ideia de uma produção caseira, mas rapidamente se consolidou e hoje vem crescendo progressivamente no Brasil e no mundo.
O número de apreciadores de cervejas artesanais cresce significativamente, assim como o interesse por produzir esses produtos. É possível identificar que cada vez mais se investe nessa prática e que, atualmente, há disponível no mercado uma ampla variedade de cervejas artesanais dos mais diferentes tipos e sabores. Nesse contexto, convidamos você a conhecer mais sobre o desenvolvimento de cervejas artesanais feitas com ingredientes diferenciados por meio da leitura do artigo intitulado: Elaboração de cerveja com diferentes teores alcoólicos através de processo artesanal, publicado na revista Alimentos e Nutrição (2009), por meio do link: https://bit.ly/33xxM7m. Acesso em: 12 set. 2020.
Em nossos estudos, vimos que a cerveja é uma bebida alcoólica de grande representatividade para nosso país. Sua comercialização impacta diretamente a economia do país e seu consumo se destaca significativamente a cada ano que passa. Com base nos conhecimentos adquiridos, assinale a alternativa correta sobre as características desse produto tão apreciado.
As cervejas só podem ser assim nomeadas se tiverem como ingrediente principal a cevada.
Incorreta. Pois, embora a cevada seja um ingrediente muito importante para a produção da grande maioria das cervejas, atualmente, estão disponíveis cervejas artesanais que podem ser produzidas com a utilização de diferentes ingredientes que não necessariamente a cevada.
O teor alcoólico presente nas cervejas é o único atributo que pode diferenciar os tipos de cerveja.
Incorreta. Pois há muitos atributos que podem diferenciar os tipos de cervejas, como o tipo e a quantidade de ingredientes utilizados, o tipo de fermentação, a cor da cerveja, o teor alcoólico etc.
A coloração escura, em geral, representa que a cerveja está iniciando o processo de deterioração.
Incorreta. Pois a cerveja de coloração escura não é um indicador de deterioração, mas, sim, característica de um tipo de cerveja. A coloração irá variar de acordo os ingredientes utilizados e também com o tipo de preparo da bebida.
As cervejas artesanais representam aquelas que não contêm teor alcoólico considerável.
Incorreta. Pois as cervejas artesanais representam aquelas que são feitas com ingredientes e técnicas de preparo diferenciados, e não aquelas que não apresentam teor alcoólico. As cervejas artesanais podem apresentar diferentes teores alcoólicos que irão variar de acordo com o tipo da cerveja.
As cervejas com médio teor alcoólico são caracterizadas por apresentarem teor alcoólico maior que 2% e menor que 4,5%.
Correta. Pois as cervejas de médio teor alcoólico apresentam teor de álcool maior que 2% até 4,5%. Valores inferiores e superiores caracterizam outro tipo de cerveja.
Os elementos relacionados ao consumo de cervejas podem até parecer simples, mas, na verdade, podem ser bastante dinâmicos e complexos, especialmente quando se expõe a união de todos os elementos envolvidos em uma atividade cervejeira. Nesse contexto, todo esse conjunto de componentes e informações estrutura o que denominamos serviços de cervejas.
Existe uma série de detalhes que estão relacionados à comercialização e à degustação de cervejas, e esses fatores podem influenciar diretamente a qualidade do produto e, consequentemente, o prazer proveniente da sua apreciação. Os serviços de cervejas integram a forma com que a bebida é servida, consumida, comercializada e todos os outros elementos relacionados a essa experiência.
O número de estabelecimentos voltados para a comercialização de cervejas vem crescendo de forma significativa no país. De acordo com dados disponíveis na literatura, esse crescimento chega perto de 30% ao ano (CERVBRASIL, 2017), e isso tem influenciado empreendedores a investir progressivamente no desenvolvimento e aperfeiçoamento de serviços cervejeiros. Nesse contexto, elementos que estruturam os serviços de cervejas, tais como tipos de cervejas comercializadas, forma de servir, forma de armazenar, tipo de copo utilizado, entre outros, estão sendo cada vez mais valorizados no mercado moderno.
