A captação de recursos é uma etapa fundamental no planejamento do evento. Você deve estar se perguntando: por que ela é tão relevante? Neste momento, devemos lembrar que os eventos não acontecem sem que haja recursos, principalmente financeiros, para a sua realização. Muitos eventos são considerados interessantes e até mesmo necessários, porém, sem financiamento, a probabilidade de todo o planejamento não sair do papel é muito grande. Desse modo, discutir a importância da captação de recursos é fundamental para a construção de eventos cada vez mais fortalecidos no cenário atual. Portanto, a Unidade II tem como objetivo apresentar a relevância da captação de recursos para a realização de eventos, bem como destacar como essa requisição deve ser feita e a legislação que a rege no âmbito dos eventos esportivos e recreativos. Vamos lá?
A organização de um evento engloba desde a captação até a execução. Ou seja, quando o Brasil pleiteou a realização da Copa do Mundo, houve uma campanha que buscou apresentar as razões para a escolha do país como sede do evento, bem como destacar de que maneira os participantes (times) e os espectadores (torcedores e curiosos acerca do evento) seriam recebidos, mediante a apresentação do planejamento da infraestrutura a ser desenvolvida nas cidades-sede.
Você sabe como são escolhidos os países-sede da Copa do Mundo? O site Nova Escola apresenta as principais ações que levam à escolha da sede do campeonato esportivo mais conhecido no mundo. Vamos saber mais? Fique por dentro do assunto acessando o link disponível em: https://bit.ly/3dHXdXA.
Acesso em: 20 nov. 2020.
A partir do exemplo da Copa do Mundo, devemos refletir: qual é o próximo passo após captarmos o evento dos sonhos? Neste momento, o planejamento deve estar todo desenhado e pronto para ser colocado em prática, não é mesmo? Mas o que é mais importante para que o evento saia do papel e se torne realidade? Você consegue responder a essa questão? Aqui, estamos falando da captação de recursos e da importância dela para que o evento saia do papel. Então, vamos conhecer um pouco mais sobre o assunto e entender as razões que tornam a captação de recursos fundamental na execução do evento!
A captação de recursos para eventos engloba desde o suporte financeiro (o mais conhecido e importante para a execução do evento) até questões relacionadas a pessoal (recursos humanos) e recursos materiais. Neste contexto, abordaremos com mais profundidade os aspectos relacionados à captação de recursos financeiros.
O patrocinador pode ser a própria organização que promove o evento — há casos em que o cliente e o patrocinador são um só stakeholder. Porém, se esta não for a realidade do evento, será necessário buscar patrocínios e apoiadores em diferentes esferas (MARTINS, 2018). Logo, para que se possa identificar e selecionar os patrocinadores e apoiadores, o promotor do evento (ou seja, aquele que promoverá a execução) deve pesquisar, muitas vezes exaustivamente, os mais prováveis, a fim de compreender quem faz parte do universo de possíveis “auxiliares” na execução e prática do evento.
De acordo com Allen et al. (2008), patrocínio pode ser definido como a compra, em dinheiro ou em brindes, dos direitos exploráveis e dos benefícios de marketing (tangíveis e intangíveis) que surgem do envolvimento no evento. De modo complementar, Giacaglia (2007, p. 66) pondera que o patrocínio “é uma transferência de recursos financeiros de um patrocinador para um promotor com finalidade exclusiva de promoção, publicidade ou retorno institucional”.
E a principal questão que ronda a busca por patrocínios é: como encontrá-los? O quadro a seguir apresenta um resumo do que é relevante no momento de buscar patrocinador para um evento.
Quadro 2.1 - Ações relevantes na busca do patrocínio
Fonte: Adaptado de Allen et al. (2008).
Além de ser atrativo, o projeto deve ser relevante para o público-alvo e poder agregar valor à empresa patrocinadora, pois é a partir dessas análises que esta passa a se comprometer com o evento e com o que está sendo proposto no projeto de patrocínio. Lembre-se: todos querem ser beneficiados com a execução de um evento, e as empresas patrocinadoras não são diferentes.
Quer saber mais sobre como conseguir um bom patrocínio para o seu evento? O artigo publicado no site E-inscrição destaca elementos essenciais para que você consiga desenvolver um projeto de captação de recursos completo, focando, principalmente, as questões de patrocínio. Fique por dentro acessando o link disponível em: https://bit.ly/3dGDEio.
Acesso em: 20 nov. 2020.
Além do patrocínio, os eventos recreativos e esportivos podem ainda conseguir recursos por meio de outras fontes. De acordo com Martins (2018), diferentes formas de captação de recursos devem ser levadas em consideração; então, vamos aprendê-las?
Na Administração Pública, há projetos voltados a determinadas ações da sociedade; logo, a inserção de eventos esportivos e recreativos é relevante para a construção de um ambiente social mais agregador e voltado ao bem-estar da população. Nesse sentido, há uma preocupação em desenvolver parcerias entre promotores de eventos e entidades públicas para a execução de atividades voltadas ao entretenimento, com destaque aos eventos esportivos e recreativos. De acordo com Martins (2018), os recursos públicos destinados a tais eventos devem estar garantidos pelas leis orçamentárias próprias da Administração Pública.
Tais recursos, portanto, podem ser angariados a partir de convênios, por meio dos quais o parceiro se submete aos mecanismos formais de funcionamento, regulamentação e controle dos governos; contratos, com os quais são realizadas licitações, que impõem todas as regras oriundas da Lei n. 8.666 (BRASIL, 1993), entre contratante e contratado; e incentivo fiscal, que são benefícios tributários concedidos pelos governos, com o propósito de desenvolver determinadas políticas econômicas de fomento e incremento à determinada área.
Neste ponto, encontramos a junção de esforços e recursos de duas ou mais empresas que atuam em conjunto no mercado na promoção ou organização de determinado evento, tendo como objetivo a convergência entre os interesses e os resultados esperados com o evento (GIACAGLIA, 2007).
Os apoios podem ser em forma de cessão de produtos e serviços ou até mesmo mediante aval institucional. Giacaglia (2007) destaca que apoio, no âmbito dos eventos, caracteriza-se como a disponibilização de recursos próprios (materiais ou humanos) e não financeiros de determinada empresa para investimento no evento. Assim, o apoio pode englobar: a divulgação; a promoção; a administração de venda; o transporte; o pacote de viagens; a infraestrutura; e a produção.
Faz referência, essencialmente, à comercialização de camisetas, bonés, pins e outras peças promocionais que, de certa maneira, estejam de acordo com o público-alvo do evento. A comercialização de tais produtos pode ocorrer tanto em lojas virtuais (pré-evento) quanto em lojas físicas, no local do evento ou em outros locais onde a empresa deseje comercializar tais produtos e que estejam relacionados com o evento.
Tal atividade engloba a comercialização de cotas de veiculação nos mais diversos canais de comunicação. Logo, este tipo de comercialização demanda um maior conhecimento sobre a dinâmica, os mecanismos comerciais e as especificidades de cada meio.
É uma forma de credibilizar um evento por meio de uma recomendação, com a finalidade de conferir “gabarito” ao evento; ou seja, pode ser visto como um selo de qualidade. Logo, não é uma transação comercial, e sim um apoio por parte de determinada entidade ao evento, por exemplo.
