Caro(a) aluno(a), nesta unidade estudaremos sobre as redes sociais e a diversidade cultural e social onde procurar-se-á apresentar informações desde o surgimento das redes sociais até seus impactos nos dias atuais, tratando também das vantagens e desvantagens de seu uso. Observar-se-á também a inclusão e exclusão digital, onde falaremos que para nos incluirmos digitalmente é necessário não somente o acesso a equipamentos e à internet, como também o conhecimento sobre como utilizar estas ferramentas de forma adequada. Veremos também que a inclusão digital tem a ver com a inclusão social e que os considerados excluídos digitais são muitas vezes aqueles de camadas sociais economicamente desprivilegiadas. Verificar-se-á também, de forma breve, a inclusão digital na escola, do idoso e das pessoas com necessidades especiais. Já nas tendências das tecnologias da informação e conhecimento, veremos que esta área vem evoluindo de maneira acelerada e a TI ocupou um espaço de destaque com o passar do tempo e apresentaremos algumas tendências que vêm de encontro com as necessidades e demandas nos mais diversos setores da sociedade, tendências estas que são: Big Data, Computação em nuvem, Internet das coisas e segurança cibernética. E, por último, mas não menos importante, faremos uma reflexão sobre o espaço da subjetividade em uma sociedade e a questão da intolerância onde analisar-se-á o lado positivo e negativo de se ter um perfil nas redes sociais. Portanto, caro(a) acadêmico(a), convido você a conhecer um pouco mais sobre este universo da mídia, cultura e subjetividade.
Antes do surgimento da internet era utilizado o telégrafo para o envio de mensagens a longa distância, abrindo caminho para o avanço das redes sociais até o presente momento.
As redes sociais têm sido um dos temas destaque da atualidade, mas nem sempre foi assim, segundo Portugal (2007, p. 4),
[...] o termo era sobretudo usado em sentido metafórico: os autores não identificavam características morfológicas, úteis para a descrição de situações específicas, nem estabeleciam relações entre as redes e o comportamento dos indivíduos que as constituem.
É inegável que na medida em que as possibilidades da utilização da sociedade em rede foram ampliadas, foram surgindo novas formas de comunicação, trazendo benefícios para a sociedade de modo geral e, principalmente, ampliando caminhos para diferentes tipos de profissionais.
Nos dias de hoje é fácil encontrarmos pessoas conectadas nas mais diversas redes sociais, tais como: LinkedIn, Instagram, Facebook, Skype, entre outras.
Trazendo um conceito de redes sociais acessíveis as mais diferentes camadas da sociedade, sendo que isto só foi possível graças ao avanço das tecnologias tanto em hardware quanto em software, proporcionando assim, um aumento quantitativo de usuários nas redes sociais, transformando deste modo, as redes em um modelo de comunidade na sociedade atual.
Segundo Castells e Cardoso (2005, p. 9),
a Sociedade em Rede é a nossa sociedade, a sociedade constituída por indivíduos, empresas e Estado operando num campo local, nacional e internacional. Apesar das nossas sociedades terem muitas coisas em comum, são também produto de diferentes escolhas e identidades históricas.
Por meio das redes sociais, surgem diferentes informações que se proliferam com uma rapidez quase assustadora, e também as mais diversas possibilidades que são disseminadas mediante conhecimentos, interesses e informações em comum.
Neste modelo de sociedade em rede, como em tudo, tem suas vantagens e desvantagens, pois nem sempre seus usuários a utilizam da forma correta. Passamos, então, a discutir primeiramente as vantagens e benefícios do uso das mesmas:
Vantagens:
Veremos, a seguir, as principais desvantagens:
Como dito, em tudo na vida há o lado positivo e negativo, basta sabermos utilizá-la de forma consciente e assim usufruir o que há de melhor nas redes sociais. Sem dizer que ainda precisamos levar em conta que para ter acesso a estas redes sociais é necessário, primeiramente, ter acesso à internet por meio de dispositivos, tais como computador, smartphone, tablet, entre outros, fato que ainda não acontece de forma integral, pois algumas pessoas não possuem os dispositivos necessários ao acesso e muitas vezes possuem, porém não sabem utilizá-los da forma correta. Também não possuem conhecimento em relação à segurança no uso das ferramentas disponíveis a privacidade de informações, imagens e dados que disponibilizam.
As redes sociais potencializam a propagação da diversidade cultural e social, democratizando o acesso ao conhecimento e atraindo seus usuários de acordo com as suas áreas de interesse. É possível também expressar preferências em diversas áreas, tais como de direitos políticos, religiosos, gênero, raça, cor etc. Por meio das redes sociais, esses direitos e exercícios democráticos se tornam mais comuns, pois é possível se dizer o que pensa e expressar opiniões nos mais diversos assuntos, isto amplia o grau de igualdade dos usuários, independente da classe social, religião, sexo e até mesmo idade.
Ao pensarmos em redes sociais é impossível fazê-lo sem lembrarmos do Facebook, que é um exemplo de exibição de conteúdos por área de interesse dos usuários, onde indivíduos, empresas e/ou organizações disponibilizam informações endereçadas a determinados grupos sociais, criando assim mais homogeneidade entre pessoas com interesses em comum, ou seja, verdadeiras comunidades on-line, onde provavelmente quem acessará faz parte de um grupo de pessoas que desfrutam de opiniões similares, ou seja, menos divergência de indivíduos com opiniões diferentes. Assim sendo, a participação dos usuários torna-se efetiva tanto como espectadores quanto como produtores de conteúdo.
Segundo Conceição (2017), qual o motivo do Mark Zuckerberg investir tanto em Stories nas redes sociais?
Muitas pessoas devem estar se perguntando o motivo de tanto interesse do Mark Zuckerberg investir pesado no Stories no Instagram, Facebook e WhatsApp, que são propriedades dele.