Serviços cervejeiros de excelência devem comercializar, por exemplo, diferentes tipos de cervejas, de forma a atender à necessidade de todos os tipos de clientes. Nesse contexto, é importante que o estabelecimento apresente ao cliente uma carta de cervejas, que atua como um tipo de cardápio, na qual devem constar todos os tipos de produtos comercializados no local e suas respectivas características. Uma boa carta de cervejas pode agregar significativamente na excelência de comercialização e influenciar diretamente a quantidade de consumo e as escolhas dos clientes.
Outro ponto significativo em serviços de cerveja é a forma como esse produto é servido. Quando exploramos a forma de servir, estamos nos referindo ao tipo de copo utilizado, à forma como o produto é colocado no copo, à temperatura, entre outras características.
Quando estudamos sobre temperatura, é importante compreender que cada tipo de cerveja apresenta uma temperatura ideal de consumo, mas, em geral, destaca-se o uso de temperaturas mais baixas. Os modelos lagers, por exemplo, devem ser servidos em uma temperatura entre 0 e 4 °C, enquanto as cervejas mais fortes e complexas, de alto teor alcoólico, requerem temperaturas mais elevadas (13 e 15 °C) (MULLER, 2002).
O tipo de copo também é considerado um critério de excelência e pode impactar diretamente a degustação da bebida. O formato e o tamanho podem interferir nas características sensoriais do produto, especialmente na formação da espuma. Logo, é importante se atentar à escolha adequada do tipo de copo, que irá variar de acordo com o tipo da cerveja, de forma que ele possa realçar, da melhor forma possível, os atributos de cor, sabor, aroma e textura do produto.
Aliada à seleção do tipo de copo, está a forma como a bebida é acondicionada nele. A forma de servir também pode interferir na qualidade dos atributos sensoriais da cerveja. Dessa forma, é importante que, após selecionar o modelo adequado, a bebida seja colocada corretamente no copo, uma vez que a apresentação da bebida ao cliente pode ser fundamental para sua aceitação.
Os serviços de cervejas evidenciam atualmente um grande número de estabelecimentos que buscam progressivamente se desenvolver e inovar. Locais modernos, com estruturas e serviços diferenciados, vêm ganhando a atenção dos apreciadores de cerveja que, consequentemente, gastam mais nesse setor e valorizam toda a experiência envolvida no serviço oferecido.
Essa mesa de bar está ganhando novos componentes: a cerveja nacional, barata e de gosto ‘ok’ está dividindo seu espaço com a já tradicional e conhecida cerveja Pilsen de outros países como a República Tcheca, ou uma Weiss Bier, feita de trigo e com aromas de frutas, tradicional Alemã, ou uma cerveja Stout, de malte tostado e leve gosto de café, legitimamente Inglesa. A mesa está mais variada, atendendo ao gosto do consumidor mais exigente com a cerveja que bebe. Ele não quer mais aquela cerveja ‘aguada’, barata, que desce ‘quadrado’ ou ‘redondo’, que se bebe quase todo dia, ele quer algo de qualidade, que vale realmente a pena beber e apreciar. Esse é o novo perfil do consumidor de cerveja no Brasil nos últimos anos, em um mercado que vem em constante crescimento (DIAS, 2014 p. 9).
No contexto de inovação, os serviços de cervejas artesanais representam os que mais se destacam. A busca por novas experiências e por produtos com atributos sensoriais diferenciados vem atraindo a atenção de novos apreciadores.