No contexto dos eventos, deve ser considerada uma forma de apoio que engloba a troca de serviços e produtos pela divulgação do evento, por exemplo. Em tal contexto, a referida troca tem um valor financeiro, porém não há um envolvimento direto de dinheiro em espécie.
Os eventos, quando buscam patrocinadores e apoiadores na esfera pública, precisam entregar algo positivo à comunidade, ou seja, precisam inserir de algum modo aqueles que estão no destino em que o evento será realizado. Como exemplos, temos: a empregabilidade das pessoas da comunidade para a realização do evento; a inserção de jovens de baixa renda em alguma atividade de execução; e outras ações que transformem as localidades a partir da realização daquele evento. Assim, reflita a respeito dessas “trocas” entre poder público e promotores de eventos. Você as considera justas? Elas são suficientes?
Para que a captação de recursos, principalmente financeiros, ocorra de maneira benéfica tanto para o organizador quanto para o patrocinador, é necessário um orçamento detalhado, contendo os principais custos e, até mesmo, retornos que o apoiador ou patrocinador terá ao juntar-se a você para produzir o evento proposto. Para Martin (2003), vender eventos ou captar recursos é o processo de empregar as ferramentas de marketing para atingir as metas organizacionais propostas, principalmente por meio da criação de valor e do estreitamento da relação entre promotor e patrocinador (incluem-se também os apoiadores do evento).
Zan (2019) aponta algumas questões que devem ser consideradas ao abordarmos a busca por patrocinadores para nosso evento — neste caso, sob a perspectiva esportiva. Primeiramente, o planejamento é fundamental e deve conter desde o público-alvo até as ajudas de custo e cotas de patrocínio disponíveis. Mas há outros aspectos importantes, descritos a seguir.
Ao buscar inserir essas ações na busca de recursos para o seu evento, você consegue ser mais assertivo e ganha mais credibilidade perante seus possíveis patrocinadores. Afinal de contas, você quer conquistar patrocinadores que estejam de acordo com o seu evento, e a temática que ele representa é essencial para o sucesso.
Zan (2019), por sua vez, destaca formas de captar recursos financeiros para os eventos que vão além do patrocínio. Vamos conhecê-las?
Ao avaliarmos essa questão, devemos lembrar que todo evento tem um custo que, muitas vezes, o promotor não pode arcar sozinho. Neste sentido, buscar patrocínio e apoio tanto em instituições privadas quanto públicas torna-se uma necessidade para que o evento possa sair do papel. Portanto, compreender a importância da captação de recursos para os eventos nos deixa mais atentos às possibilidades, bem como nos fornece subsídios para nos tornarmos mais ativos na busca por patrocinadores que estejam alinhados com o público-alvo e a proposta do evento.
Por último, deixo um material que apresenta pontos relevantes para a captação de patrocínios para eventos. Basta fazer um cadastro simples e gratuito, que você receberá o e-book no seu e-mail; assim, poderá compreender de maneira mais abrangente as ações envolvidas na captação de recursos para eventos. Fique por dentro do assunto acessando o link disponível em: https://bit.ly/2T9eEaa.
Acesso em: 20 nov. 2020.
Após descrevermos e debatermos acerca da importância da captação de recursos para os eventos, vamos nos aprofundar na legislação e nas políticas públicas que regem essa captação. Desafio vocês a começarem a pensar nessa questão! Vamos lá?
Muitas empresas utilizam-se de eventos para conseguir notoriedade frente ao seu público-alvo. Podemos citar como exemplo a Natura, que, durante o Rock in Rio de 2019, criou ambientes para que o público pudesse retocar a maquiagem, bem como desenvolveu uma forte parceria com a empresa Heineken, com o intuito de reciclar os copos que foram utilizados durante o festival em suas embalagens. Assinale a alternativa que apresenta a ação existente entre promotor e patrocinador destacada na afirmação anterior.
Retorno da imagem.
Correta. Ao patrocinar ou apoiar um evento, as empresas buscam, essencialmente, um retorno, e muitas vezes isso acontece a partir de ações, como: inclusão de logotipo, citação de investidores e entrega de materiais dos patrocinadores do evento.
Doações.
Incorreta. As doações fazem referência à captação de valores tanto em dinheiro quanto em materiais para o auxílio da organização do evento.
Contato com os investidores.
Incorreta. Estabelecer um relacionamento forte com o investidor do evento é necessário, e muitas vezes crucial, para que haja um retorno benéfico para ambas as partes. Assim, recomenda-se ir além do e-mail e fazer reuniões presenciais.
Prestação de contas.
Incorreta. Mostrar ao patrocinador como o dinheiro foi gasto é essencial para a construção de um vínculo positivo entre promotor e apoiador.
Contato depois da apresentação.
Incorreta. Após a apresentação dos benefícios do patrocinador ao apoiar o evento, faz-se necessário formalizar a parceria e demonstrar o entusiasmo com a chegada dele para a realização do evento.
O setor de eventos mobiliza um conjunto de produtos e fornecedores específicos para que a realização do evento seja benéfica tanto para o promotor quanto para os patrocinadores e a cidade-sede, por exemplo. Em muitos casos, nos eventos esportivos e recreativos (colocando aqui a Copa do Mundo e as Olimpíadas, como exemplo), há uma ultrapassagem da esfera local, ou seja, o evento não impacta apenas o local onde está sendo realizado, mas também outros destinos que possam fornecer subsídios para sua cadeia produtiva (GAYER, 2017).
Leite, Moura e Nóbrega (2019) destacam que, no contexto da atividade turística, os eventos vêm ganhando cada vez mais destaque no Brasil, pois agregam diversos benefícios aos destinos que os inserem no seu portfólio, bem como auxiliam na divulgação e no desenvolvimento de atividades além dos segmentos consolidados no destino. Nessa conjuntura, a elaboração de políticas públicas é essencial para a construção de uma atividade cada vez mais consciente do seu valor e das suas obrigações na construção de um destino turístico diferenciado e relevante. Então, pergunto a você: o que é política pública?
Políticas públicas são ações pontuais adotadas pelo Estado visando ao bem coletivo. Ou seja, são atos empregados pelas três esferas governamentais: federal, estadual e municipal. Há ainda políticas desenvolvidas por instituições públicas estatais, que podem ou não ter participação da sociedade, para resguardar os direitos sociais e coletivos previstos na legislação (NAVROSKI; GALVÃO, 2012).
Você deve estar se perguntando, neste ponto, por que devemos sobre políticas públicas no contexto da captação de recursos para eventos esportivos e recreativos.
Primeiramente, as políticas públicas têm como papel fundamental oportunizar a melhoria da qualidade de vida da população mediante a implementação de medidas que garantam o bem-estar comum (desde a redistribuição de renda até o atendimento médico, assim como outras ações destinadas à população e à sua qualidade de vida). Para além disso, as políticas públicas pautam as leis de incentivo para a realização de eventos esportivos e recreativos; ou seja, é a partir desses incentivos que os organizadores e promotores podem colocar em prática suas ideias e tirar os eventos do papel.