Para quem não se lembra, o Snapchat teve um boom intenso anos atrás por oferecer esse tipo de serviço. Como o dono dessa rede social não vendeu os direitos para Mark Zuckerberg, o mesmo resolveu investir ele mesmo nessa atualização.
O resultado foi que mais pessoas se concentravam nas redes sociais dele e o Snapchat foi perdendo espaço. Ainda existe, mas sem tanta força quanto antes.
Podemos dizer que foi por birra ou por oportunidade, você decide!
Entretanto, caro(a) acadêmico(a), este direcionamento feito pelo Facebook pode criar uma barreira nos isolando e diminuindo a possibilidade de interagirmos com pessoas que pensam diferente, não proporcionando assim uma maior possibilidade de diversidade social e cultural. Precisamos, portanto, nos posicionarmos e exercermos a diversidade nas redes sociais derrubando as barreiras que cercam as culturas.
Caro(a) acadêmico(a), precisamos refletir sobre o uso das Redes Sociais e sucessivamente a maneira mais consciente de utilizá-las. Já parou para pensar quanto tempo por dia você passa conectado?
Graças ao avanço das tecnologias tanto em hardware quanto em software, pode-se dizer que houve um aumento quantitativo e significativo de usuários nas redes sociais no que tange a diversidade cultural e social. Tendo isso em vista, assinale a alternativa que indica de que forma se dá essa diversidade nas redes.
Pela liberdade de expressão e democracia ao conhecimento.
Correta. As redes sociais potencializam a propagação da diversidade cultural e social, democratizando o acesso ao conhecimento e atraindo seus usuários de acordo com suas áreas de interesse. É possível também expressar preferências em diversas áreas, tais como de direitos políticos, religiosos, gênero, raça, cor etc. Por meio das redes sociais esses direitos e exercícios democráticos se tornam mais comuns, pois é possível se dizer o que pensa e expressar opiniões nos mais diversos assuntos, isto amplia o grau de igualdade dos usuários, independente da classe social, religião, sexo e até mesmo idade.
Pela desigualdade de ideias e opressão com algumas pessoas.
Incorreta. As redes propiciam o debate a um amplo número de ideias que, geralmente não são iguais umas às outras, mas nem por isso elas devem oprimir alguém ou gerar problemas maiores do que as discussões puramente ideológicas, sem ofensas e opressão de ideias.
Pela exclusão de algumas pessoas pouco letradas digitalmente nas redes.
Incorreta. A diversidade nas redes não se dá pela exclusão de pessoas pouco ou muito letradas digitalmente e sim ao contrário. Quanto mais usuários as redes tiverem, maior será essa diversidade digital.
Por a internet mostrar-se uma “terra sem leis”.
Incorreta. Apesar de termos visto exemplos de variados crimes por ofensas, injúrias, perseguições ideológicas e outros crimes cibernéticos nos últimos tempos, a internet tem um respaldo legal de crimes cometidos digitalmente para quem se sentir lesado e não é dessa forma que ocorre a diversidade nas redes.
Por as pessoas conseguirem publicar mensagens de disseminação negativa e não haver crimes digitais.
Incorreta. Hoje em dia, os crimes cometidos virtualmente são investigados e punidos de acordo com o que acontece. Dessa forma, a diversidade cultural e social não ocorre mediante isso, pelo contrário, quanto maior o número de usuários que utilizam as redes para variadas funções e não para publicar mensagens de ódio e negativamente é que se dá essa diversidade.
Caro(a) aluno(a), neste tópico, iremos aprender um pouco sobre inclusão e exclusão digital e, para tanto, precisamos compreender que não basta estarmos conectados à internet por meio de computadores, celulares e tablets para nos considerarmos inclusos digitais, mas para a inclusão acontecer de fato é necessário bem mais que isto, ou seja, além do acesso à internet e aos equipamentos seria necessário também o conhecimento sobre como utilizá-las de forma adequada. Vamos agora compreender o que é inclusão e exclusão digital.
Inclusão digital tem relação com a inclusão social, pois estão interligadas e acabam se tornando indissociáveis, e esta inclusão muitas vezes não acontece pelas mais diversas situações, pois não são todos os cidadãos que têm a possibilidade de acessar estas tecnologias. Isso acontece por diferentes situações, ou seja, falta de energia elétrica, internet ou até mesmo situação financeira para adquirir os equipamentos necessários. Em se tratando de inclusão digital vivemos um momento em que a tecnologia digital faz parte de uma cultura que emerge a partir do uso dos mais diversos recursos tecnológicos, ou seja, serve para garantir que independente de poder econômico, classe social, entre outras, todos tenham condição de se beneficiar com a melhoria da condição de vida mediante estas ferramentas. Para que de fato a inclusão digital aconteça seria necessário não somente o equipamento e a internet, mas principalmente possuir o domínio sobre o uso destes dispositivos, portanto o foco principal é formar pessoas aptas a usufruir dos benefícios do universo digital e assim avançarmos também em relação à inclusão social.
São consideradas excluídas digitais aquelas camadas da sociedade que, muitas vezes, são economicamente desprivilegiadas e, portanto, não estão inseridas no fenômeno da sociedade da informação e da propagação das redes sociais.
Segundo Menezes (2001, on-line), exclusão digital seria:
Condição em que as pessoas ficam à margem da evolução tecnológica e, consequentemente, formam uma massa de analfabetos tecnológicos. Estes caracterizam-se pela incapacidade em “ler” o mundo digital e mexer com a tecnologia moderna, principalmente com relação ao domínio dos conteúdos da informática como planilhas, internet, editor de texto, desenho de páginas web etc. A exclusão digital é denunciada em todo o mundo como a forma mais moderna de violência e modalidade sutil de manutenção e ampliação das desigualdades. Tal exclusão não se dá apenas no interior das classes sociais de um país, mas também entre nações e continentes. Os números são assustadores e os efeitos devastadores, não só no que diz respeito a fossos econômicos, como também, culturais. Os professores que não dominam os conhecimentos que o computador exige, fazem parte deste analfabetismo que cresce em todo o mundo.
