Unidade I

Aspectos Gerais da Logística Internacional

Selecione a seta para iniciar o conteúdo

REFLITA

Quem se beneficia da guerra comercial entre a China e os Estados Unidos?

Enquanto os Estados Unidos veem a guerra comercial como uma oportunidade para corrigir os erros que sofreram durante décadas devido ao comércio injusto com a China, Pequim a vê como uma tentativa do Presidente Trump de impedir a ascensão do país asiático. Então, mesmo que eles concordem com algum tipo de resolução comercial – bastante improvável neste momento –, o conflito não irá embora. Nenhum dos lados vai ceder rapidamente. Este é apenas o começo.

Nesse cenário, a ameaça de Pequim de aumentar as tarifas poderia atingir os produtores de soja dos EUA, mas, ao mesmo tempo, abrir oportunidades para seus concorrentes no Brasil, na Argentina ou na Austrália, que podem cobrir as necessidades de compradores chineses que usam soja para alimentar o gado ou para produzir óleo de cozinha. O crescimento global poderá desacelerar devido a essas tensões entre Estados Unidos e China, o que seria capaz de afetar os mercados emergentes, tanto em relação ao crescimento do investimento estrangeiro quanto em termos de exportações, atingindo ainda a capacidade de compra da China; o país asiático compra produtos como celulose, minério de ferro, carne bovina, frango, açúcar, porém a soja é a principal mercadoria brasileira.

FIQUE POR DENTRO

A competitividade e a logística na América Latina representam importantes desafios de investimento, melhoria de infraestruturas e melhoria de sistemas, tanto no presente como no futuro imediato. A logística é fundamental na satisfação do cliente, na redução dos custos e na qualidade de todo o processo que envolve a comercialização do produto. No entanto, na América Latina, ainda persistem diferentes problemas: a conectividade entre os países ainda é deficiente e requer investimentos, melhorias estruturais e treinamento de pessoal especializado; os problemas regulatórios, a homologação dos procedimentos e os processos demorados, que impedem a melhoria do fluxo de mercadorias. Em muitas ocasiões, esses obstáculos burocráticos nas áreas fronteiriças atrasam muito a cadeia de suprimento, obrigando a carga a permanecer na alfândega por muito tempo, devido a uma longa lista de revisões e certificações para poder avançar.

Você sabia que em Hong Kong um contêiner leva em média de duas a seis horas para passar pela alfândega e, inversamente, em qualquer país da América Latina, a média é entre três e seis dias? Por outro lado, o maior atraso na infraestrutura é observado no setor de transporte, principalmente nas rodovias, mantendo padrões abaixo dos países de renda média.

É necessário programar políticas ativas que permitam melhorar a infraestrutura existente, ligadas a uma política logística integrada, a prestação de serviços modernos de armazenamento, a eficiência nos processos aduaneiros, a certificação, a integração de tecnologias de informação e a comunicação para a logística, bem como a promoção da concorrência no setor dos transportes.

Para saber mais, consulte:

noticias.portaldaindustria.com.br;

fiemt.com.br.

indicação de leitura

Nome do livro/filme: Logística Internacional

Autor: Nelson Ludocivo

Editora: Saraiva

ISBN:978-8547228439

O autor aborda, no livro Logística Internacional, os processos da logística internacional, a influência na economia, o percurso da produção até o cliente, as diversas Incoterms existentes etc.

Aula Concluída

Você chegou ao fim desta unidade com sucesso!

VoltarAvançar