Quando falamos em patrocínio e apoio, devemos considerar algumas questões: é necessário que você consiga alguma quantia em dinheiro para viabilizar seu evento? O patrocínio é a melhor saída para que o evento seja realizado? Se suas respostas forem afirmativas, você deve utilizar-se da Lei de Incentivo ao Esporte ao seu favor.
O principal segredo é correr atrás e se utilizar das Leis Municipais, Estaduais e Federais de Incentivo ao Esporte para, assim, conseguir tornar seus eventos realidade. As referidas leis permitem que empresas privadas e até mesmo pessoas físicas financiem projetos esportivos elaborados pela sociedade civil, em troca, por exemplo, de abatimento fiscal em tributos, como ISS, IPTU, ICMS, imposto de renda, entre outros.
Entretanto, quando há incentivos nesse quesito, o organizador não pode, por exemplo, cobrar por seus eventos. Para compreender melhor esses aspectos, é preciso conhecer a Lei de Incentivo ao Esporte e os impactos dela na captação de recursos para eventos.
A Lei de Incentivo ao Esporte foi promulgada em 29 de dezembro de 2006 e, essencialmente, permite que pessoas jurídicas e físicas deduzam do seu imposto de renda devido, a título de patrocínio ou doação (assuntos abordados anteriormente nesta Unidade), o apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte (MARTINS, 2018).
A Secretaria Especial do Esporte, parte integrante do Ministério da Cidadania, é o órgão que fomenta o esporte em nosso país, e é por intermédio dele que podemos conseguir patrocínios para os eventos esportivos e recreativos que nos interessam tirar do papel. Nesse sentido, saiba mais sobre a Lei de Incentivo ao Esporte, acessando o Ministério do Esporte, e descubra como buscar incentivos nesse âmbito. Fique por dentro acessando o link disponível em: https://bit.ly/2HoWX3Y.
Acesso em: 20 nov. 2020.
Mas quem pode utilizar esta legislação? De acordo com o site do Governo Brasileiro (BRASIL, 2020a), aqueles que podem apresentar projetos estão enquadrados nas seguintes categorias:
Os projetos a serem apresentados aos órgãos públicos com o intuito de angariar patrocínio para os eventos esportivos, por exemplo, precisam estar completos e seguir a legislação vigente. Caso contrário, problemas futuros podem impactar não só a empresa organizadora do evento, mas também o órgão que cedeu apoio e patrocínio.
Captar recursos para a realização de eventos vem ganhando cada vez mais importância no cenário nacional, principalmente no tange a eventos voltados aos esportes e à recreação. Porém há uma fila de pedidos e requisições de patrocínio para eventos nos últimos anos, e ela só vem crescendo. Assim, reflita sobre o que precisa ser feito para que a fila de espera diminua no processo de incentivo a esses eventos.
Outra lei que pode auxiliar no planejamento e na execução de eventos esportivos e recreativos no país é a Lei Agnelo/Piva (BRASIL, 2001), cujo objetivo central pauta-se no avanço da captação de recursos destinados ao desenvolvimento dos esportes em território nacional. A Rede Nacional do Esporte (s.d) destaca que desde sua criação, em 2011, até o ano de 2015, a lei previa que 2% da arrecadação bruta das loterias federais em operação, descontadas as premiações, tivessem como destino o Comitê Olímpico e o Comitê Paraolímpico Brasileiro.
Além do Ministério do Esporte (por meio da Lei de Incentivo ao Esporte), o Ministério do Turismo também busca incentivar, a partir de políticas públicas, a realização dos mais diversos eventos. Assim, há uma preocupação em apoiar os eventos, como forma de geração de emprego e de distribuição de renda nos destinos turísticos.
Existe um projeto denominado “Apoio a Eventos Geradores de Fluxo Turístico”, normatizado pela Portaria n. 39, de 10 de março de 2017, que prevê que estados, Distrito Federal, municípios e empresas públicas podem pleitear apoio para o seu evento. O Ministério do Turismo (BRASIL, 2020b) esclarece que os apoios destinam-se a:
O Plano Nacional do Turismo (BRASIL, 2018) tem, entre os seus objetivos, fomentar os eventos no país. Logo, no referido documento, propõe-se uma modernização dos marcos legais e o aprimoramento das normativas referentes a incentivo e apoio aos eventos a serem realizados no país, principalmente no que diz respeito a uma unificação dos ideais encontrados nas três esferas do poder com esse objetivo. Assim, buscar integrar eventos que geram fluxos turísticos, tais como festas típicas dos destinos, com eventos esportivos e recreativos pode ser uma opção para melhorar a articulação do setor e fortalecer o segmento.
O Ministério do Turismo (BRASIL, 2020b) destaca ainda que os principais eventos do país — incluídos aqui os esportivos e recreativos — têm como objetivo divulgar o turismo brasileiro e, consequentemente, agregar valor à imagem dos destinos nacionais, além de fornecer informações de qualidade a respeito da oferta turística brasileira, que, consequentemente, podem ser úteis ao turista no momento de planejar sua viagem.
O Ministério do Turismo nos apresenta um calendário que contempla todos os eventos a serem realizados no Brasil nos próximos meses e anos, para que tanto os turistas quanto os moradores das regiões possam desfrutar do que está sendo oferecido, e também para divulgar os destinos para os seus potenciais turistas. Acesse o calendário de eventos do Ministério do Turismo e descubra quais são os eventos em sua região e até mesmo em outras localidades do país.
Fique por dentro acessando o link disponível em: https://bit.ly/2HszgrA.
Acesso em: 20 nov. 2020.
As políticas públicas, no âmbito do turismo e, consequentemente, dos eventos esportivos e recreativos são importantes norteadoras para o desenvolvimento dos destinos de maneira sustentável e participativa, pois apontam ações e medidas que devem ser tomadas a fim de que a atividade possa se desenvolver e ganhar mais adeptos. Assim, Solha (2006, p. 89) destaca que “pode-se entender política como, principalmente, uma forma de gerenciamento de interesses diversos, em torno de um objetivo”.
Nesse sentido, os eventos passam a ganhar cada vez mais destaque para o desenvolvimento de atividades coerentes e relevantes, tanto para o setor público quanto para o setor privado. Quando falamos da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos realizados no Brasil, podemos perceber a importância de políticas públicas e de leis que incentivem a realização de tais eventos, uma vez que o desenvolvimento da atividade está atrelado à maneira como as políticas e a legislação do setor são planejadas, formuladas, executadas e monitoradas (LEITE; MOURA; NÓBREGA, 2019).
Quando falamos do apoio governamental e da criação de políticas públicas voltadas ao esporte e lazer, alguns pontos devem ser levados em consideração, de acordo com o IPEA (2004), descritos a seguir.
Essas e outras questões devem ser levadas em consideração quando abordamos assuntos relacionados à construção de uma rede de apoio aos eventos esportivos forte e voltada ao crescimento do segmento em âmbito nacional. Nesse sentido, debater a respeito das políticas públicas torna-se fundamental para o planejamento e a organização de eventos esportivos cada vez mais alinhados com a necessidade da população, daqueles que os promovem e, ainda, do poder público, que tem o papel de financiador de alguns eventos.