A chamada desigualdade na “Era Digital” priva esta camada da sociedade não inclusa de ações simples que poderiam simplificar sua rotina diária e de usufruir desse suporte para melhorar as condições de vida, limitando oportunidades em relação a busca de informações atualizadas, oportunidades de emprego, aperfeiçoamento profissional etc. Entendemos que a luta contra a exclusão digital não é fácil e necessita, acima de tudo, buscar caminhos que oportunizem condições igualitárias em relação à propagação da melhoria da qualidade de vida mediante a distribuição de oportunidades.
A inclusão digital possibilita às pessoas das mais variadas idades e classes sociais o uso de múltiplas ferramentas, onde por meio delas aprende, mas também ensina mediante o uso diário dos conteúdos disponíveis nas mais diversas formas de acesso, também é possível exercitar a mente, evitar o isolamento, a solidão e é também utilizada como forma de entretenimento e atualização sobre fatos acontecidos no país e no mundo. Tal inclusão nos traz a ideia de evolução permanente onde entende-se que os “excluídos digitalmente” poderão ter a sensação de viverem à margem de uma limitação social.
Caro(a) aluno(a), é inegável que a ascensão dos smartphones tornou mais ampla a possibilidade de uma maior inclusão digital, pois o acesso às redes sociais em sua maioria era realizado por meio do computador, sendo visto como um dos únicos equipamentos para acesso à internet. Segundo dados do IBGE, em 2014, este cenário passou a ser alterado e aumentaram o número de usuários que passaram a utilizar telefonia móvel celular ou tablet, sendo isto mais visível em alguns estados, como podemos ver no gráfico seguinte:
Diante a análise do gráfico anterior, é possível perceber que no ano de 2014 a maioria dos domicílios dos estados brasileiros utilizava o celular ou tablet como meio de acesso à internet.
Ao analisarmos o crescimento da informatização em todos os âmbitos e áreas da sociedade atual é evidente a busca de meios para apropriação do uso destas tecnologias nos espaços escolares, deste modo seria pertinente mediar a interação dos estudantes nesta sociedade da informação, por meio da utilização das mais diversas tecnologias e mídias para apropriação do conhecimento, excluindo assim as diferenças sociais referentes a esse processo. Neste caso, essa inclusão não aconteceria somente para o aluno, mas primeiramente mediante os profissionais da área da educação. Dessa forma, caro(a) aluno(a), haveria verdadeiramente um espaço de interação, comunicação, conhecimento e cidadania. Sendo assim, a educação do cidadão deve estar interligada a este novo contexto tecnológico, que está baseado na informação digitalizada e o computador e a internet são os principais atores deste ambiente informacional. Ao inserir o(a) aluno(a) neste contexto de inclusão tecnológica, o professor potencializa a aprendizagem e contribui pedagogicamente com a inserção dele na cibercultura.
Segundo Silva (2013, p. 63):
O uso da internet na escola é exigência da cibercultura, isto é, do novo ambiente comunicacional-cultural que surge com a interconexão mundial de computadores em forte expansão no início do século XXI. Novo espaço de sociabilidade, de organização, de informação, de conhecimento e de educação.
Precisamos compreender ainda que estar conectado não significa estar incluído digitalmente, ou seja, internet na escola não garante inclusão, nem por parte do professor, nem por parte do aluno. Para tanto, é necessário recriar os espaços educacionais e reinventar as salas de aulas, disponibilizando ferramentas e mediando a construção do conhecimento em um campo de possibilidades que possa garantir que, de fato, ocorra a inclusão digital.
Em se falando em inclusão digital como possibilidade de transformação, aprimoramento e desenvolvimento de habilidades no que diz respeito a qualidade de vida, sem dúvida não poderíamos deixar de falar sobre a inclusão digital do idoso. É fato que vivemos em um tempo de transformações rápidas em relação a construção e desconstrução de práticas anteriormente vivenciadas e muito do que se foi aprendido necessita ser reciclado, de forma a nos atualizarmos às reais necessidades do universo tecnológico, onde tais atividades potencializam uma melhor qualidade de vida e a expectativa de novas descobertas que poderá resultar no aprimoramento de habilidades como utilizar-se das redes sociais para interação, inserção social e atualização sobre fatos e acontecimentos no mundo todo.
Para o idoso estar conectado pode trazer diversas vantagens, sendo algumas delas, fazer pesquisas referentes a problemas de saúde, a aquisição de produtos e serviços que antes necessitava de um deslocamento muitas vezes sacrificante, o que nos dias de hoje já pode realizar na segurança de sua residência, ainda é um grande potencializador para aumentar a atividade cerebral, tornando este universo virtual pleno de infinitas possibilidades.
Porém, ainda temos muito que avançar para que esta inclusão se concretize, pois os idosos em sua maioria necessitam da ajuda de terceiros para serem inseridos neste mundo denominado virtual.
Prezado(a) aluno(a), ao tratar de exclusão nos vem à mente a pessoa com necessidades especiais e também na área das tecnologias esta clientela ainda tem muito que conquistar no que se diz respeito a direitos a serem adquiridos. Estamos vivendo um turbilhão de mudanças a respeito da utilização da internet, seja por meio de aplicativos que possibilitam a troca de mensagens instantâneas, ou seja, na utilização de redes sociais. Estas mudanças não devem ser vistas como barreiras para a efetivação dos direitos da pessoa com deficiência, e a inclusão digital se faz necessária para que estas pessoas possam exercer sua cidadania e estarem inclusas também digitalmente. Apesar de tanta evolução, ainda há muito o que se evoluir, pois ainda há diversas páginas na internet que não seguem diretrizes de acessibilidade, o que acaba excluindo as pessoas com deficiência, não contribuindo para a evolução de direitos a serem adquiridos e precisamos entender que o acesso à internet é direito de todos, sendo ampliada de tal modo que as pessoas com necessidades especiais sintam-se naturalmente incluídas, não sendo necessário a busca da aplicação de leis para tal.
