Prezado aluno(a), nesta unidade, abordaremos informações a respeito das ginástica rítmica e artística. Serão apresentados, conceitos e período histórico (Tópico I). Conhecer os fundamentos e processos pedagógicos dos elementos corporais da ginástica rítmica e artística (Tópico II). Posteriormente, serão apresentadas as formas de disputas Metodologia dos aparelhos da ginástica rítmica e artística (Tópico III)
Bom, assim esperamos um grande proveito deste material, a fim de extrair o máximo de conhecimento possível, ampliando, assim, as informações sobre o tema estudado.
Um abraço.
A ginástica rítmica (GR) foi desenvolvida a partir de um processo de inserção das artes (dança, música e artes cênicas) e da pedagogia na Educação Física (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017). Essa modalidade é muito conhecida pela sua elegância, expressividade marcada, graciosidade, movimentos extensos de flexibilidade e de manejo de aparelhos, sempre acompanhado de músicas (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Para situar o processo histórico da GR com sua implementação e seu desenvolvimento, é necessário que retornemos ao século XIX. Foi nesse período que tivemos a efetivação do Movimento Ginástico Europeu, no qual o universo da ginástica passou por um processo de sistematização, cujo principal objetivo era o de romper seus vínculos com as práticas populares, além de servir como uma forma de disciplinar a população moral e fisicamente (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017). Ainda a respeito desse movimento, Soares (2002) afirma que ele trouxe inúmeras contribuições para que a ginástica viesse a se consolidar como parte da educação dos indivíduos, apoiada nas bases científicas, técnicas e nas condições políticas da época.
De acordo com Miranda e Nakashima (2017, p. 7), apoiada nas ideias de Langlade; Langlade (1970), Ramos (1982) e Soares (2002), o Movimento Ginástico Europeu era composto por quatro principais escolas, sendo elas:
A escola alemã, de caráter essencialmente nacionalista e com objetivos de preparação dos cidadão para a defesa da pátria; a escola nórdica ou sueca, também impregnada de nacionalismo mas com caráter pedagógico e social, destinada a regenerar o povo, extirpando seus vícios; a escola francesa, de caráter moral e patriótico, com preocupação voltada para o desenvolvimento social, por meio da formação do “homem completo e universal”; e a escola inglesa, também chamada de método esportivo inglês, mas ao qual não nos atemos, pois teve como foco os jogos esportivos, com pouca contribuição no que diz respeito ao desenvolvimento da ginástica que conhecemos hoje, mas com grande importância mundial no campo do Esporte.
A partir da configuração apresentada, Miranda e Nakashima (2017) afirmam que as relações da ginástica estabelecidas atualmente devem-se exclusivamente a três escolas: a alemã, a sueca ou nórdica e a francesa.
Já no século XX, após um século de efetivação do Movimento Ginástico Europeu, essas três escolas sofreram algumas transformações e atualização de seus métodos, o que contribuiu para que emergisse os seguintes movimentos: Movimento do Centro (Escola Alemã), Movimento do Norte (Escola Nórdica) e Movimento do Oeste (Escola Francesa) (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017; LANGLADE; LANGLADE, 1970).
O Movimento do Centro, que buscou reformular a escola alemã, era constituído por duas manifestações: a artístico-rítmico-pedagógica e a técnico-pedagógica (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017; PEUKER, 1974). Segundo Oliveira et al. (1988), a manifestação artístico-rítmico-pedagógica, também popularmente conhecida e chamada de tendência musical, foi a grande responsável para a consolidação da ginástica rítmica, ao propiciar a anexação das artes no campo da Educação Física.
De acordo com Peuker (1974), a manifestação desse método artístico recebeu influências de vários estudiosos de diferentes países, que estavam ligados a quatro correntes: a pedagógica, a cênica, a dança e da música. Iniciando pela corrente pedagógica, podemos evidenciar nomes como:
Na corrente da arte cênica, podemos citar:
Na corrente da dança, os referenciais são:
Há ainda nomes importantes como Rudolf Laban (1879-1958), intelectual austro-húngaro que objetivou uma reconfiguração do estudo da coreografia e da linguagem especial do espírito, corpo e alma – que até então limitava-se apenas a uma linguagem corporal –, trazendo uma nova forma de expressão para a ginástica com perspectiva artística (PEUKER, 1974; BARBOSA-RINALDI et al., 2009). E, finalmente, Mary Wigman (1886-1973), professora de dança na Alemanha, criadora de uma forma de dança com movimentos simples e naturais (PEUKER, 1974; BARBOSA-RINALDI et al., 2009).