O direito desportivo é uma temática a ser levada em consideração quando destacamos a busca por patrocínios no contexto público; portanto, compreendê-lo é de suma importância para os promotores de eventos. Saiba mais sobre a importância do direito desportivo e as suas consequências para a organização de eventos. Fique por dentro acessando o link disponível em: https://bit.ly/2IXPCZP.
Acesso em: 23 nov. 2020.
Os próximos tópicos abordarão alguns modelos essenciais para a elaboração de projetos, sejam para a captação de recursos, sejam para a obtenção de patrocínios para os eventos esportivos e recreativos. Vamos aprender mais sobre isso?
Leia o trecho a seguir:
“A Lei N. 11.438/06 permite que recursos provenientes da renúncia fiscal sejam aplicados em projetos de diversas manifestações desportivas e paradesportivas distribuídas por todo o território nacional com o intuito de angariar fundos para que diferentes eventos ou até mesmo atividades esportivas possam ser realizadas” (BRASIL, 2020c, on-line).
De acordo com o assunto, assinale a alternativa que apresenta o nome da lei destacada no trecho anterior.
Lei Rouanet.
Incorreta. A Lei Rouanet é o principal mecanismo de fomento à cultura no Brasil e tem como foco que pessoas físicas e jurídicas destinem parte do imposto de renda devido a projetos culturais, tornando possível a realização dos mais diversos eventos culturais no país.
Lei Agnelo/Piva.
Incorreta. A Lei n. 10.264, conhecida como Lei Agnelo/Piva, representou um marco para o esporte nacional, ao proporcionar um avanço na captação de recursos destinados ao desenvolvimento desportivo brasileiro.
Lei de Incentivo ao Esporte.
Correta. Permite que pessoas jurídicas e físicas deduzam seu imposto de renda devido a título de patrocínio ou doação, para apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos. É considerado um auxílio para aqueles que buscam patrocínio na esfera pública para seus eventos esportivos e recreativos.
Lei do Bem.
Incorreta. A Lei do Bem tem como base incentivos fiscais concedidos às mais diversas organizações que investem, prioritariamente, em pesquisa e desenvolvimento, bem como em inovação tecnológica, para que ações voltadas à educação e ao desenvolvimento de pesquisas sejam colocadas em prática no território nacional.
Lei de Incentivo à Cultura.
Incorreta. No que se refere à Lei de Incentivo à Cultura, o projeto, quando aprovado, pode captar recursos nas diferentes esferas empresariais, bem como no contexto das pessoas físicas, oferecendo como oportunidade o abatimento do apoio no imposto de renda do apoiador.
Elaborar projetos completos para captar os mais diversos recursos para os nossos eventos, sejam eles esportivos e recreativos ou não, é fundamental na construção de eventos de sucesso. Vamos aprender quais são os elementos de um projeto de captação de recursos e quais são suas principais características?
A Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR, on-line) destaca que a captação de recursos significa, essencialmente, ter uma equipe dedicada a pensar em ideias criativas para trazer doações para os mais diversos eventos. Camargo (2018), por sua vez, destaca que a definição dos processos de um evento, bem como a construção de um projeto de captação de recursos, influenciará os resultados do que está sendo planejado. Mas, afinal, o que é um projeto? Segundo o PMBOK (2013, p. 3) o projeto é:
um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. A natureza temporária dos projetos indica que eles têm um início e um término definidos. O término é alcançado quando os objetivos do projeto são atingidos ou quando o projeto é encerrado porque os seus objetivos não serão ou não podem ser alcançados, ou quando há necessidade de o projeto deixar de existir. Um projeto também poderá ser encerrado se o cliente (patrocinador ou financiador) desejar encerrá-lo. Temporário não significa necessariamente de curta duração. O termo se refere ao engajamento do projeto e à sua longevidade.
E o que o projeto tem a ver com a captação de recursos? Primeiramente, tudo a ver, afinal, para conseguir conquistar clientes que acreditem no seu evento, se faz necessário o desenho de projetos bem elaborados e com todas as informações necessárias para o provável patrocinador.
Vamos começar a aprender a respeito das ações necessárias para o desenvolvimento de projetos? De acordo com Camargo (2018), há cinco ações que devem ser levadas em consideração, conforme descritas a seguir.
No contexto da iniciação, temos a necessidade de ter ideias e, para isso, utilizamos brainstorming, reuniões e até mesmo conceitos de design thinking, a fim de reunir as melhores ideias e colocá-las em prática.
Nesse momento, devemos começar a debater o que queremos com o projeto, quais são as nossas necessidades e de que forma elas podem ser satisfeitas com o desenvolvimento do que está sendo proposto.
Consiste em estruturar as ideias, para que possamos alcançar os objetivos centrais do projeto. É nesta fase que começamos a avaliar o escopo, os custos e as aquisições, bem como a desenhar o plano de recursos humanos.
As ideias de planejamento precisam ser iniciadas de maneira assertiva, pois há um ponto importante a ser alcançado: a execução. Logo, podemos dizer que a execução é a fase em que colocamos a mão na massa e fazemos com que cada etapa prevista no projeto seja colocada em prática. Aqui, dizemos que temos uma etapa bastante operacional, na qual agimos com base no que aprendemos na teoria.
Nesta fase, ocorre o acompanhamento da execução (monitoramento) e o gerenciamento das mudanças, caso sejam necessárias (controle), para o desenvolvimento do projeto que está sendo colocado em prática. Em resumo, o monitoramento e o controle tornam-se primordiais para compreendermos o que deu certo e o que deu errado no projeto e o que precisa ser reavaliado em desenvolvimentos futuros.
Se o que foi desenvolvido durante todo o planejamento foi colocado em prática de maneira correta, chegamos ao final da execução. Nesta fase, avaliamos mais profundamente nossos erros e acertos, pois, após um monitoramento constante e um controle eficaz, torna-se mais simples fazer uma avaliação do que foi colocado em prática e do que deixou a desejar, a fim de que novos projetos não apresentem os mesmos erros vivenciados nos projetos atuais.
Qualquer projeto deve levar em consideração essas ações (seja para captação de recursos, seja para desenvolvimento de projetos de patrocínio), pois a avaliação dessas práticas permite que aqueles que precisam angariar recursos para as mais diversas categorias de eventos atuem de forma mais assertiva.
Ao falarmos da captação de recursos, Gorini e Torres (2015, p. 75) definem que captar é “definir com clareza por que captar recursos e como empregá-los, […] escolhendo o tipo de recurso a ser captado, identificando os alvos preferenciais de abordagem”. Em resumo, podemos dizer que captar um recurso é conseguir dinheiro ou até mesmo apoio para minimizar ou até mesmo cobrir os custos de determinada ação, como um evento (CAMARGO, 2018).
Em tal contexto, podemos diferenciar a captação de recursos e a captação de patrocínios (tópico a ser debatido posteriormente), sendo que buscar patrocínio é uma forma de captar recursos, e a principal diferença é o fato de este oferecer uma contrapartida, e a captação não. Logo, devemos considerar que a captação de recursos é uma maneira de angariar apoio, financeiro ou não — e podemos afirmar que captamos recursos desde pequenos, ao pedirmos dinheiro aos nossos pais (CAMARGO, 2018).