A acessibilidade digital para pessoas com necessidades especiais deve possibilitar sua utilização com segurança e autonomia para que possam usufruir de forma positiva tudo o que a internet tem para oferecer, facilitando assim a participação destas pessoas em um mundo cada vez mais conectado, porém quando se trata de acessibilidade digital da pessoa com necessidade especial estamos falando em capacidade de interação com os mais variados dispositivos que permitem a utilização da internet e das demais ferramentas oferecidas pela rede.
Acreditamos que muitos são responsáveis em garantir programas e treinamentos para a efetivação de acessibilidade ao mundo virtual, um deles é o estado que teria por dever a implementação e a implantação de ações para facilitar este acesso, porém ele não é o único, sendo a sociedade civil responsável também por ações voluntárias e colaboradoras no que diz respeito ao cumprimento de leis.
Entre as diversas deficiências, citaremos algumas, por exemplo, a deficiência na visão, auditiva e física, sendo que nestes casos a inclusão pode acontecer por meio da tecnologia assistiva, onde o computador é a ferramenta para atingir o objetivo desejado, mediante as adaptações de teclado, mouse, programas especiais etc.
Apresentam combinadamente imagens coloridas de alta resolução com animação gráfica, acompanhadas de seus nomes escritos, e respectivos vocábulos com voz digitalizada em várias línguas. Seu acesso pelo deficiente é feito por meio de periféricos variados como tela sensível ao toque ou ao sopro, mouse alavancado ao corpo da pessoa, ou mesmo registrador de vocalizações guturais e gemidos (CAPOVILLA, 1993, p. 140).
O que podemos perceber é que muito se tem feito para que a inclusão digital aconteça nas mais diversas situações, mas que ainda há muito o que se fazer para que todos tenham acesso a estas tecnologias.
Caro(a) acadêmico(a), vimos que não basta estarmos conectados à internet por meio de computadores, celulares e tablets para nos considerarmos inclusos digitais e que para que a inclusão realmente aconteça é necessário também conhecimentos para utilizar as mais diversas ferramentas disponíveis. Vimos também que inclusão digital tem a ver com a inclusão social e que elas estão interligadas e que, por muitas vezes, a acessibilidade não acontece por situações financeiras visto que, não são todos os cidadãos que têm possibilidade de acessar todas essas tecnologias e que, portanto, o foco principal seria formar pessoas aptas a usufruir dos benefícios do universo digital, para que possamos avançar em relação à inclusão social. Entendemos também que a luta contra a exclusão digital não é fácil e necessita, acima de tudo, buscar caminhos que oportunizem condições igualitárias em relação à propagação da melhoria da qualidade de vida mediante a distribuição de oportunidades. Ainda podemos refletir que a ascensão dos smartphones tornou mais ampla a possibilidade de uma maior inclusão digital. Podemos analisar como está o processo de inclusão digital na escola e que a educação do cidadão deve estar interligada a este novo contexto tecnológico, que está baseado na informação digitalizada e o computador e a internet são os principais atores deste ambiente informacional. Ao inserir o(a) aluno(a) neste contexto de inclusão tecnológica, o professor potencializa a aprendizagem e contribui pedagogicamente com a inserção dele(a) na cibercultura, porém precisamos compreender ainda que estar conectado não significa estar incluído digitalmente, ou seja, internet na escola não garante inclusão, nem por parte do professor, nem por parte do aluno. Para tanto, é necessário recriar os espaços educacionais e reinventar as salas de aulas, disponibilizando ferramentas e mediando a construção do conhecimento em um campo de possibilidades que possa garantir que, de fato, ocorra a inclusão digital. Falamos também sobre a inclusão digital do idoso e das pessoas com necessidades especiais e que mesmo com tanta evolução ainda há muito o que evoluir.
Para um conhecimento mais específico seria preciso nos aprofundarmos em relação às literaturas que tratam desta inclusão x exclusão digital, pois para compreendermos melhor como acontece tal fenômeno seria necessário analisarmos os motivos que levam a excluir ou incluir cada grupo de usuários em suas particularidades.
Caro(a) acadêmico(a), baseado no que estudamos até o presente momento sobre a inclusão e exclusão digital, você saberia identificar alguém que tenha sido excluído digitalmente?
Você sabia que mais da metade dos brasileiros usam as redes sociais e que o Youtube é líder em tempo de acesso no Brasil?
Para ter acesso a essas curiosidades sobre as redes sociais no Brasil, acesse: <https://socialbrand.com.br/automacao-de-marketing/5-curiosidades-sobre-as-redes-sociais-no-brasil-que-voce-precisa-saber/>. Acesso em: 29 maio 2019.
Conforme o que foi estudado sobre inclusão e exclusão digital, a inclusão digital possibilita às pessoas das mais variadas idades e classes sociais o uso de múltiplas ferramentas, onde por meio delas se aprende, mas também se ensina mediante o uso diário dos conteúdos disponíveis nas mais diversas formas de acesso. Tendo isso em vista, assinale as afirmativas que trazem benefícios às pessoas nesse processo de inclusão.
I. Exercitar a mente.
II. Evitar o isolamento.
III. Evitar a solidão.
IV. Como forma de entretenimento.
V. Desatualização sobre fatos acontecidos no país e no mundo.
Assinale a alternativa correta.
I, II e IV, apenas.
Incorreta. As afirmativas I, II e IV estão corretas, porém faltou assinalar a opção III, pois a inclusão digital também propicia que se evite a solidão do sujeito, pela interação que este vai ter com outras pessoas.
I, II e III, apenas.
Incorreta. As afirmativas I, II e III estão corretas, porém faltou assinalar a opção IV, pois a inclusão digital também propicia o entretenimento e não só o exercício da mente e o evitamento da solidão e do isolamento.
I, II e V, apenas.