O mercado cervejeiro é muito amplo e está em constante processo de desenvolvimento e inovação, que visa atender a todo tipo de consumidor. Nesse contexto, o mercado viu a necessidade de produzir cervejas especiais para atender àqueles que, por algum motivo específico, não podem consumir as cervejas convencionais, como é o caso, por exemplo, de pessoas celíacas, que não podem consumir produtos com glúten, logo, não podem consumir a cerveja tradicional. Dessa forma, hoje há disponível no mercado cervejas sem glúten. Para conhecer mais sobre esse produto, convidamos você a assistir o vídeo que expõe as características de ingredientes e produção desse tipo de produto, por meio do link: https://www.youtube.com/watch?v=DyntcDVBbJQ. Acesso em: 12 set. 2020.
Logo, todo esse cenário atual tem incentivado e influenciado o desenvolvimento desse setor no mercado e, como resultado, é possível notar serviços de cervejas de alta excelência e aceitação, que proporcionam ao consumidor experiências únicas e muito prazerosas.
Os serviços de cervejas representam um setor que investe cada vez mais em ideias inovadoras, de forma a atrair mais clientes e apreciadores da bebida. Mostra-se, ainda, um mercado em constante processo de expansão e integra detalhes que podem impactar diretamente a qualidade do produto. Com base nos conhecimentos adquiridos, assinale a alternativa correta.
Os serviços de cervejas se relacionam apenas à seleção do tipo de cerveja que será comercializada.
Incorreta. Pois os serviços de cervejas integram todos os elementos relacionados ao consumo de cervejas. Logo, se relacionam à forma de comercialização, ao tipo de cerveja vendida, a como a bebida é armazenada e servida, entre outros fatores.
Atualmente, o tipo de copo utilizado para servir a cerveja não integra os serviços de cervejas.
Incorreta. Pois o tipo de copo é considerado um atributo de excelência e faz parte dos serviços de cervejas, pois pode impactar diretamente a qualidade do produto e sua aceitação sensorial.
Os serviços de cervejas integram todas as atividades relacionadas ao consumo e à qualidade da bebida.
Correta. Pois todos os atributos e serviços associados à qualidade, ao consumo e à comercialização de cervejas integram o denominado serviços de cervejas e seus conceitos.
A temperatura é um atributo que deve ser controlado apenas para o armazenamento da bebida.
Incorreta. Pois a temperatura deve ser controlada em todo o processo envolvido na produção e no consumo da cerveja. Logo, deve ser controlada também na hora de se servir o produto, uma vez que pode impactar sua qualidade e aceitação sensorial.
Inovação não pode ser considerada uma característica evidente em serviços de cervejas.
Incorreta. Pois os serviços de cervejas se mostram um mercado em constante processo de inovação, que busca se diferenciar de forma a oferecer um trabalho especial e de excelência aos consumidores e apreciadores de cerveja.
A harmonização de pratos com bebidas alcoólicas é um conceito que vem cada vez mais se desenvolvendo na gastronomia. A busca pelo equilíbrio perfeito entre a bebida e a comida tem atraído a atenção de chefs profissionais, especialmente daqueles que buscam utilizar técnicas diferenciadas no preparo de seus pratos.
A utilização de cervejas para a harmonização de pratos é ainda menos comum, por exemplo, que a utilização de vinhos, porém vem se destacando significativamente e mostrando ser altamente versátil, especialmente por apresentar diferentes atributos sensoriais provenientes das matérias-primas utilizadas na fabricação da cerveja, tais como atributos oriundos do malte, lúpulo, café, arroz etc. A combinação e a intensidade poderão variar em cada preparo, dependendo do tipo de cerveja utilizada e do objetivo sensorial final que o chef deseja atingir.
O mesmo vale para a aceitação sensorial, que também poderá variar de cliente para cliente, de acordo com seu paladar. Nesse contexto, a harmonização de pratos pode ser caracterizada como a união e/ou combinação de sabores e, para o desenvolvimento dessa prática, é interessante selecionar ingredientes que se relacionem de forma a originar atributos sensoriais aceitáveis, especialmente os relacionados ao sabor.