Santos et al. (2012) destacam que há dois tipos de recursos: públicos e privados. As fontes públicas de recursos contam com os seguintes elementos: financiamento a fundo perdido (subvenção) — um empréstimo que não precisa ser devolvido, porém há necessidade de uma prestação de contas detalhada a respeito dos gastos; linha de crédito com juros subsidiados — nesta, algum órgão público ajuda a pagar parte dos juros e incentivos fiscais.
Por sua vez, as fontes privadas englobam o contexto família, amigos e fãs. Neste caso, são realizados empréstimos informais, com pessoas próximas, para que determinada ação ganhe destaque. Alguns exemplos: doação — os valores não precisam ser devolvidos em forma de dinheiro, porém alguns pedem contrapartidas de suas doações; financiamento coletivo — pessoas investem dinheiro em determinados projetos para que eles possam ser realizados; instituições microfinanceiras; desconto de títulos; bancos comerciais e de fomento; organismos multilaterais; incubadoras e aceleradoras; investidores anjo; fundos de investimento.
Devemos ter em mente que, independentemente da fonte de nossos recursos, o projeto é a espinha dorsal do desenvolvimento da nossa captação. E por que isso acontece? Porque é a partir de um projeto bem desenvolvido que conseguimos visualizar qual é a fonte ideal para nosso evento. Ou seja, conseguimos entender quais são as nossas necessidades e de que maneira cada fonte pode nos auxiliar na construção e no desenvolvimento do nosso evento.
Saber como desenvolver um projeto de captação de recursos é imprescindível para a construção de eventos sólidos e relevantes no mercado. Afinal, é o projeto que será o elemento central no processo de angariar patrocinadores e apoiadores para o evento. Saiba mais sobre como podemos desenvolver projetos de captação de recursos para eventos, com um exemplo que pode ser adaptado para qualquer projeto. Fique por dentro acessando link disponível em: https://bit.ly/2G0c2sl.
Acesso em: 20 nov. 2020.
No Fique por Dentro, apresentamos um exemplo de projeto de captação de recursos. Agora, vamos nos aprofundar um pouco mais e conhecer os detalhes que devem ser levados em consideração no desenho do Plano de Captação de Recursos. Camargo (2018) destaca que os seguintes elementos são imprescindíveis:
Quadro 2.2 - Elementos do projeto de captação de recursos
Fonte: Adaptado de Camargo (2018).
Não basta termos um ótimo plano de captação de recursos se não conseguimos captar os recursos necessários para o nosso evento por não termos a pessoa ideal para fazê-lo. Mas será que existe uma pessoa ideal para captar recursos para eventos? De acordo com Camargo (2018), existem competências que podem auxiliar o captador de eventos na construção de um portfólio adequado de recursos; são elas:
A liderança é um elemento imprescindível para a construção de equipes de sucesso na captação de eventos, ou seja, para ser um bom captador de recursos, deve-se saber trabalhar com outras pessoas e, consequentemente, liderá-las para o objetivo comum.
A delegação de tarefas é um dos principais papéis do líder, pois este precisa estar pronto para, além de delegar, auxiliar na execução e na construção do fluxo de trabalho da equipe. É preciso ainda saber comunicar, ou seja, o captador deve ser capaz de apresentar suas ideias, as tarefas e as necessidades do projeto para a equipe, a fim de que sinergia e alinhamento sejam palavras de ordem na equipe.
Saber transpor determinados obstáculos (solucionar problemas) é uma necessidade do captador de recursos, porque muitas vezes ele deve transpor a relutância do doador frente ao projeto, bem como solucionar uma questão que surja após a negociação e que possa se tornar um obstáculo para a execução.
Ter empatia é enxergar além do que é visível para todos, ou seja, é buscar antecipar as necessidades e avaliar o que pode acontecer durante a negociação da captação de recursos. Em resumo, é fazer com que o outro se sinta melhor a partir da percepção de suas necessidades. Além do conceito de trabalhar em equipe, colaborar é saber facilitar uma tarefa, construindo, assim, um ambiente positivo para o alcance do objetivo final do projeto.
A competência técnica, neste ponto, faz referência ao objetivo central do projeto. Por exemplo, ao captar recursos para um evento esportivo de grande porte, é necessário ter um expert no assunto, a fim de desenvolver um projeto de captação de recursos mais assertivo e alinhado com a proposta final.
A integridade na captação de recursos está relacionada à maneira como o profissional conseguirá lidar com os dados e acontecimentos ao seu redor, ligados ao desenvolvimento do projeto. Já a inteligência relacional envolve a capacidade que o ser humano tem de se relacionar com outras pessoas, ou seja, de criar um networking positivo não somente para si, mas também para angariar recursos.
A organização mental e física é essencial para o desenvolvimento e a execução de projetos de captação de recursos, pois é preciso organizar não apenas o ambiente de trabalho, mas também as pessoas que trabalham nele e as ideias que estão sendo propostas.
Ser criativo e inovar é imprescindível para a construção de projetos que chamem a atenção dos doadores e patrocinadores, por exemplo. Nesse sentido, conseguir compreender o que o mercado tem e, consequentemente, o que ele quer é fundamental para a construção de projetos de captação de recursos mais relevantes no mercado.
Devemos levar em consideração que todas essas características são relevantes, mas nem todos conseguem dominá-las. Portanto, saber quais são seus pontos fortes e fracos é importante para que monte uma equipe capaz de reunir diferentes qualidades para a construção do projeto.
Após descobrirmos quais características o captador de recursos precisa ter para atingir os objetivos propostos pelo projeto, cabe mencionar algumas formas de captar recursos, destacando ferramentas on-line que auxiliam neste processo. Você deve estar se perguntando por que conhecer ferramentas on-line para captar recursos; a resposta é simples: cada vez mais as pessoas encontram-se conectadas, e qual é o melhor lugar para se aproximar de um provável patrocinador ou doador, se não a internet? Camargo (2018) indica alguns pontos a serem levados em consideração, conforme descritos a seguir.
O primeiro ponto a ser levado em consideração é a netiqueta, que faz referência ao comportamento do ser humano na internet. Ela é válida na captação de recursos, pois temos que tomar cuidado com o que apresentamos aos nossos prováveis investidores. Nesse sentido, Biscalchin e Almeida (2011) destacam algumas regras que devem ser levadas em consideração, descritas a seguir.
Saber se comportar na internet é imprescindível não somente para aqueles que buscam patrocínios, mas também para os patrocinadores que estão buscando ações ou eventos para patrocinar.
Após abordarmos a importância de se ter etiqueta no ambiente on-line, vamos discutir como podemos angariar recursos utilizando o ambiente digital a nosso favor. Primeiramente, temos os sites, que podem nos auxiliar na arrecadação de doações, por exemplo. Outra possibilidade é utilizar o site para oferecer informações mais precisas sobre os projetos para os quais estamos buscando arrecadação de recursos e patrocinadores.