Incorreta. As afirmativas I e II estão corretas, porém faltou assinalar a opção III e IV e a afirmativa V está incorreta. Exercitar a mente e evitar o isolamento são fatores que a inclusão digital propicia ao indivíduo que utiliza recursos tecnológicos, como também evitar a solidão e como forma de entretenimento, mas não ocorre a desatualização sobre fatos acontecidos no país e no mundo e sim o contrário.
II, IV e V, apenas.
Incorreta. As afirmativas II e IV estão corretas, porém faltou assinalar a opção I e III e a alternativa V é incorreta. Evitar o isolamento e como forma de entretenimento são fatores que a inclusão digital influencia no indivíduo, assim como exercitar a mente e evitar a solidão, mas não ocorre a desatualização sobre os fatos acontecidos no país e no mundo e sim o contrário.
I, II, III e IV.
Correta. Dentre os vários benefícios que se pode listar tendo em vista a inclusão digital estão: exercitar a mente, evitar o isolamento, evitar a solidão e sua utilização como forma de entretenimento. Tal inclusão nos traz a ideia de evolução permanente onde entende-se que os “excluídos digitalmente” poderão ter a sensação de viverem à margem de uma limitação social.
Caro(a) aluno(a), iremos conhecer um pouco das principais tendências da tecnologia da informação e conhecimento que vem evoluindo de maneira acelerada, o que hoje é novo amanhã já está ultrapassado, pois as novidades surgem quase que diariamente transformando de forma rápida processos industriais e operacionais, e envolvem tanto as organizações como as pessoas, onde profissionais e empresários das mais diversas áreas buscam adaptar-se a essa nova realidade, que favorece a veiculação de um grande número de informações de forma rápida pelos mais diversos meios, principalmente pela internet. Portanto, indivíduos e empresas buscam conquistar espaços nos mais diferentes mercados, usufruindo dos benefícios que a área da tecnologia da informação pode oferecer.
O TI, que antes era visto como um setor de apoio, passa a fazer parte de um setor gestacional das empresas, onde auxiliam no planejamento e tomada de decisão e por meio das inovações buscam novas tecnologias que possam auxiliar no crescimento do negócio. Dessa forma, essas tendências trazem o que há de melhor para fazer o diferencial em todos os setores.
Para Rezende e Abreu (2001, p. 78), “Tecnologia da Informação são recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação”.
Para Cruz (2000, p. 24):
Tecnologia da Informação é todo e qualquer dispositivo que tenha capacidade para tratar dados e/ou informações tanto de forma sistêmica como esporádica, que esteja aplicado no produto que esteja aplicado no processo.
Sendo assim, o uso das tecnologias vem mudando o comportamento e hábitos da população em geral e evoluindo conforme vão surgindo as necessidades e demandas nos mais diversos setores da sociedade, e dentro do contexto da tecnologia da informação e conhecimento forma-se um cenário que poderia ser denominado como “economia do conhecimento”, que fundamenta-se na capacidade intelectual de gerar riquezas. E para aproveitarmos ao máximo a evolução destas tecnologias precisamos conhecê-las um pouco mais, para tanto apresentaremos a seguir algumas tendências que vêm de encontro a estas necessidades.
Para muitas pessoas, quando se diz tratar de inteligência artificial a primeira ideia que aparece são de androides ou enormes robôs como aqueles vistos no cinema, mas nem todos sabem das possibilidades do uso desta tecnologia para aprimoração no cotidiano de pessoas e empresas, e que em apenas uma década houve um avanço e crescem as aplicações e pesquisas nesta área, e você, caro(a) acadêmico(a), o que sabe sobre esta tecnologia?
É de seu conhecimento que um dos setores beneficiados pela inteligência artificial é o de atendimento ao cliente? E que quando um usuário acessa o chat da empresa mediante o seu site quem primeiro atende é um robô atendente? O que garante que este usuário seja prontamente atendido e depois redirecionado ao setor específico da necessidade do mesmo, tornando mais ágil o processo e viabilizando o atendimento de qualidade aos clientes. Outro setor beneficiado com a IA é o da saúde que, entre outros, utiliza esta tecnologia na ajuda a prevenção do câncer de mama que por meio da análise da mamografia é possível detectar pelos resultados a alta probabilidade da contração da doença com até um ano de antecedência. Também pode ser utilizado para reconhecimento facial, método utilizado no combate ao terrorismo, pois por meio dele é possível encontrar um determinado rosto em meio a uma multidão.
Criamos milhões de dados todos os dias, e este volume não para de crescer, mas como é possível organizar tudo isso? Não sei se você sabe, mas já existe um conjunto de estratégias e ferramentas capaz de gerenciar estes dados é o Big Data, e seu uso movimenta alguns bilhões na área da tecnologia. Mediante este processo, os dados são coletados e armazenados para que possam ser utilizados na construção de relatórios, gráficos e demais ferramentas que auxiliarão uma empresa a projetar seu desenvolvimento e as possibilidades de crescimento. Porém, não são só as empresas de TI que podem utilizar esta tecnologia, mas todas e quaisquer organizações que necessitem de armazenamento de dados, pois o Big Data utiliza estratégias de armazenamento que não são as mesmas que usamos para armazenar dados comuns, ele precisa ser flexível e suportar grandes volumes.
Vamos entender um pouco melhor sobre os aspectos funcionais do Big. Data por meio dos denominados cinco Vs que são: Volume, Variedade, Velocidade, Veracidade e Valor.
Como podemos ver existem muitas tendências tecnológicas no mercado e com certeza muitas ainda irão surgir, porém precisamos estar atentos ao que realmente trará benefícios que facilitarão o cotidiano das pessoas e como identificar as que permanecerão.