Entre os alimentos de grande destaque para a harmonização com cervejas, estão os mais variados tipos de queijos. Diferentes regiões do Brasil e do mundo estão se interessando progressivamente por essa combinação e isso vale para todos os modelos de queijos, sejam eles queijos frescos, macios, duros, de cabra, entre outros.
Segundo Eleutério (2014), alguns modelos de cerveja são mais comuns para a combinação com tipos específicos de queijos, como os queijos frescos e mais suaves, tais como a ricota, o cottage, o queijo minas, entre outros, são mais harmonizados com as cervejas do tipo american wheat beer, hefeweizen, american lagers, amber lagers e munich lagers. Já os queijos mais macios, que representam os variados tipos de requeijão, como catupiry, brie, entre outros, são mais associados a cervejas do tipo premium lager, pale ales, entre outras.
Os queijos mais tradicionais, como a mussarela, são comumente associados a cervejas de trigo; os semiduros, como o cheddar, usam mais as IPAs, pale ales e strong ale. Os queijos de cabra também apresentam uma boa combinação com as cervejas do tipo ale e, por fim, os queijos marmorizados, tais como o gorgonzola, apresentam melhor harmonização com cervejas mais fortes e doces (ELEUTÉRIO, 2014).
A combinação de cervejas com alimentos pode ser utilizada para os variados tipos de pratos, sejam eles doces ou salgados, assim como entradas, pratos principais e sobremesas. Para saladas, por exemplo, é comum o uso de cervejas do tipo ale e lager. Para os pratos principais, a cerveja é amplamente utilizada para o preparo de carnes bovina, suínas, aves, além de peixes e frutos do mar.
Como exemplo, temos as cervejas do tipo american pale ale, american brown ale, altbier, entre outras, que são amplamente utilizadas para o preparo de carne assada; belgian dark strong ale e dry stout, utilizadas para o preparo de carne de panela; altbier e oktoberfest märzen, utlizadas na carne suína; e a rauchbier, que apresenta uma característica de carne defumada, que é utilizada para preparar costelinha suína com barbecue, entre outras (ELEUTÉRIO, 2014).
A harmonização com cervejas também vem se destacando no uso de sobremesas e, embora essa combinação possa parecer incomum, os resultados sensoriais obtidos na harmonização desses pratos vêm ganhando novos apreciadores e apresentando produtos de alta qualidade e aceitação sensorial.
A cerveja mostra-se uma bebida altamente versátil, principalmente por apresentar diferentes características sensoriais e, nesse contexto, pode contribuir significativamente para o desenvolvimento dos mais variados tipos gastronômicos. Novos testes e pesquisas vêm sendo desenvolvidos de forma a enriquecer esse cenário de harmonização de alimentos com cervejas. Com isso, convido você a conhecer mais sobre os conceitos que englobam a harmonização com cervejas, por meio do link: https://www.youtube.com/watch?v=9il8C5L9LzQ. Acesso em: 12 set. 2020.
Entre as sobremesas, podemos citar os cheesecakes, comumente preparados com cervejas fruit beer; o chocolate harmonizado com sweet stout; o crème brûlée feito com old ale, barley wine ou american stout; além de bolos, tortas e confeitos em geral.
A harmonização com cervejas irá variar especialmente nas características sensoriais da cerveja, umas são mais fracas, outras, mais intensas, e com isso alguns modelos se tornam mais versáteis do que outros, pois acabam combinando mais com diferentes tipos de preparos. Alimentos com temperos mais acentuados, por exemplo, condizem mais com a utilização de cervejas do tipo IPA, o mesmo vale para as cervejas do tipo ale, que também são utilizadas para alimentos mais temperados e com teor de gordura mais elevado, tais como carnes, massas, entre outros.
A coloração da cerveja também pode alterar o aspecto visual do preparo gastronômico e, sabendo que a aparência global é um atributo muito importante para a aceitação sensorial, é importante cuidar para que esse elemento não impacte negativamente o resultado final e, consequentemente, sua aceitação.