Quando abordamos a busca de recursos a partir de um site, devemos ter em mente que ele deve ser bom, ou seja, deve ser o mais completo possível, contemplando informações como: quem somos; produtos e serviços, com destaque aos projetos anteriores e aos resultados alcançados; impactos, destacando quem foi impactado por nossos eventos e importância deles para a comunidade local; fale conosco, que é o canal para que as pessoas possam entrar em contato com o captador de recursos — quando falamos em doações, este campo é imprescindível. Por sua vez, quando falamos em cotas de patrocínio, um site que contenha todas as informações possíveis também torna-se atrativo.
Considerado um dos meios de comunicação mais utilizados nos dias de hoje, é uma ferramenta favorável para a arrecadação de recursos para eventos, afinal, além de ter alcance mundial, é de baixo custo. Porém um ponto sensível discutido entre aqueles que buscam captar recursos é a criação de uma base de dados extensa e comprometida com a entrega de recursos para os mais variados projetos. Devemos sempre manter nossa base de dados atualizada, pois há grandes chances de as pessoas excluírem nossos contatos e, consequentemente, marcarem nossos e-mails como spam.
Logo, uma das principais formas de captar recursos por e-mail é a partir de uma campanha que contemple dados interessantes e que chamem a atenção dos prováveis patrocinadores, doadores e apoiadores. Assim, Heyman e Brenner (2017) indicam que, para chamarmos a atenção para o e-mail que encaminhamos, devemos manter a mensagem centrada no leitor, ser sucintos e redigir uma mensagem visualmente agradável.
Uma das principais questões relacionadas às redes e mídias sociais é gerenciá-las em conjunto. Hoje, há muitas plataformas que permitem ao captador de recursos cuidar de todas as suas redes a partir de um único ponto, o que facilita o trabalho. Porém, vale lembrar que cada uma das mídias sociais tem suas particularidades e, consequentemente, precisa de conteúdos específicos. Logo, gerar conteúdo relevante em todas as redes em que estamos presentes torna-se outro desafio para aqueles que querem captar recursos por meio dessas ferramentas. Heyman e Brenner (2017) destacam a ferramenta POST para construir um conteúdo assertivo em cada rede social. Vamos conhecer um pouco sobre o papel desta ferramenta para a captação de recursos!
O P faz referência a pessoas; ou seja, neste ponto, devemos criar relacionamentos duradouros e relevantes para a nossa campanha, a partir do engajamento dos usuários e do impacto que nosso conteúdo tem frente a essas pessoas. O é de objetivos, que devem ser mensuráveis, específicos, alcançáveis, relevantes e pontuais. S faz referência a social, ligado à necessidade de convencer as pessoas de que a sua causa vale a pena, tornando-as engajadas em conseguir alcançar as metas propostas pelo seu projeto. Já o T é de ferramentas (tools, em inglês) e faz referência a tudo que pode ser mensurado no contexto das redes sociais e ao impacto dessa mensuração para a construção de projetos futuros para a captação de recursos.
Para conseguirmos utilizar as redes sociais de maneira assertiva, vamos debater em detalhes três delas, destacando dicas que podem ser utilizadas em seus projetos de captação de recursos.
Ao nos utilizarmos do Facebook, alguns pontos devem ser levados em consideração, por exemplo: termine suas postagens com perguntas, fazendo com que o usuário se engaje e compartilhe o que você vem destacando no seu feed; use fotos e vídeos para engajar seus seguidores, e aprenda qual conteúdo é mais relevante para ele, principalmente quando a captação de recursos é seu objetivo central; coloque recursos na postagem certa, ou seja, pague apenas por publicações consideradas relevantes para a campanha e que, de certo modo, agreguem valor ao projeto; responda aos comentários das pessoas, pois assim você demonstra que se preocupa com as opiniões delas e destaca que elas são relevantes para a construção do seu projeto; por fim, utilize as ferramentas disponíveis para analisar suas publicações, o engajamento dos usuários e o retorno do investimento frente àquela rede social.
Da mesma forma que no Facebook, utilize vídeos, fotos e links para engajar os usuários em suas postagens, lembrando que o Twitter delimita o número de caracteres por postagem; busque influenciadores, porém não se esqueça de que eles devem estar de acordo com a sua causa e tenha claro que eles esperam um retorno por seu apoio; use palavras-chave e hashtags para que as pessoas encontrem seus tuítes e suas informações com mais facilidade.
No caso do LinkedIn, procure aumentar suas redes de conexões, principalmente com pessoas que fazem parte do projeto ou com possíveis patrocinadores e doadores. Busque não sobrecarregar as pessoas de conteúdo no LinkedIn; seja mais assertivo e publique apenas o necessário. Crie grupos de assuntos específicos, a fim de aumentar o engajamento nesse contexto. Por fim, peça depoimentos às pessoas da sua rede a respeito dos seus projetos.
Ao utilizar as redes sociais, você consegue ganhar mais visibilidade para seu projeto. Porém, como captador de eventos, saber utilizá-las é imprescindível, assim como aprender as características e a relevância delas para o projeto para o qual está buscando recursos. Uma dica importante é fazer com que o site redirecione as pessoas para as suas redes sociais; neste ponto, você deve criar conteúdos distintos para cada elemento, a fim de que o provável patrocinador consiga perceber o seu comprometimento com o projeto.
É considerada uma forma de captar recursos, que se utiliza do financiamento coletivo para colocar determinado projeto em prática. Logo, podemos dizer que o crowdfunding é a forma digital do que conhecemos como “vaquinha”, utilizada quando precisamos reunir uma certa quantia para comprar ou realizar algo, por exemplo. Nesse contexto, uma característica importante está no valor do projeto, pois é necessário que exista um valor inicial para a construção do projeto dentro da plataforma que os arrecada.
O crowdfunding é uma forma de financiamento coletivo para a realização de eventos e, também, de ações para a sociedade. Nesse sentido, reflita sobre como os processos de crowdfunding podem auxiliar na captação de recursos para eventos esportivos e recreativos.
Utilizar ferramentas on-line para a captação de recursos é uma tendência a ser considerada, pois, com a necessidade de desenvolver novas formas de chegar às pessoas, o meio digital pode facilitar o contato, proporcionando uma conexão maior entre o promotor do evento (captador de recursos) e o provável patrocinador ou doador. Em nosso último tópico, vamos debater a respeito dos projetos de patrocínio e a importância deles para a captação de recursos para eventos.
Leia o trecho a seguir:
“Para nos diferenciarmos no contexto da captação de recursos, podemos oferecer ações diferenciadas para o nosso provável patrocinador. Por exemplo, podemos encomendar pulseiras personalizadas que transmitam sua missão, logo, as organizações que trabalham com esportes, podem usar palavras: força, determinação, garra, entre outras” (PENIDO, 2018, on-line).
Assinale a alternativa que apresenta a característica do captador de evento que deve ser trabalhada para se desenvolver uma ação desse tipo na captação de recursos.
Liderança.
Incorreta. Pois o captador de recursos deve saber liderar e monitorar sua equipe para alcançar os resultados e objetivos do projeto de captação desenvolvido, para que, assim, todos tenham benefícios na construção do evento.
Inteligência relacional.
Incorreta. O captador de recursos deve saber reconhecer a importância do networking e do desenvolvimento de tal contexto na construção de um relacionamento proveitoso entre captador de recursos e doadores, por exemplo.
Delegar tarefas.