Caro(a) aluno(a), quem ainda não passou pela situação de tentar tirar uma foto em seu celular ou gravar um vídeo e receber a mensagem “não há espaço suficiente”, ou pela situação de salvar um arquivo importante em um dispositivo USB e acabar perdendo, pois é, diante de tal situação o que fazer? Das tendências que citamos até agora, esta seria uma que poderia ser a solução para este problema, a computação em nuvem. Esta é a tendência que talvez seja a mais utilizada no cotidiano das pessoas, visto que com a era dos tablets e smartphones e a grande produção de conteúdos, tais como fotos, vídeos, entre outros, a computação em nuvem ganhou mais força. Esta tecnologia nos dá também uma sensação de segurança, pois se a rede da empresa sofresse alguma invasão ou dano, bastaria baixar os arquivos novamente se estivessem na nuvem. Além de todas as vantagens já citadas, podemos contar ainda com a possibilidade de acessar nossos dados em qualquer lugar, em qualquer momento e de qualquer aparelho.
Uma das tendências que também promete revolucionar o uso de diversas atividades do cotidiano é a internet das coisas, tendência esta que é cada vez mais presente em objetos no uso do dia a dia e que podem ser manipulados à distância. Podemos ver isto nas ações por meio do uso de objetos comuns para o uso do cotidiano, por exemplo, uma maçaneta que é integrada a um smartphone pode receber um comando para abrir ou fechar conforme desejado por seu proprietário.
Entre tantas vantagens, a internet das coisas promete uma revolução no setor automobilístico que mediante o protótipo Mobii que está em processo de desenvolvimento pela Ford e Intel agilizará informações referentes ao proprietário por meio de um sistema de reconhecimento facial, onde quando o motorista não é identificado uma foto é enviada para o celular do dono que poderá permitir a ativação do automóvel. A seguir, há uma ilustração de como seria esse processo.
A seguir, veremos a segurança cibernética e suas especificidades. Vamos lá?
É fato que as tecnologias com suas inúmeras inovações proporcionam facilidades na vida das pessoas, porém como já sabemos que em tudo há prós e contras é o que acontece na questão da segurança cibernética, o que se não for levada em conta pode apresentar grandes riscos para as empresas que deverão investir na segurança de seus dados, pois da mesma forma que a tecnologia avança, avança também os criminosos virtuais e, muitas vezes, contam com programas e recursos capazes de invadir a segurança e a confiabilidade de uma empresa, o que poderia causar danos irreversíveis ou mesmo a exposição de informações de colaboradores e clientes. Isto pode acontecer também não só às empresas, mas também com pessoas físicas, como já podemos presenciar por meio das mídias onde fotos e vídeos de famosos que tiveram sua intimidade exposta mediante este tipo de ação.
Diante disto, várias ações poderão colaborar para não expor informações sigilosas e importantes, por exemplo, a divulgação de práticas corretas aos colaboradores no uso diário da tecnologia, práticas essas como o salvamento correto de arquivos, realizar backups constantes em mais de uma localidade e também não realizar downloads desnecessários que não tenham passado pelo crivo do setor de tecnologia da informação.
Caro(a) acadêmico(a), por meio da implantação das novas tendências torna-se necessária uma mudança de visão em relação ao papel do setor de TI que necessita acompanhar os avanços e otimizar os serviços oferecidos, mudando a visão que antes era de manutenção, apoio e suporte para um verdadeiro parceiro das empresas participando de tomadas de decisões e até mesmo atuando como gestores, onde poderão auxiliar na redução de custos e otimização de processos devendo gerar assim um aumento na produtividade. Diante desta visão, diversas empresas estão investindo mais na área da tecnologia da informação fazendo com que haja um crescimento neste setor.
Segundo Oliveira (2016), há 17 possíveis tecnologias que podem revolucionar nossas vidas no futuro. Para conhecer cada uma delas e saber mais sobre esse contexto, acesse o link disponível em: <https://canaltech.com.br/curiosidades/17-tecnologias-que-veremos-no-futuro-e-mudarao-o-jeito-como-vemos-as-coisas-72643/>. Acesso em: 29 maio 2019.
Caro(a) aluno(a), selecionamos duas das dezessete tecnologias, caso tenha curiosidade, as demais você poderá encontrar no site que se encontra nas referências desta unidade.
Assim, como podemos perceber muitos são os benefícios na implantação das tecnologias tanto na gestão das empresas quanto no uso diário de pessoas comuns, podendo ser usado como ferramentas que tornem nossas vidas mais práticas e eficientes.
Caro(a) aluno(a), vimos que o uso das tecnologias vem mudando o comportamento e hábitos da população em geral e que para aproveitarmos ao máximo a evolução destas tecnologias precisamos conhecê-las um pouco mais. Tratamos da inteligência artificial que apenas em uma década avançou em aplicações e pesquisas beneficiando vários setores inclusive o da saúde. Aprendemos sobre o Big Data que por meio de seu processo coleta e armazena dados para que possam ser utilizados na construção de relatórios, gráficos e demais ferramentas que auxiliarão uma empresa a projetar o seu desenvolvimento e as possibilidades de crescimento e que traz seus aspectos funcionais mediante os denominados cinco Vs que são: Volume, Variedade, Velocidade, Veracidade e Valor.
Por meio da computação em nuvem podemos ter a sensação de segurança em relação ao armazenamento de arquivos importantes e que além de muitas outras vantagens podemos contar ainda com a possibilidade de acessar nossos dados em qualquer lugar, em qualquer momento e de qualquer aparelho.
Sobre a Internet das coisas, aprendemos que esta tendência promete revolucionar o uso de diversas atividades do cotidiano. Segurança cibernética oferece diferentes ações para melhorar a segurança em relação ao sigilo de informação e dados das empresas.
E, por fim, mas não menos importante, vimos sobre o papel do TI que mudou de manutenção, apoio e suporte técnico para verdadeiro parceiro das empresas.
Caro(a) acadêmico(a), no setor em que você atua existem profissionais de TI? É possível detectar o papel deste profissional nas inovações da empresa/setor? É possível perceber a mudança do TI de apenas suporte técnico para um parceiro da empresa?