E por último, na corrente da música, os grandes nomes a serem citados são:
Em relação ao Movimento do Norte, além de reestruturar o movimento sueco ou nórdico, consolidou-se também como uma manifestação científico-técnica-pedagógica. E, por fim, há o Movimento Oeste, que deu origem à escola francesa, assim como o Movimento do Norte, e também adotou o mesmo modelo de manifestação (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017; LANGLADE; LANGLADE, 1970; PEUKER, 1974).
Todos esses movimentos trouxeram contribuições para a evolução e surgimento das diversas práticas gímnicas existentes e que conhecemos no cenário atual (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017). Vale ressaltar, que oo Movimento Centro foi o grande executor para o desenvolvimento desta modalidade, o qual surgiu como uma atividade física voltada para as mulheres (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
O processo de sistematização para que a GR se tornasse uma modalidade reconhecida teve início em 1948, na primeira competição oficial organizada pela União Soviética (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017). Já em 1951, foi criada a Liga Internacional de Ginástica Moderna (LIGIM) por Heinrich Medau, em Viena, na Áustria, com a intenção de expandir a sua prática (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Ainda de acordo com Miranda e Nakashima (2017), a ginástica rítmica, conhecida até essa época como ginástica moderna, estava adquirindo visibilidade por meio de apresentações realizadas em eventos de ginástica, e também fazendo parte de competições de ginástica artística, como ocorreu nos Jogos Olímpicos de Londres e nos Jogos Olímpicos de Helsinki, no ano de 1952, até ser revogada nos Jogos Olímpicos de Melbourne, na Austrália, em 1956.
Alguns desses encontros internacionais continuaram a ser desenvolvidos, até que em 1962, no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, realizado em Praga na República Tcheca, algumas demonstrações foram efetuadas acabaram chamando a atenção da Federação Internacional de Ginástica (FIG), o que oportunizou um reconhecimento independente da modalidade (LANGLADE; LANGLADE, 1970; LLOBET, 1998; MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
A GR, inicialmente denominada de ginástica moderna em 1963, obteve algumas outras nomenclaturas como ginástica rítmica moderna em 1972 e ginástica rítmica desportiva em 1975 (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017). Vale destacar que o primeiro Campeonato Mundial de Ginástica Moderna ocorreu em 1963, na Hungria, no entanto o código de pontuação, ou seja, a legislação que rege pelas regras da modalidade, foi publicada apenas em 1970 pela FIG (BARBOSA-RINALDI et al., 2009); LANGLADE; LANGLADE, 1970; LLOBET, 1998).
A ginástica rítmica foi implementada no Brasil, a partir de cursos ministrados pela professora Margareth Fröelich, nos anos de 1953 e 1954, organizados pelo Departamento de Esportes do Estado de São Paulo, com auxílio da professora Erica Saur da Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017). Os autores também destacam que a maior propagadora da modalidade foi a húngara llona Peuker, por meio de cursos e atividades demonstrativas em diversas cidades. A partir desse enfoque, Publio (1998) evidencia que a então ginástica moderna também passou a ser desenvolvida na área estudantil, o que incentivou a formação de grupos de elite, como o pioneiro Grupo Unido de Ginastas (GUG), e a realização da primeira competição em 1968, promovida pela Federação Internacional Carioca.
A CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) foi criada em 1978, para organizar práticas gímnicas no país, e possibilitou que a GR evoluísse no país, até que no ano de 1984 o Brasil fosse representado pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, nos Estados Unidos, na categoria individual pela ginasta Rosane Favilla Ferreira (SANTOS et al., 2010; MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
A ginástica artística é conhecida por suas capacidades físicas de força, agilidade, movimentos no ar e o envolvimento de vários aparelhos. A ginástica rítmica surgiu em período de conflito entre nações e na necessidade de reerguer um país (PUBLIO, 1998).
A batalha de Jena, foi um dos principais acontecimentos que deu base para o aparecimento da ginástica artística (PUBLIO, 2005). Mediante vários esforços, o confronto entre França e Prússia era inevitável; o rei Frederico Guilherme III enviou um ultimatum a Paris em 26 de setembro de 1806, pedindo a retirada das tropas francesas da Prússia, mas o recado só foi recebido em 7 de outubro por Napoleão, sendo tarde demais. O que era para ser uma vitória da Prússia se tornou em uma derrota vergonhosa por conta da desorganização e do planejamento inadequado (PUBLIO, 1998).