De maneira geral, é necessário que o profissional conheça minuciosamente os detalhes sensoriais de cada cerveja e como ela pode impactar na harmonização do preparo gastronômico. Além disso, é importante definir cuidadosamente os ingredientes que serão utilizados no preparo e quais os objetivos sensoriais que deverão ser alcançados. Dessa forma, é possível identificar se o tipo de cerveja selecionada é o mais adequado e prever como será a qualidade desse prato e sua possível aceitação sensorial frente aos consumidores. Conhecer cada particularidade dos insumos que serão utilizados no preparo é importante, pois irá contribuir para se obter resultados de alta qualidade e se mostra um grande diferencial para desenvolver harmonizações de excelência sensorial.
As cervejas artesanais vêm sendo cada vez mais utilizadas para a harmonização de preparos gastronômicos e isso se deve, especialmente, pelo fato de elas serem produzidas com ingredientes e técnicas diferenciadas, que proporcionam atributos sensoriais especiais e, consequentemente, uma aplicação mais versátil para o preparo de diferentes tipos de alimentos (PIMENTEL, 2019).
A harmonização de alimentos com cerveja vem se tornando uma prática cada vez mais interessante, especialmente para profissionais que desejam inovar. A combinação de alimentos e bebidas é responsável pelo desenvolvimento de atributos sensoriais diferenciados, que podem contribuir para o reconhecimento de um estabelecimento gastronômico. Nesse contexto e com base nos conhecimentos adquiridos, assinale a alternativa correta.
A cerveja é utilizada exclusivamente para a harmonização de pratos salgados e embutidos.
Incorreta. Pois a cerveja pode ser utilizada para diferentes tipos de pratos e alimentos, e não exclusivamente para salgados e embutidos. A harmonização pode ser feita com saladas, pratos principais e com pratos doces, como diversas sobremesas.
No Brasil, o único tipo de harmonização de cervejas é feito com queijos e carnes bovina.
Incorreta. Pois, assim como em diversos lugares do mundo, no Brasil, a harmonização de alimentos com cervejas vem se destacando em diversos tipos de preparos, seja com queijos, carnes bovinas, suínas, aves, massas, sobremesas etc.
As cervejas industriais são as mais indicadas para a harmonização de alimentos.
Incorreta. Pois tudo irá depender do tipo de alimento e das características sensoriais que se deseja obter. Logo, não é correto afirmar que as cervejas industriais são as mais indicadas, pois muitos preparos sugerem o uso de cervejas artesanais, por apresentam atributos sensoriais mais especiais.
Os ingredientes da cerveja não interferem na harmonização dos preparos gastronômicos.
Incorreta. Pois os ingredientes utilizados na produção da cerveja irão originar atributos sensoriais que irão implicar na qualidade da harmonização dos preparos gastronômicos. Nesse contexto, é importante conhecer cada tipo de cerveja e seus respectivos ingredientes na hora de realizar uma harmonização.
A cor da cerveja pode impactar o resultado final de um prato feito com harmonização.
Correta. Pois a cor representa um atributo sensorial muito importante para a harmonização de alimentos, pois pode impactar diretamente a aparência final do preparo e, consequentemente, influenciar sua aceitação sensorial.
Bebidas destiladas são produtos que apresentam alta aceitação sensorial no Brasil e no mundo. Estão presentes na nossa história há muitos anos e ainda continuam em constante processo de desenvolvimento e inovação, uma vez que as indústrias alimentícias voltadas para esse setor buscam criar novos produtos, de forma a ganhar o mercado e a atender as necessidades do consumidor moderno, que está cada vez mais exigente. Nesse contexto, o setor de bebidas destiladas mostra-se muito versátil e dinâmico, o que faz o mercado se reinventar progressivamente e investir no desenvolvimento de novos produtos voltados para bebidas alcoólicas.