Conforme as tendências em tecnologias da informação e conhecimento, enumere a primeira coluna de acordo com a segunda com os 5Vs do Big Data.
1 – Volume.
2 – Veracidade.
3 – Velocidade.
4 – Valor.
5 – Variedade.
( ) É a grande quantidade de dados não estruturados a serem utilizados que deverão ser analisados e convertidos em informações para auxiliar o crescimento da organização.
( ) Um dos desafios do Big Data é a agilidade, onde a análise de dados deve ser realizada em tempo real, pois corre o risco das informações se tornarem ultrapassadas.
( ) Se há um grande volume, como dito anteriormente, há também uma grande variedade e esta variedade nos é fornecida pelas mais variadas fontes que podem ser as redes sociais, e-mail, aplicativos, entre outros.
( ) A seleção de informações é de extrema importância para a comprovação da veracidade das informações obtidas, pois trabalha-se, como já citado, com um grande volume de dados, o que pode ocasionar inveracidade de fatos.
( ) Com tantos dados disponíveis é necessário filtrar os que realmente irão gerar lucro para a empresa, pois este grande volume de dados precisa ser utilizado de forma positiva segundo os objetivos específicos, agregando valores e a impulsionando frente a concorrência.
Assinale a alternativa que corresponde a sequência correta.
2, 4, 3, 5 e 1.
Incorreta. Baseado nas informações tratadas nesta unidade, esta sequência numérica não se encaixa nas lacunas, a sequência correta seria: 1, 3, 5, 2 e 4.
1, 3, 4, 2 e 5.
Incorreta. Baseado nas informações tratadas nesta unidade, esta sequência numérica não se encaixa nas lacunas, a sequência correta seria: 1, 3, 5, 2 e 4.
1, 3, 5, 2 e 4.
Correta. Baseado nas informações tratadas nesta unidade, esta é a ordem correta 1, 3, 5, 2 e 4. O conjunto de estratégias e ferramentas capaz de gerenciar o volume de dados que é criado diariamente é o Big Data, e seu uso movimenta alguns bilhões na área da tecnologia. Por meio deste processo, os dados são coletados e armazenados para que possam ser utilizados na construção de relatórios, gráficos e demais ferramentas que auxiliarão uma empresa a projetar seu desenvolvimento e as possibilidades de crescimento. Porém, não são só as empresas de TI que podem utilizar esta tecnologia, mas todas e quaisquer organizações que necessitem de armazenamento de dados, pois o Big Data utiliza estratégias de armazenamento que não são as mesmas que usamos para armazenar dados comuns, ele precisa ser flexível e suportar grandes volumes. Assim, os aspectos funcionais do Big. Data são denominados cinco Vs, que são: Volume, Variedade, Velocidade, Veracidade e Valor.
3, 4, 2, 5 e 1.
Incorreta. Baseado nas informações tratadas nesta unidade, esta sequência numérica não se encaixa nas lacunas, a sequência correta seria: 1, 3, 5, 2 e 4.
1, 2, 3, 4 e 5.
Incorreta. Baseado nas informações tratadas nesta unidade, esta sequência numérica não se encaixa nas lacunas, a sequência correta seria: 1, 3, 5, 2 e 4.
Caro(a) aluno(a), diante da possibilidade do uso das mais diversas ferramentas tecnológicas, podemos perceber um novo comportamento nas relações sociais, sendo principalmente percebidas mudanças no que diz respeito à utilização da internet como um meio de comunicação e/ou como forma de interação social, sendo estas mediante sites de relacionamentos, blogs, entre outros. Engana-se você se pensa que são só adolescentes que se utilizam destas ferramentas, pois pesquisas apontam a participação de pessoas das mais diversas idades que se utilizam da rede e produzem subjetividade, ou seja, conteúdos sobre o que sente, pensa ou vivencia por meio de seu ponto de vista.
Procuraremos, então, compreender um pouco sobre o espaço da subjetividade em uma sociedade virtual e a questão da intolerância neste mesmo espaço. Portanto, vale questionar as atitudes de expor informações de cunho íntimo que passam pelo julgamento dos mais diferentes usuários, o que muitas vezes possibilita divergências de opiniões
Segundo Bruno e Pedro (2004, p. 2-3):
A exposição de si na Internet estende ainda mais a visibilidade ao indivíduo comum, sobretudo se comparada a programas do tipo reality shows, onde a entrada do “qualquer um” depende de instâncias decisórias que são centralizadas e, portanto, escapam ao próprio indivíduo. [...] O ingresso no mundo da “aparência”, daquilo que antes se encontrava recolhido na interioridade ou na privacidade atesta uma subjetividade, um sentido e uma experiência da intimidade que se constituem prioritariamente na exposição ao olhar do outro. Daí o retorno ou a pertinência da questão do espetáculo.
No cenário atual, por onde vamos é comum encontrarmos pessoas conectadas e atualizando em tempo real produzindo e recebendo informações, seja em restaurantes postando imagens ou vídeos da refeição, transmissão ao vivo de shows ou acontecimentos, entre outros, e podemos presenciar isto de forma mais clara mediante as redes sociais. Este estar conectado o tempo todo pode criar uma sensação de nunca estarmos sós, pois acreditamos que por meio da internet sempre temos alguém nos ouvindo e compartilhando de nossas ideias e pensamentos. No entanto, o que parece positivo também pode tornar-se negativo quando o que é ali compartilhado não surte o efeito esperado pelo usuário, ou gera algum tipo de polêmica ou até mesmo comentários discriminatórios e intolerantes. É fato que a subjetividade é cercada de pontos positivos e negativos, conforme já dito anteriormente, porém cabe ao usuário então, perguntar-se se este novo modelo de comunicação é favorável ou desfavorável ou se somos quem somos ou somos aquilo que os outros querem que sejamos, pois por meio das redes sociais procuramos mostrar uma felicidade que muitas vezes é transitória ou irreal e procuramos transmitir situações que demonstram felicidade, realização social e afetiva buscando sempre a aprovação alheia.