Diante dessa derrota, Johann Friedrerich Ludwig Cristoph Jahn ficou conhecido como pai da ginástica, na tentativa de preparar fisicamente o exército de seu país para expulsar o exército invasor. Jahn acreditava que exercícios como andar, correr, saltar, lançar e se sustentar poderiam ser realizados ao ar livre e ser ofertados a todas as classes (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Jahn inaugurou o primeiro local para a prática da ginástica ao ar livre (Volkspark Hasenheide – Parque do povo). Nesse local, realizava exercícios utilizando galhos e troncos de árvores para suspensão para preparação do corpo. Seu movimento cresceu na busca por reerguer Prússia e prepará-los para luta. Diversos aparelhos foram utilizados no treinamento, como a barra horizontal, a barra paralela para desenvolver força nos membros superiores.
Em 1818, a ginástica foi considerada revolucionária e demagógica, e em outubro desse mesmo ano foi proibida sua prática. Diante dessa situação, diversos instrutores de ginástica foram perseguidos, tendo sido um período de muitas acusações de conspiração. Além disso, o fato de terem proibido a ginástica fez com que ela fosse mais divulgada, com a saída de diversos ginastas alemães pelo mundo. Em 1842, o bloqueio ginástico na Alemanha se encerrou, propagando-se cada vez mais pelo mundo (PUBLIO, 2005; MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Em 1852, Jahn faleceu, e logo foi reconhecido como herói por estruturar a base de treinamentos. Mas somente em 1952 a ginástica olímpica passou a ser valorizada como modalidade esportiva, com regras e aparelhos definidos nos Jogos Olímpicos desse ano (PUBLIO, 2005; MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
No Brasil, a “[...] ginástica artística chegou por meio da colonização alemã no Rio Grande do Sul em 1824, lembrando que no período de 1820-842 ocorreu ‘o Bloqueio Ginástico’ e o Brasil também foi um dos países que recebeu alemães e, consequentemente, a Ginástica” (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017, p. 89).
Em 1951, campeonatos oficiais de ginástica começaram a ser organizados pelo Conselho de Assessores de Ginástica da confederação Brasileira de Desportos (CAG-CBD), e em 1978 o Estatuto Brasileiro de Ginástica é aprovado e recebe orientações sobre a ginástica artística até hoje (PUBLIO, 2005; MIRANDA; NAKASHIMA, 2017; CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA, 2019).
A Confederação Brasileira de Ginástica foi uma conquista de atletas, técnicos, árbitros e dirigentes. Com 40 anos de administração nacional, tem autonomia para a realização de diversas competições.
Em seu site, é possível encontrar a sua história, suas modalidades, seleções, federações, árbitros nacionais, recordistas e calendário de provas, entre outras informações.
Vale a pena visitar a página.
Saiba mais em: <http://www.cbginastica.com.br/historia>. Acesso em: 06 mar. 2019.
A ginástica, nos últimos anos, tem se caracterizado pela execução de elementos precisos, com rigor técnico em busca da perfeição, e isso dá a sensação para os leigos que tudo é muito fácil (ARAÚJO, 2012). E não é bem assim: a rotina de atletas tem se tornado cada vez mais rigorosa, com horas de treino, alimentação, fisioterapia e terapia, entre outros compromissos.
A construção da modalidade esportiva gímnica acontece com a colaboração de diversos países, especialmente os europeus. De acordo com os principais acontecimentos na história da ginástica, marque a alternativa correta.
Movimento Ginástico Europeu era composto por quatro principais escolas: americana, alemã, francesa e inglesa.
Movimento Ginástico Europeu era composto por quatro principais escolas: sueca, alemã, francesa e inglesa.
O Movimento do Centro, que buscou reformular a escola alemã, era constituído por duas manifestações: a artístico-rítmico-pedagógica e a técnico-pedagógica.
Justificativa correta: O Movimento do Centro, que buscou reformular a escola alemã, era constituído por duas manifestações: a artístico-rítmico-pedagógica e a técnico-pedagógica. A manifestação artístico-rítmico-pedagógica, também popularmente conhecida e chamada de tendência musical, foi a grande responsável para a consolidação da Ginástica Rítmica, ao propiciar a anexação das artes no campo da Educação Física.
A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) foi criada em 1998, para organizar práticas gímnicas no país.
A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) foi criada em 1978, para organizar práticas gímnicas no país.
Jean-Jacques Rousseau é conhecido como pai da ginástica.
Johann Friedrerich Ludwig Cristoph Jahn é conhecido como pai da ginástica.
A GR, inicialmente denominada de ginástica moderna em 1963, obteve algumas outras nomenclaturas, como: ginástica rítmica nova, em 1972, e ginástica rítmica desportiva, em 1975.
A GR, inicialmente denominada de ginástica moderna em 1963, obteve algumas outras nomenclaturas, como: ginástica rítmica moderna, em 1972, e ginástica rítmica desportiva, em 1975.
Neste tópico, apresentaremos os fundamentos da ginástica rítmica e a sua importância na execução dos movimentos desta modalidade.