Em conteúdos anteriores, abordamos assuntos sobre as bebidas fermentadas, como o vinho e cerveja, e aqui iremos aprender sobre o mundo das bebidas destiladas. Nesse contexto, para compreender a diferença entre os diferentes tipos de bebidas alcoólicas, é importante conhecer as características envolvidas no processo de produção e, quando nos referimos a bebidas destiladas, estamos nos referindo a bebidas que são feitas pelo processo de destilação, que consiste na separação de líquidos por meio de um aquecimento e que se baseia nas diferenças dos pontos de ebulição de cada produto (VENTURINI FILHO, 2016).
O processo de destilação integra a combinação de duas operações unitárias inversas, conhecidas por vaporização e condensação, e, de acordo com Eleutério (2014, p. 89), “todas as bebidas destiladas são desenvolvidas a partir de um produto alcoólico oriundo de um processo de fermentação de uma matéria-prima base”.
As bebidas destiladas podem ser classificadas de acordo com seus ingredientes-base e suas peculiaridades, sendo conhecidas por: aguardentes vínicas, aguardentes velhas bagaceiras; aguardentes de frutas; aguardentes de cereais e as de vegetais (ELEUTÉRIO, 2014). As aguardentes vínicas representam as bebidas destiladas oriundas do processo de fermentação da uva, ou seja, do vinho, sendo as mais famosas classificadas em cognac e armagnac, ambas produtos de origem francesa e da mais alta qualidade e sofisticação. As aguardentes bagaceiras também são provenientes de processos relacionados à uva, como da fermentação do bagaço, da pele e de hastes da uva.
As aguardentes de cana-de-açúcar são as que mais se destacam no Brasil, especialmente a cachaça, que é produzida pela destilação do mosto fermentado do caldo da cana-de-açúcar. Além da cachaça, integram esse grupo o rum e a aguardente de cana, que apresentam a mesma base, mas se diferenciam pela técnica e pelas condições de preparo, tais como diferença de temperatura, graduação alcoólica e teor de açúcar.
A aguardente de cereais integra as bebidas destiladas mais famosas do mercado consumidor atual, tais como a vodca, o gin e o whisky. Essas bebidas são desenvolvidas a partir de cereais, como cevada, milho, arroz, trigo e centeio, por meio do processo de destilação (VENTURINI FILHO, 2016).
A vodca pode ser feita com milho, arroz, trigo, cevada e centeio e, em geral, apresenta uma graduação alcoólica semelhante a 40° GL; o gin, uma das bebidas mais apreciadas no mundo, é feita com cereais que contêm zimbro e também apresenta uma graduação alcoólica próxima de 40° GL. Já o whisky é produzido por meio da cevada ou do milho e pode envolver no seu preparo um processo de envelhecimento, que contribui significativamente para o desenvolvimento de atributos sensoriais especiais e, dessa forma, origina produtos de alta aceitação e qualidade (ELEUTÉRIO, 2014).
As características sensoriais das bebidas destiladas podem variar de acordo com a forma de preparo, ingredientes, tempo e forma de armazenamento. Dessa forma, é importante conhecer as características básicas de cada variedade, de forma a manter a qualidade da bebida e, em relação a serviços de bebidas, saber a forma correta de servi-la e conservá-la, pensando sempre em evidenciar, da melhor forma possível, os atributos sensoriais de cada tipo de destilado (VENTURINI FILHO, 2016).
Com a valorização e a apreciação dos destilados, desenvolveu-se o serviço de coquetelaria, que apresenta como conceito principal criar uma mistura com uma ou mais variedades de bebidas com o objetivo de criar atributos sensoriais especiais. Os coquetéis podem ser feitos de diferentes formas, e o importante é criar uma harmonização de sabores que pode ser realizada com a mistura de bebidas e, também, com a adição de insumos, tais como frutas e especiarias.