Esta nova realidade mediante os recursos tecnológicos nos mais diversos ambientes nos transfere a uma dimensão legítima da realidade objetiva e nos leva a refletir sobre as repercussões da subjetividade na construção do indivíduo, levando em conta que quem gera o conteúdo ali exposto é o próprio usuário, e o que muitas vezes pode gerar divergências de opiniões, agressões verbais, humilhação pública e em muitos dos casos não ficando somente no campo virtual.
As situações anteriormente citadas são denominadas como cyberbullying, ou seja, o bullying na internet, usuários que se ofendem usando de palavras agressivas e muitas vezes espalhando até mesmo discursos de ódio como podemos presenciar no período eleitoral do ano de 2018 contra candidatos e seus apoiadores, não poupando nem aqueles que ficaram “em cima do muro”.
Conforme já citamos anteriormente, os pontos positivos e negativos de se ter um perfil nas redes sociais devem ser analisados por cada usuário, levando em conta que essas redes não devem ser tratadas como se fazia no passado com os diários, que, logo após escritos, eram guardados a “sete chaves”, pois sabemos que nas redes sociais tudo é compartilhado, visto, curtido e analisado por diversas pessoas, cabe a nós decidirmos até que ponto queremos nossas vidas expostas.
Caro(a) acadêmico(a), você já presenciou alguma discussão on-line onde a divergência de opiniões gerou agressões verbais, humilhação pública, ou situações denominadas como cyberbullying?
Pensando sobre o avanço da tecnologia e a praticidade que isso implica em nossa vida, segundo Nascimento (2019), há 7 aparelhos que você poderá ter em casa em 10 anos. Conheça mais pelo site: <http://misteriosdouniverso.com/2019/01/09/7-aparelhos-que-voce-podera-ter-em-casa-em-ate-10-anos/>. Acesso em: 29 maio 2019.
Segundo a contextualização que Pedro e Bruno (2004, p. 2-3) fazem sobre a questão da exposição nas redes sociais e da relação entre o público e o privado, considere o excerto, a seguir, e verifique o comando do exercício.
A exposição de si na Internet estende ainda mais a visibilidade ao indivíduo comum, sobretudo se comparada a programas do tipo ________, onde a entrada do “qualquer um” depende de instâncias decisórias que são centralizadas e, portanto, escapam ao próprio indivíduo. [...] O ingresso no mundo da “________”, daquilo que antes se encontrava recolhido na interioridade ou na privacidade atesta uma __________, um sentido e uma experiência da intimidade que se constituem prioritariamente na exposição ao olhar do outro. Daí o retorno ou a pertinência da questão do espetáculo.
Assinale a alternativa com as palavras que preenchem as lacunas, respectivamente.
reality shows, aparência, subjetividade.
Esta alternativa preenche corretamente as lacunas. O trecho se apresenta na íntegra dessa forma: A exposição de si na Internet estende ainda mais a visibilidade ao indivíduo comum, sobretudo se comparada a programas do tipo reality shows, onde a entrada do “qualquer um” depende de instâncias decisórias que são centralizadas e, portanto, escapam ao próprio indivíduo. [...] O ingresso no mundo da “aparência”, daquilo que antes se encontrava recolhido na interioridade ou na privacidade atesta uma subjetividade, um sentido e uma experiência da intimidade que se constituem prioritariamente na exposição ao olhar do outro. Daí o retorno ou a pertinência da questão do espetáculo.
exposição, intimidade, espetáculo.
Incorreta. Esta alternativa não preenche corretamente as lacunas. O correto seria “reality shows, aparência, subjetividade”.
reality shows, visibilidade, aparência.
Incorreta. Esta alternativa não preenche corretamente as lacunas. O correto seria “reality shows, aparência, subjetividade”.
intimidade, subjetividade, exposição.
Incorreta. Esta alternativa não preenche corretamente as lacunas. O correto seria “reality shows, aparência, subjetividade”.
internet, indivíduo, aparência.
Incorreta. Esta alternativa não preenche corretamente as lacunas. O correto seria “reality shows, aparência, subjetividade”.
Nome do livro: A Informática e a Exclusão Digital: 2ª edição
Editora: Independently
Autores: Antonio Idêrlian Pereira de Sousa e Rosenilda Marques da Silva Felipe
ISBN: 978-1973181682
Comentário: Este livro aborda os limites sobre a inclusão e a exclusão digital e suas mudanças na sociedade da informação, o que pode proporcionar ao acadêmico um aprofundamento neste assunto.
Nome do livro: Projetos de Tecnologia de Informação: Como Aumentar o Valor que o uso da Tecnologia de Informação Agrega às Organizações
Autores: Alberto Luiz Albertin e Rosa Maria de Moura Albertin
Editora: Atlas
ISBN: 978-8597003581
Comentário: Discutimos em nosso material que o profissional de Tecnologia da Informação está deixando de ser apenas um suporte aos equipamentos, mas um parceiro dos administradores da empresa. Dessa forma, este livro é interessante para abrir a mente do(a) acadêmico(a) sobre como o investimento em tecnologia pode agregar a sua empresa.
Nome do filme: Os estagiários
Gênero: Comédia
Ano: 2013
Elenco principal: Owen Wilson como Nick Campbell, Vince Vaungh como Billy McMahon, Dylan O'Brien como Stuart Twombly, Rose Byrne como Dana, Tobit Raphael como Yo Yo Santos, Josh Brener como Lyle Spaulding
Comentário: O filme retrata a história de dois amigos na casa dos 40 anos que acabam perdendo o emprego. Mesmo não sabendo nada sobre tecnologia conseguem um estágio no Google onde são obrigados a conviver com colegas de trabalho bem mais jovens e que têm uma maior facilidade com as tecnologias. Como nesta unidade refletimos, além de outros assuntos, sobre a inclusão digital, este filme é interessante para que possamos lembrar que não há idade para começar a usar as novas tecnologias.