Unidade II

Distribuição das Espécies

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Introdução

Prezado(a) aluno(a), nesta unidade, estudaremos as questões ecológicas  mediante o meio geográfico, fazendo uma relação com essas importantes áreas do ensino. Hoje, temos vários recursos para olharmos grandes áreas ou locais, como a fotografia.

Nesta unidade, o material contemplará a Distribuição das Espécies, que será dividida em quatro etapas, tratando em cada uma delas de assuntos que envolvem distribuição das espécies. Você também encontrará tópicos específicos para orientações, como: biogeografia global e regional; biogeografia de ilhas; gradientes da riqueza em espécies e a taxa de extinção e seus principais focos.

Espero que compreenda a importância da biodiversidade para a manutenção dos ecossistemas.

FIQUE POR DENTRO

A biogeografia é uma ciência que estuda o padrão de distribuição de organismos na Terra, bem como as variações nesse padrão que ocorreram no passado e ainda ocorrem no presente. Os biogeógrafos tentam compreender o porquê de determinada espécie viver ali. Sendo assim, ela é uma ciência baseada mais na observação, analisando padrões e fazendo comparações. Outro fato interessante sobre a biogeografia é que cada trabalho requer uma grande busca bibliográfica, pois se faz necessário analisar coletas e espécies identificadas anteriormente.

REFLITA

Wallace chegou à mesma conclusão que Darwin publicou em A Origem das Espécies: biogeografia era apenas um registro da hereditariedade. Enquanto as espécies colonizavam novos habitats e suas velhas fronteiras eram divididas por montanhas e outras barreiras naturais, eles foram se conformando na distribuição em que se encontram atualmente.

FIQUE POR DENTRO

MacArthur e Wilson (1963, 1967) desenvolveram a teoria, que por algum tempo (entre 1970 e 1980) foi um paradigma no projeto das unidades de conservação. A teoria é composta, basicamente, de duas diretrizes principais: 1- A probabilidade de uma espécie chegar a uma determinada ilha é inversamente proporcional à distância entre a ilha e a fonte (continente ou mancha-fonte) e diretamente proporcional ao tamanho da ilha; 2 - A probabilidade de extinção da espécie na ilha é função do tamanho da ilha.

REFLITA

Muitas das observações que levaram Charles Darwin a elaborar sua teoria evolucionista ocorreram durante a viagem ao redor do mundo como naturalista do navio inglês H. S. S. Beagle. Durante os cinco anos da viagem, iniciada em 1831, Darwin visitou diversos locais da América do Sul (inclusive o Brasil) e da Austrália, além de vários arquipélagos tropicais.

FIQUE POR DENTRO

O número de espécies em um bioma, um continente ou zona climática é exemplo de diversidade regional, que é determinada por fatores regionais como geologia, clima, migração ou extinção. Por outro lado, a diversidade local refere-se ao número de espécies dentro de, por exemplo, um recife de coral, uma floresta ou o trecho de um rio.

REFLITA

Estudos sobre os efeitos da fragmentação florestal sobre a estrutura genética das espécies são importantes para o planejamento e o gerenciamento de estratégias de conservação. A fragmentação de habitats é uma das mais importantes e difundidas consequências da atual dinâmica de uso da terra pelo homem. A taxa com que o homem está alterando as paisagens naturais é muitas vezes maior do que a da dinâmica de perturbação natural dos ecossistemas.

FIQUE POR DENTRO

Biogeografia é a ciência que estuda a distribuição geográfica dos seres vivos no espaço por meio do tempo, com o objetivo de entender os padrões de organização espacial dos organismos e os processos que resultaram em tais padrões. No presente trabalho, são apresentados os principais fatos históricos e conceitos relacionados à trajetória histórica da Biogeografia, para que se compreenda que tal disciplina não surgiu de sobressalto, mas passou por um processo muito longo de construção que se deu por meio do acúmulo de contribuições de diversos pesquisadores ao longo dos últimos séculos.

REFLITA

O Brasil possui atualmente 627 espécies ameaçadas de extinção, de acordo com pesquisa do Ministério do Meio Ambiente realizada em 2008. O levantamento anterior, feito em 1989, mostrava uma lista de 218 animais, mas não incluía peixes e outras espécies aquáticas. Todas estão descritas no Livro Vermelho, publicado pelo Ministério. Mesmo se separarmos as espécies na pior categoria - "criticamente ameaçadas" -, a quantidade ainda é enorme, compreendendo mamíferos, répteis, anfíbios, aves, peixes e invertebrados.

Aula Concluída

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