Os coquetéis podem ser classificados e diferenciados de acordo com certas caraterísticas específicas, tais como quantidade de bebida utilizada (dosagem), técnica de preparo, temperatura e grau alcoólico da bebida (ELEUTÉRIO, 2014). Logo, com base nessas informações, os coquetéis são classificados, basicamente, em: long, short, hot e soft drink, sendo essa classificação feita com base na dosagem e na temperatura das bebidas; em montado, mexido ou batido, que irá variar de acordo com a técnica de preparo; e em digestivo, refrescante, aperitivo ou nutritivo, que irá depender do grau alcoólico da bebida.
Os coquetéis podem ser preparados em diferentes tipos de copos e a seleção adequada irá depender do tipo de drink preparado. Os coquetéis long drink são servidos em copos maiores e com formato cilíndrico, já os short drink utilizam copos pequenos, e os hots drinks são servidos em copos especiais produzidos para proteger a mão. Outra característica interessante dos coquetéis é que nem todos precisam necessariamente apresentar teor alcoólico, como é o caso do soft drink que se caracteriza por ser uma bebida leve e sem álcool.
A coquetelaria vem sendo cada vez mais valorizada e, atualmente, está presente em diferentes segmentos gastronômicos, tais como bares e restaurantes e, também, em eventos em geral. Muitos coquetéis ganharam popularidade e hoje estão entre os mais famosos e consumidos do mundo.
No Brasil, por exemplo, existem muitos coquetéis populares e que fazem parte do cotidiano da sociedade, como é o caso da famosa caipirinha, preparada com limão, cachaça, açúcar e gelo; a batida, elaborada com cachaça, vodca ou saquê, associada a frutas, açúcar e/ou leite condensado e gelo; o rabo de galo etc.
Existem uma ampla variedade de coquetéis desenvolvidos mundo afora que são sucesso em diferentes lugares do mundo. O mojito, por exemplo, um coquetel de origem cubana, é preparado com rum, limão, açúcar, água gaseificada e hortelã e apresenta alta aceitação. O mesmo vale para o moscow mule, de origem russa, que é feito com cerveja de gengibre; a margherita, uma bebida mexicana feita com tequila; e o dry martini, feito com gim e vermute seco.
O grande segredo dos coquetéis é que, além de apresentarem uma boa harmonização sensorial, devem apresentar uma boa apresentação. Nesse contexto, o setor investe cada vez mais na criação de drinks com apresentações inovadoras, que instiguem o cliente a querer provar a bebida, mesmo sem nunca ter experimentado antes. A inovação de sabores e formas de apresentação mostra-se um diferencial que vem ganhando o mercado, especialmente em bares e grandes eventos. Além disso, é possível identificar que os coquetéis promovem maior consumo de um tipo de bebida, tais como de destilados como a vodca e o gim, por exemplo. Essas bebidas, quando associadas a outros insumos, tornam-se mais prazerosas, o que, consequentemente, impulsiona seu consumo.
A coquetelaria se mostra um mercado em constante processo de inovação e desenvolvimento, e isso tem contribuído significativamente para o crescimento do mercado de bebidas alcoólicas em geral. Com isso, é importante que o profissional esteja por dentro das novidades do mercado, de forma a surpreender e atender às necessidades dos consumidores, que estão cada vez mais exigentes e interessados por produtos inovadores e de alta qualidade.
A arte de preparar coquetéis se relaciona ao ato de surpreender e fazer o cliente se sentir especial, ou seja, vai muito além de criar harmonizações entre bebidas, por isso se fala tanto em ideias inovadoras, pois serão elas que poderão transformar qualquer negócio do ramo um serviço de sucesso. Nesse contexto, convidamos você a conhecer mais sobre os segredos do considerado melhor bar do mundo, por meio da reportagem que retrata os conceitos e as características do local, por meio do link: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/culinaria/receitas/bebidas/conheca-os-segredos-do-bar-considerado-o-melhor-do-mundo,df158a90ce93c310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html. Acesso em: 12 set. 2020.