Incorreta. Além de repassar tarefas ao grupo, é, também, saber trabalhar com o grupo e com suas necessidades e identificar o que precisa ser modificado para que o projeto saia do papel.
Inovação e criatividade.
Correta. O captador de recursos deve saber usar a criatividade para trazer os recursos necessários para o evento esportivo a ser desenvolvido; assim, ideias inovadoras e criativas são sempre bem-vindas.
Comunicação.
Incorreta. Saber se comunicar é essencial para um captador de recursos, afinal, ele estará vendendo um projeto e apresentá-lo de maneira adequada, tirando as principais dúvidas do provável patrocinador, é fundamental.
O patrocínio de eventos tem um longo histórico no Brasil. De acordo com Zan (2019), alguns exemplos são reconhecidos, sendo o principal deles a Coca-Cola, patrocinadora de esportes e de inúmeras edições da Copa do Mundo de Futebol. Você consegue pensar em outros patrocínios relevantes no contexto de eventos?
Logo, podemos inferir que a criação desses laços a partir dessas parcerias reforça que a maioria dos eventos tem direitos e, consequentemente, benefícios que podem ser oferecidos aos patrocinadores em contrapartida aos seus investimentos. Mas devemos sempre ter em mente que realizar um evento não é uma tarefa fácil. E por quê? Existem muitos itens a serem levados em consideração, bem como para serem organizados, que vão desde a conquista de parcerias (um dos principais pontos para a rentabilidade do evento) até a execução do evento em si, que abrange ações diversas (como atender o participante, o patrocinador e, ao final, deixar todos satisfeitos com o que foi entregue).
Um dos pontos que devem ser levados em consideração no contexto da organização de eventos é conseguir o patrocinador adequado para o evento. Então, pergunto-lhe: como podemos fazer isso? Primeiramente, devemos elaborar uma apresentação de patrocínio adequada, que deve ser completa, objetiva e contar com todos os itens necessários para atrair os parceiros que queremos para o nosso evento.
Porém, para criar essa apresentação campeã, devemos ter em mãos um projeto bem elaborado. Parolini, Rocco Júnior e Carlassara (2019) apresentam alguns pontos que devem ser considerados no momento de se desenvolver uma proposta de patrocínio, principalmente, para eventos esportivos. Vamos conhecê-los?
Levando em consideração os pontos destacados acima, devemos sempre nos preocupar com a apresentação de um projeto coerente com as nossas necessidades, mostrando, principalmente, os benefícios que o patrocinador terá ao nos apoiar e incluir o nosso evento no portfólio dele.
Conhecer projetos de captação de recursos é importante para a construção do nosso próprio projeto. Assim, podemos entender e, até mesmo, “copiar” o que deu certo anteriormente — fazendo adaptações, é claro, para que o conteúdo do nosso projeto esteja de acordo com os nossos objetivos e fundamentos. Veja um exemplo de requisição de patrocínio para um evento de dança em: https://bit.ly/2Hs65Ff.
Acesso em: 20 nov. 2020.
Aqui, devemos deixar claro que o patrocínio, na maioria dos casos, é a principal fonte de renda dos eventos, traduzindo-se como uma transação financeira de uma empresa pública ou privada como patrocinadora. Neste contexto, a assinatura de uma empresa ou marca com um evento específico tem como finalidade estreitar ainda mais a relação entre o patrocinador e seu público-alvo. Logo, mostrar ao patrocinador que você, enquanto promotor, está desenvolvendo um evento que esteja de acordo com o público-alvo que ele procura é um dos principais pontos a serem levados em consideração.
Algumas dicas apresentadas por Sbrighi (2008) apontam o que é essencial para conseguir patrocinadores relevantes para os eventos esportivos.
Essas dicas podem parecer óbvias, mas são esquecidas no momento do desenvolvimento de um projeto de captação de patrocínio. São tantas coisas a serem avaliadas e desenvolvidas durante o evento, que entregar um projeto de qualidade, muitas vezes, fica em segundo plano; porém esta não deve ser uma realidade para os organizadores. Lembre-se de que angariar patrocinadores para o evento é uma das principais atividades do planejamento.
Destacamos, repetidas vezes, a importância de um bom projeto de captação de patrocínio. Agora, vamos conhecer mais profundamente cada tópico a ser apresentado no projeto. De acordo com Azevedo (2010), os tópicos a seguir são essenciais para a criação de um projeto de captação de patrocínio bem-sucedido.
A apresentação é considerada uma das partes mais importantes na elaboração do projeto, pois é por meio dela que as comissões de seleção podem compreender, de maneira rápida e objetiva, qual é a proposta. Logo, é necessário descrever, de maneira sucinta, o histórico; o objetivo geral; as atividades previstas; os resultados esperados; e o valor do investimento solicitado.
Já nos objetivos, é necessário informar, de maneira clara e sucinta, o que se pretende realizar, além de destacar quais são os resultados que o proponente espera atingir, os produtos finais, bem como o período e o local para a realização do evento. Na justificativa, devemos nos preocupar em responder aos seguintes pontos: por que estamos realizando este projeto? Quais são as circunstâncias que favorecem sua execução? O nosso projeto atende aos critérios de seleção e qualificação dos editais em aberto? Qual é o principal diferencial do projeto?
A estratégia de ação (memorial descritivo) faz referência ao detalhamento das etapas do trabalho. Enumere e descreva as atividades necessárias para atingir os objetivos e explique como elas serão desenvolvidas. Assim, alguns pontos devem ser levados em consideração: demonstração das capacidades do proponente em viabilizar o projeto; detalhamento dos objetivos; apresentação clara das etapas de realização; previsões acerca do tempo de duração de cada etapa; relações e descrições das parcerias (institucionais: órgãos públicos; fundações e instituições); destaque às questões promocionais e aos veículos de comunicação e empresariais associados, indicando o apoio e a colaboração em recursos humanos, materiais e financeiros; demonstração da coerência do orçamento; e, ainda, indicação das ações que não serão subsidiadas pelo patrocinador, mas que são relevantes para que se compreenda o projeto como um todo.
Em se tratando de previsão de duração do projeto, devemos deixar claro quais são as datas previstas, tanto para o início quanto para o término do projeto proposto, considerando todas as etapas. Informe também qual é a periodicidade do evento, ou seja, de quanto em quanto tempo será realizado: ele ocorrerá apenas uma vez ou será recorrente? Essas questões devem ser respondidas, para que os patrocinadores entendam seu papel.
No plano de distribuição de produtos, indique se haverá algum produto a ser distribuído durante o evento e, se sim, quais são eles e qual é a quantidade a ser desenvolvida. Aqui, deve ficar claro se os produtos serão comercializados ou distribuídos gratuitamente, informando quais seriam os beneficiários. Destaque, ainda, o perfil do público estimado, englobando informações acerca da faixa etária, camada social, gênero, localização geográfica e outras informações pertinentes.
Já o plano de divulgação, comunicação e contrapartidas apresenta quais serão as formas de comunicação e divulgação do presente projeto para o público-alvo do evento, destacando as contrapartidas do patrocinador. No que se refere à divulgação e comunicação, indique quais são as ações e os materiais de divulgação previstos para o projeto, destacando especificações e quantidades.