Também serão apresentados os processos pedagógicos dos elementos corporais da ginástica rítmica (formas de equilíbrio, de andar, de correr, giros e saltitos) e como esses movimentos podem ser representados por meio dos fundamentos da ginástica rítmica.
Vamos conhecê-los agora?
Os fundamentos e processos pedagógicos dos elementos corporais da ginástica rítmica são os seguintes:
Formas de equilíbrios: de acordo com Miranda e Nakashima (2017), os equilíbrios são movimentos que fazem parte de séries competitivas da ginástica artística. Contribuem para o desenvolvimento da força, flexibilidade, propriocepção e concentração.
Segundo Miranda e Nakashima, o equilíbrio no passé é o mais simples de se realizar, no qual o aluno:
deverá se manter apoiado sobre um pé e a perna oposta deve se elevar, flexionada, de forma que o joelho fique ao nível do quadril e a ponta do pé ao nível do joelho. É preciso evitar que a sola do pé se apoie na perna de apoio. Em todos as posições de equilíbrio, é importante que os braços, quando não estão segurando nenhum aparelho, estejam em uma posição fixa e definida, por exemplo: estendidos ao lado do corpo ou com as mãos apoiadas na cintura. O equilíbrio passé pode assumir dois posicionamentos diferentes da perna elevada: à frente ou ao lado (2017, p. 18).
A seguir, o exemplo de um passe realizado com equilíbrio no passé:
Há também o equilíbrio no avião, também semelhante ao equilíbrio em arabesque. O que o diferencia é o tronco que se inclina para frente, na mesma proporção da perna elevada.
Vale ressaltar que o joelho da perna de base não fica flexionado, visto que dificulta a permanência na posição estática.
Já o equilíbrio o cossaco, para ser executado, exige muita força e equilíbrio:
A posição inicial deve ser a agachada, com apoio das pontas dos dedos das mãos no solo, ao lado do corpo. Ao estabilizar-se o aluno deve elevar uma das pernas à frente estendida, até que os joelhos fiquem no mesmo nível de altura. O desafio a partir deste momento é tirar as mãos do chão e posicioná-las ao lado do corpo em uma posição estática (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017, p. 19).
Formas de andar: as formas de andar são caracterizadas pelas diversas maneiras existentes para se locomover de um ponto ao outro do espaço de forma rápida. De acordo com Peuker (1973), o andar é a execução de um deslocamento, em que ocorre a transferência do peso do corpo de um pé ao outro, sem que haja um momento de perda total de contato corporal com o solo.
Dentre as formas de andar que podem ser ensinadas nas aulas de educação física, há o andar estendido ou alongado. Segundo Miranda e Nakashima:
Durante este andar, a cada passo, a perna que está atrás avança para frente passando ao lado da perna de apoio, arrastando a sola do pé no solo e se estende à frente na passada no ar, com a ponta do pé estendida. Ao apoiar no chão, o primeiro contato é da ponta do pé e depois do calcanhar. Neste momento acontece a transferência do peso para a perna da frente, enquanto a perna de trás se desloca para frente, também arrastando a sola do pé para dar a passada, até ficar livre e estendida no ar para avançar e dar o próximo passo, e assim por diante. Os braços podem estar apoiados, com as mãos na cintura, estendidos ao lado do corpo ou balanceando livremente de forma estendida e alternada com as passadas (2017, p. 20).
Outra forma clássica de ensinar o andar é o andar ponta-calcanhar, o qual acrescenta uma movimentação no andar ponteado, ou seja, após o momento em que a ponta toca o solo, o pé realiza a posição de flex (dorsiflexão) e de imediato toca o calcanhar no solo, para depois efetuar o passo (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Há também o andar em meia-ponta, no qual os joelhos estão sempre estendidos, porém com os pés mantidos em meia ponta, ou seja, somente os dedos entram em contato com o solo e o calcanhar fica totalmente elevado.