Existe uma ampla variedade de bebidas destiladas disponíveis no mercado, o que indica que esse setor é muito dinâmico e que toda sua expansão está totalmente interligada ao desenvolvimento da coquetelaria. Logo, com base nos conhecimentos adquiridos, avalie as alternativas a seguir e assinale a correta.
As bebidas destiladas se diferenciam por apresentarem a etapa de destilação na sua produção.
Correta. Pois todas as bebidas destiladas são produzidas pelo processo conhecido como destilação. Esse processo tem como base o ponto de ebulição de cada produto e envolve basicamente dois processos, o de condensação e o de evaporação.
As bebidas destiladas representam apenas aquelas feitas com aguardentes de cana-de-açúcar.
Incorreta. Pois as bebidas destiladas podem apresentar diferentes bases, e não só as provenientes da cana-de-açúcar. Existem as aguardentes que têm como base a uva e os destilados obtidos a partir de cereais, entre outros.
No Brasil, a cachaça é exclusivamente a bebida destilada que se destaca no país.
Incorreta. Pois, embora a cachaça seja uma bebida destilada de grande destaque no Brasil, há outras que também apresentam alta aceitação e consumo, tais como a vodca, o gim, o whisky, entre outros.
Nas bebidas destiladas, o único atributo que se diferencia é o relacionado à cor da bebida.
Incorreta. Pois, nas bebidas destiladas, muitos atributos podem se diferenciar de uma bebida para outra, para começar a base, que é a técnica de preparo, que, consequentemente, irá gerar atributos distintos, tais como cor, graduação alcoólica, sabor etc.
Bebidas destiladas produzidas a partir da mesma base apresentam o mesmo teor alcoólico.
Incorreta. Pois, embora determinadas bebidas destiladas apresentem a mesma base de produção, elas podem apresentar teores de álcool distintos, que poderão variar de acordo com as propriedades utilizadas no processo, tais como tempo, temperatura, entre outras.
Nome do livro: Pequeno livro de destilados: guia para toda hora
Editora: Verus
Autor: Suzamara Santos
ISBN: 857686018X
Comentário: Este livro foi escrito por uma jornalista que mostra as curiosidades e os conceitos das bebidas destiladas de diferentes locais do mundo. Ele traz muitas características estudadas em nosso livro e irá enriquecer seu conhecimento sobre as bebidas destiladas. Você irá conhecer as características e as diferenças de cada tipo de bebida, assim como abordar conceitos sobre aceitação e preferência em lugares específicos do mundo.
Nome do livro: A mesa do mestre cervejeiro: descobrindo os prazeres das cervejas e das comidas verdadeiras
Editora: Senac São Paulo
Autor: Garret Oliver
ISBN: 8539601745
Comentário: Esse livro aborda muitos conceitos relacionados à produção dos mais variados tipos de cervejas, seja das convencionais ou das artesanais. Sua leitura é um complemento dos assuntos abordados em nossos estudos, tanto sobre cervejas quanto sobre harmonização de diferentes pratos com cerveja. O livro mostra diferentes exemplos de pratos harmonizados, assim como sua forma de preparo, além de expor as diferentes características sensoriais das variedades de bebidas encontradas ao redor do mundo.
Nome do filme: Passageiros
Gênero: Ficção científica
Ano: 2016
Elenco principal: Jennifer Lawrence e Chris Prat.
Comentário: O filme expõe a história de Jim Preston, que está a bordo de uma nave especial e desperta 90 anos antes da hora. Sua única companhia é um bartender robô. No filme, é possível ver traços do mundo das bebidas destiladas e coquetelaria que foram abordadas nesta unidade, especialmente para as atividades relacionadas ao preparo de coquetéis e suas características sensoriais e de serviços.