Contrapartidas podem estar inseridas nas seguintes categorias: institucionais (formas de aplicação da logomarca dos parceiros nos materiais de divulgação, compromisso de mencionar as parcerias nos materiais de divulgação para a imprensa e nas entrevistas coletivas concedidas, por exemplo); estruturais (iniciativas que englobam impactos sociais, de formação de público e reflexão); compensatórias (iniciativas que promovam a democratização do acesso aos bens resultantes do projeto). É necessário destacar quantas empresas e instituições farão parte do projeto e sob quais categorias (patrocínio, apoio, realização parceria, entre outros), pois é imprescindível destacar quais são as contrapartidas oferecidas para essas empresas em cada categoria de participação.
A equipe técnica deve ser listada, com os nomes e as respectivas funções de cada membro que a compõe — quanto mais completo for seu projeto, mais fácil será conseguir determinado patrocínio. Na abrangência, você indicará os locais (cidades e estados) onde o projeto acontecerá. Por fim, no orçamento, devem ser informados os subtotais correspondentes a cada fase. Os valores inseridos devem ser efetivamente o necessário e devem fazer referência ao projeto como um todo, incluindo os valores solicitados a outros patrocinadores.
O orçamento do projeto de patrocínio deve apresentar os valores de todas as etapas de trabalho descritas nas estratégias de ação, destacando a incidência das tributações previstas. Para um orçamento mais adequado, é preciso incluir um cabeçalho com o título do projeto, o nome do proponente e CPF ou CNPJ na parte superior da planilha.
Hoje em dia, com as mudanças no comportamento dos consumidores, os eventos on-line vêm ganhando cada vez mais destaque, e sabemos como fazer uma proposta de patrocínio para esta modalidade é essencial para os promotores de eventos. Neste sentido, fique por dentro acessando o link disponível em: https://bit.ly/35t8hnX.
Acesso em: 20 nov. 2020.
Alguns pontos são considerados essenciais para conseguir angariar aquele patrocínio dos sonhos — você consegue dizer quais são eles? Zan (2019) aponta algumas ações que devem ser consideradas ao buscarmos um patrocínio.
Quadro 2.3 - Como conseguir patrocínios
Fonte: Adaptado de Zan (2019).
Ao montarmos todo o projeto de patrocínio, devemos ter em mente as razões do interesse por parte das empresas em patrocinar um evento esportivo ou recreativo. Zan (2019) pondera que há cinco razões centrais para que as empresas patrocinem um evento, conforme descrito a seguir.
De modo geral, as marcas patrocinam os eventos para atingir, de maneira direta, seu público-alvo, principalmente as que estão ingressando no mercado e precisam ganhar um reconhecimento mais rápido e assertivo. Mas não devemos esquecer que as marcas consolidadas também buscam eventos para patrocinar, a fim de ganhar mais atenção e, ainda, lançar novos produtos.
Para alguns patrocinadores, ter sua marca reconhecida não é suficiente. Com isso, eles buscam colocar seus produtos diretamente na mão de seus potenciais consumidores, oferecendo, na maioria dos casos, amostras grátis ou ativações da marca.
Em muitos casos, os eventos podem auxiliar a mudar a percepção que o público-alvo tem de determinada marca. Assim, é importante desde o início do contato reconhecer quais são as necessidades do patrocinador, para que possa entregar a melhor proposta possível.
Uma questão a ser considerada é a compreensão a respeito da concorrência dos seus patrocinadores, para que a marca possa sair na frente das demais e ganhar uma nova oportunidade de se restabelecer no mercado.
Um dos motivos das marcas que buscam patrocinar determinados eventos é a associação que o evento tem com determinada causa social. Este pode ser um dos fatores essenciais para a construção de uma ligação forte entre promotor e patrocinador.
O patrocínio para o esporte é essencial para que os mais diversos eventos possam ocorrer mundo afora. Entender essa relação pode transformá-la em uma ação positiva tanto para o patrocinador quanto para o promotor do evento. Conheça mais acerca da relação entre o esporte e o patrocínio e como eles se beneficiam mutuamente em: https://bit.ly/37CSEwQ. Acesso em: 20 nov. 2020.
Reconhecer a importância dos patrocinadores é imprescindível para a construção de uma visão mais abrangente de como elaborar projetos que buscam angariar patrocínio para o evento. Assim, este tópico aborda não somente o desenvolvimento do projeto, mas também as razões que levam uma empresa a patrocinar determinado evento, tornando claro o papel do patrocínio para todos os envolvidos.
Os eventos estão passando por problemas no ano de 2020, devido aos impactos da pandemia. Além disso, os patrocínios estão sendo reduzidos de maneira drástica, principalmente por causa das perdas financeiras das organizações. Logo, reflita sobre o assunto e elabore alternativas para que tais situações sejam superadas.
A partir da presente unidade, passamos a compreender a importância da captação de recursos para os eventos esportivos e recreativos, e nos tornamos capazes de desenvolver projetos completos e assertivos, para conseguirmos colocar nosso evento na rua e transformá-lo em um sucesso.
O apoio a atletas carentes vem ganhando cada vez mais destaque no contexto dos esportes, mas ainda há um déficit no interesse dos patrocinadores e promotores em relação a estes eventos, uma vez que tais atletas têm baixa visibilidade e um número pequeno de pessoas se interessa por eventos desta categoria. Ao avaliar o trecho acima, assinale a alternativa que apresenta o tipo de ação que você deve apresentar à empresa patrocinadora para que ela “compre” seu projeto.
Responsabilidade social.
Correta. As empresas cada vez mais querem se relacionar com questões que envolvam a sociedade. Desse modo, apresentar projetos com este foco é relevante para os patrocinadores.
Obter reconhecimento da marca.
Incorreta. A empresa quer ser reconhecida pelos produtos e serviços que oferece, destacando o que há de relevante no portfólio dela e o que ela pode comercializar aos seus potenciais clientes.
Aumentar as vendas de um produto.
Incorreta. Em alguns casos, as empresas querem destacar determinado produto do portfólio e, portanto, buscam eventos para patrocinar com esse intuito, destacando o produto da vez e demonstrando seus benefícios ao público-alvo.
Reposicionar a marca.
Incorreta. A empresa quer entrar em um novo nicho de mercado e, então, busca eventos nos quais novos consumidores poderão reconhecer seu novo produto ou posicionamento.
Destacar-se da concorrência.
Incorreta. As empresas buscam a todo momento se destacar da concorrência. Nesse sentido, eventos que deem o destaque necessário à marca e façam com que ela fique na mente do público-alvo vêm ganhando cada vez mais espaço.
Nome do livro: Captação de Recursos: Contexto, Principais doadores, Financiadores e Estratégias
Editora: Intersaberes.
Autor: Fernando Aguiar Camargo.
ISBN: 978-85-227-0039-4.
Comentário: A obra aborda, de maneira aprofundada, todas as etapas para a captação de recursos, destacando desde o que é necessário para montar um projeto relevante para os possíveis patrocinadores e/ou doadores até de que forma podemos comunicar esses projetos para ganharmos cada vez mais visibilidade e credibilidade em um mercado tão competitivo.