Formas de correr: as corridas são movimentações em que há transferência do peso do corpo de uma perna para outra, no entanto durante cada passada ocorre uma perda momentânea do apoio do corpo com o solo, o que caracteriza uma fase de voo breve (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Dentre as formas de correr e que podem ser trabalhadas com os alunos na escola, estão: a corrida alongada, caracterizada pela a extensão da perna durante a fase breve de voo, como se quisessem dar um pequeno salto. As passadas, dessa forma, são alongadas e alcançam grande distância (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017). Corrida flexionando os joelhos para trás, em que a perna traseira tende a flexionar na intencionalidade de levar o pé em direção às nádegas (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017). E, por fim, a corrida elevando os joelhos à frente, cuja perna da frente deverá ser flexionada à frente do quadril (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Formas de saltitar: segundo Miranda e Nakashima (2017, p. 21), “Os saltitos são pequenos saltos em que a fase de permanência do corpo no ar é curta”. Nessa crescente, Peuker sinaliza (1970, p. 51) que “[...] a primeira fase, a saída do chão, recebe menos impulso; e a chegada, o molejo, também é mais suave”. Dentre as formas básicas de saltitos que oportunizam e auxiliam na preparação dos saltos, está o saltito galope. Para executar esse salto:
Deve-se elevar a perna direita flexionada à frente do corpo e em seguida elevar a esquerda da mesma forma, fazendo a troca de pernas no ar. Para iniciar o aprendizado os braços podem permanecer com as mãos apoiadas na cintura ou estendidos ao lado do corpo (MIRANDA, NAKASHIMA, 2017, p. 17).
Há ainda o primeiro saltito, no qual, diferentemente do galope, apenas uma perna por vez será elevada a frente do corpo flexionada. Quando a perna direita se eleva, a esquerda dará impulso do solo, possibilitando o movimento de saltitar na vertical (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Outra derivação é o saltito Chassé, o qual exige um pouco de coordenação motora dos alunos e é executado da seguinte forma:
Com a movimentação semelhante ao andar cruzado, a perna direita dá um passo à frente e, em um impulso vertical, a perna esquerda une-se à direita no ar. Na retomada do apoio ao solo, o pé esquerdo chega primeiro no chão, e a perna direita já se apoiará à frente e afastada da esquerda, como num passo. Para dar continuidade, a perna esquerda, que ficou atrás, avança com uma passada à frente, reiniciando o chassé. Na iniciação a este movimento, deve-se permitir que os alunos mantenham sempre a mesma perna (por exemplo, a direita) na frente, iniciando as passadas). Conforme aprendam a movimentação das pernas, é possível pedir que comecem a alterná-las. O saltito chassé pode ser realizado lateralmente, ou seja, com o corpo se deslocando de lado (MIRANDA, NAKASHIMA, 2017, p. 21).
Formas de saltar: há o salto tesoura, em que a perna será elevada a frente, e logo na sequência a outra também se eleva, e essa troca de pernas ocorre na fase de voo do salto, realizando-se, assim, um movimento de tesoura (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017). Há também o passo-pulo, salto que exige o afastamento ântero-posterior das pernas. “Dá-se um passo e, em seguida, a perna de trás deve ser lançada para frente o mais alongada possível e a outra perna se eleva para trás, estendida” (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017, p. 23).
E, por último, há o salto vertical com giro, realizado com os dois pés juntos, impulsionando o corpo para cima “O corpo assume uma posição estendida durante o voo vertical, com os braços para cima” (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017, p.23).
Formas de girar: na ginástica, existe a rotação denominada pivot.
Essa rotação é realizada sobre o apoio de um pé em meia-ponta, que serve de ponto de eixo para o giro, enquanto a perna que está livre assume uma posição (por exemplo, a de passé). Os braços devem assumir uma posição que não atrapalhe a execução da rotação (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017, p. 23).
No próximo subtópico, iremos apresentar os fundamentos e processos pedagógicos da ginástica artística, com elementos acrobáticos e não acrobáticos.
Já conhecemos os fundamentos e processos pedagógicos dos elementos corporais da ginástica rítmica. Agora, vamos conhecer os da ginástica artística.
Passos de dança: englobam os saltos e os pivots e os elementos dançantes que geralmente são realizados pelas atletas do feminino sobre a trave ou solo (MIRANDA; NAKASHIMA, 2016).
Pré-acrobáticos: como o próprio nome sugere, antecedem as acrobacias, podendo servir como exemplos as pontes, as rodas, rolamento e rodantes (MIRANDA; NAKASHIMA, 2016).
Movimentos acrobáticos: também são caracterizados com inversão de eixo e apresentam um nível de dificuldade maior que os pré-acrobáticos, por exemplo os mortais, reversões e flic-flac, entre outros (MIRANDA; NAKASHIMA, 2016).
Elementos não acrobáticos: caracterizados pelos exercícios de força e flexibilidade, como as paradas de mãos, pranchas e oitavas (MIRANDA; NAKASHIMA, 2016).
Para se aprofundar mais sobre os fundamentos e processos pedagógicos dos elementos corporais das ginásticas artística e rítmica, acesse os links a seguir e identifique cada um desses movimentos utilizados: <https://www.youtube.com/watch?v=X-yw5e4v3zg>; <https://www.youtube.com/watch?v=e6Zy46ouRkU>; e <https://www.youtube.com/watch?v=Bw2iPQFrOoM>. Acesso em: 6 mar. 2019.
No próximo tópico, conheceremos a metodologia de cada aparelho utilizado nas ginásticas rítmica e artística. Vamos lá?
A ginástica rítmica e a artística possuem diversos fundamentos e processos pedagógicos que envolvem os elementos corporais. De acordo com o tópico em questão, assinale a alternativa correta:
Dentre as formas de correr, a corrida alongada é caracterizada pela flexão da perna durante a fase longa de voo, como se o atleta fosse realizar um grande salto. As passadas, dessa forma, são alongadas e alcançam grande distância.
Justificativa: A fase de voo da corrida alongada é curta e as pernas se mantêm estendidas como se fossem executar um pequeno salto.
O equilíbrio no passé deverá se manter apoiado sobre um pé e a perna oposta deve se elevar, flexionada, de forma que o joelho fique ao nível do quadril e a ponta do pé ao nível do joelho.
Justificativa correta: O equilíbrio do passé é a forma mais simples de equilíbrio, mantendo-se um pé apoiado, enquanto a perna se eleva.
O equilíbrio cossaco, para ser executado, exige muita força e equilíbrio, em que a posição inicial deve ser a deitada, com apoio das pontas dos dedos das mãos no solo acima do corpo.
Justificativa: O cossaco exige equilíbrio e força, iniciando-se na posição agachada e o apoio dos dedos no solo acontece ao lado do corpo.
Há ainda o primeiro saltito, no qual, diferentemente do galope, as duas pernas são elevadas flexionadas à frente do corpo. Quando a perna direita se eleva, a esquerda dará impulso do solo, possibilitando o movimento de saltitar na horinzontal.
Justificativa: No primeiro saltito, só uma das pernas é elevada, flexionada à frente do corpo. Ao final o corpo saltita na vertical.
Os elementos não acrobáticos possuem uma inversão de eixo e apresentam um nível grande de dificuldades, por exemplo os mortais, reversões e flic-flac, entre outras.
Justificativa: Elementos não acrobáticos são caracterizados por exercícios de força e flexibilidade, como as paradas de mãos, pranchas e oitavas.
Neste tópico, abordaremos a metodologia dos aparelhos da ginástica rítmica e artística de acordo com a federação internacional de ginástica.
A ginástica rítmica segue as determinações do Código de Pontuação da Federação Internacional de Ginástica, o qual passa por algumas modificações no período de quatro em quatro anos, dependendo do ciclo olímpico (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017). As determinações desse código presumem que a ginasta demonstre aos árbitros e ao público uma série (composição coreográfica) na qual será apresentada uma sequência de movimentos corporais, com graus de dificuldades diferentes, o que determina a pontuação final. (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Oficialmente, a GR contém cinco aparelhos: o arco, a bola, a fita, as maças e a corda (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017). Vale ressaltar que em competições internacionais são utilizados apenas quatro desses aparelhos: as maças, fita, o arco e a bola, pois a corda se tornou elemento obrigatório apenas nas categorias de base (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Os aparelhos da GR possibilitam ao atleta realizar uma multiplicidade de movimentos, em conformidade com suas formas e especificidades, subdivididos da seguinte forma: lançamentos, recuperações, balanceios, circunduções e movimentos em oito (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Esse aparelho possui grande familiaridade com o universo infantil, uma vez que pode ser comumente chamado e/ou conhecido como bambolê. Tal objeto, por fazer parte roteiro das brincadeiras das crianças, remete à ludicidade e, por conseguinte, possibilita a exploração de diversos movimentos (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
O arco possui formato arredondado e tamanhos variados, pois se adéqua à altura do praticante em questão (BARBOSA-RINALDI et al., 2009). Seu diâmetro oficialmente deve possuir entre 80 e 90cm, no entanto para crianças pode ser de 60 a 75 cm (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Antigamente, o arco era feito de madeira, e hoje o material mais utilizado é o plástico de PVC. com resistência que não viabiliza sua possível deformação, durante a execução do movimento (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Lançamentos, recuperações, balanceamentos, circunduções, movimentos em oito, rotações, passagens por dentro e por cima e rolamentos.
Na ginástica rítmica, a bola utilizada pode ser de borracha e seu diâmetro pode conter algumas variações de acordo com a idade dos alunos. Nesse sentido, Barbosa-Rinaldi et al. (2009) evidenciam que oficialmente seu diâmetro deve possuir entre 18 e 20 cm e com peso de 400 gramas, porém para as crianças o ideal é de 14 a 16 cm, sendo, portanto, mais leve.
Vale destacar que a bola deve ser segurada apenas sustentando-a sobre a mão, sem que haja pressão com os dedos ou contra o punho.
Lançamentos, recuperações, balanceamentos, circunduções, movimentos em oito, rotações, quicadas e rolamentos.
A fita é o aparelho em que as pessoas tendem a fazer maiores relações com a ginástica rítmica, devido à sua movimentação marcante e vistosa, produzindo diferentes desenhos no ar (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
A fita é dividida em duas partes: o estilete, por onde se segura, e a fita de cetim. O estilete pode ser confeccionado de fibra de madeira ou de vidro, tendo 1 cm de diâmetro e 50 a 60 cm de comprimento. A fita oficialmente possui 6 m de extensão, mas, para iniciantes e crianças, é aconselhado realizar um processo de adaptação em que se opta por usar tamanhos menores que variam de 2 a 5 m, facilitando-se o manuseio (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Lançamentos, recuperações, balanceamentos, circunduções, movimentos em oito, passagens por dentro do desenho da fita, escapadas (échappes), espirais e serpentinas.
Único aparelho que é utilizado em pares na GR. São dois bastões com um formato específico cujas medidas variam entre 40 a 50 cm e pesam aproximadamente 150 g cada um (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
A forma correta de segurar a massa é pela bolinha, que fica na sua extremidade e recebe o nome de “cabeça”. A extremidade mais larga é o “corpo” (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Lançamentos, recuperações, balanceamentos, circunduções, movimentos em oito, rotações no corpo e no solo, molinetes, rolamento no corpo e no solo, pequenos lançamentos e batidas.
A corda deve ser leve e flexível, geralmente feita de prolipepileno ou nylon, mas para efeito de aprendizagem pode ser utilizado o cânhamo. O diâmetro deve ser uniforme, não havendo empunhadura nas pontas (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
O ideal é que o tamanho da corda seja adequado ao tamanho do aluno. É dado um nó em cada extremidade da corda, local onde deverá ser segurado para a realização do manuseio na maior parte dos movimentos a serem executados (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Lançamentos, recuperações, balanceamentos, circunduções, movimentos em oito, rotações, passagem por dentro, escapadas, espirais, batidas no solo e enrolamentos.
A ginástica artística feminina é composta por provas de trave de equilíbrio, mesa de salto, barras paralelas assimétricas e solo com acompanhamento musical. Já os aparelhos usados na ginástica artística masculina são: cavalo com alças, argolas, salto sobre a mesa, solo, barra fixa e barra paralelas. Em cada um desses aparelhos, o atleta realiza uma série que será avaliada por uma banca de arbitragem que avalia a execução e as dificuldades (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
O solo da ginástica artística é um dos aparelhos mais clássicos e conhecidos (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
O solo mede 12x12 m, espaço no qual o atleta realiza movimentos de saltos, rotações, deslocamentos, aterrissagens acompanhado por uma música de 70 a 90 segundos para a execução da série feminina; a série masculina não tem acompanhamento musical e a série tem duração de 50 a 70 segundos (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
A trave de equilíbrio, como o nome já diz, exige bastante equilíbrio do ginasta, sendo uma prova feminina, e tem como medidas 5 m de comprimento e 10 cm de largura, ficando a uma distância de 1,20 m do solo.
A prova na trave da ginástica artística deverá ter duração de 70 a 90 segundo (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Nesse aparelho, os movimentos são realizados por meio de balanços, rotações, suspensões, deslocamentos e aterrissagens na saída do aparelho (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
A ginasta deve executar movimentos utilizando as duas barras que têm como largura 2,40m e a distância entre uma barra e outra é de 1 m (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Competição masculina em que a área de disputa é formada por uma barra tubular fixada a dois suportes que ficam a 2,8 m de altura do solo. A barra mede 2,4 m e tem diâmetro de 2,8 cm. A apresentação do atleta inicia com sua entrada no aparelho, que pode ser por meio de uma impulsão ou com a ajuda de seu técnico.
Cheia de impulsos contínuos e rápidos, voos, giros, utilizando diversas empunhaduras nas largadas e retomadas da barra, a apresentação da barra fixa deverá conter elementos executados longe e próximos dela, tentando manter os braços sempre estendidos. A pontuação será dada de acordo com a execução dos oito itens de maior pontuação, sendo as conexões bonificadas pelos árbitros.
As barras paralelas são uma prova apenas masculina, em que o seu aparelho é formado por duas barras iguais de 3,5 m de comprimento. Montadas paralelas uma com a outra separadas por uma distância de 42 a 52 cm e com 2 m de altura.
São duas barras de madeira que têm como material a madeira ou fibra. Com dimensões de 3,5 m de comprimento, a distância entre as barras é de 42 a 52 cm, e as barras ficam a 1,9 m do solo (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
Os movimentos realizados nesse aparelho têm alto grau de dificuldade. Nessa prova apenas masculina, o atleta deverá executar uma série aliando força e equilíbrio de seus membros superiores.
As argolas são de formato de anéis feitos com fibras de vidro ou madeira, com 18 cm de diâmetro.
Formado por um corpo no formato de prisma mais estreito na parte inferior e montado horizontalmente sobre uma base, com duas alças sobrepostas ao corpo.
Prova masculina, o cavalo tem suas alças de madeira que ficam afastadas por uma distância de 40 a 45 cm. O aparelho é revestido de couro e tem 1,60 m de comprimento e de 35 a 37 cm de largura (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017).
O salto sobre a mesa masculino é semelhante ao feminino, com corrida de aproximação e utilização do trampolim para a entrada na mesa (podendo ser realizada de frente ou de costas usando as mãos para o salto). No entanto, a altura da mesa de salto masculina será de 1,30 m e a feminina 1,20 m (MIRANDA; NAKASHIMA, 2017). Os padrões de movimentos nesse aparelho são aterrissagens, rotações, saltos e deslocamentos.
As provas da ginástica artística são individuais realizadas em diferentes aparelhos (apresentados acima), e seus movimentos devem sempre apresentar capacidades físicas, como flexibilidade, força, agilidade, equilíbrio, total controle do corpo e muita elegância.
Para saber mais sobre as características e regras da Ginástica Artística, acesse os links a seguir que indicam todos esses elementos:
https://www.youtube.com/watch?v=2uST-wPAZYI
As artes marciais podem ser subdivididas em lutas orientais e ocidentais. Dentre elas, podemos apontar algumas como principais. Leia atentamente as afirmações sobre as lutas ocidentais e aponte apenas a alternativa correta.
O início da luta acontece quando o capoeirista cruza os punhos. Logo após, um cumprimento deve sempre acontecer em sinal de respeito e agradecimento ao companheiro de luta, podendo ser um aperto de mão ou abraço.
Justificativa: a sinalização de cruzar os punhos acontece quando um a luta está encerrada.
Vindos da África, os escravos se reuniam em grupos para dançar, realizar suas crenças religiosas, costumes e cultura de seu país. A capoeira se originou de diversas culturas africanas em terras brasileiras, onde os escravos encontraram uma maneira de unificar os movimentos corporais com a dança e criar uma forma de luta resistente contra a escravidão, em busca da libertação.
Justificativa: a capoeira teve sua origem no Brasil pelos escravos, trazidos da África para trabalhar. Por isso, a capoeira possui, em sua formação, as crenças e culturas africanas. Essa criação aconteceu como forma de resistência contra a escravidão.
Nas lutas profissionais de boxe, ao final de cada round o árbitro declara o ganhador. Nas olímpiadas, são realizados 5 rounds de 5 minutos cada, com intervalo de 1 minuto entre os rounds. Caso a luta vá até o final, os atletas terão lutado por 25 minutos.
Justificativa: Nas Olimpíadas, o número de rounds realizados são 3 de 3 minutos. Essa situação ocorre quando, no decorrer da luta, nenhum dos lutadores conquistou o nocaute.
Os principais golpes do boxe são: socos (jab, direto, cruzado – cross, gancho e uppercut e chutes (altos e linha média do corpo).
Justificativa: os principais golpes do boxe são: jab, golpe frontal (reto) com o punho que está à frente, na guarda; direto, golpe frontal (reto) rápido com o punho que está atrás, na guarda; cruzado (cross), golpe na lateral da cabeça e a finalização do movimento é com o braço flexionado; gancho (hook), golpe em movimento curvo do punho, atinge a lateral da cabeça ou abdômen, aplicado mais próximo do que o cruzado e uppercut, golpe de baixo para cima, visando atingir o queixo. Não existem golpes de chute, no boxe.
As categorias das lutas do boxe são definidas por meio do sistema de faixas com cores distintas.
Justificativa: as categorias do boxe são definidas por meio do peso. A pesagem acontece sempre um dia antes da luta e, se o atleta não atingir o peso exigido na categoria inscrita, não participará da competição.
Nome do livro: Compreendendo a ginástica artística
Editora: Phorte
Autor: Myrian Nunomura e Vilma Leni Nista-Piccolo
O livro foca nas experiências da modalidade por praticantes, professores e árbitros na ginástica artística. Vale a pena a leitura dessa trajetória, que nos faz compreender um pouco mais sobre a ginástica.
Nome do filme: Segunda chance
Gênero: Família
Ano: 2011
Elenco principal: Emily Morris, Nina Pearce, Adam Tuominen
Uma nova treinadora ajuda Maddy e suas companheiras a tentar derrotar as adversárias e conquistar um lugar na seleção.