Biomecânica e adaptações no treinamento de alto rendimento
Unidade IV
Fagner Cordeiro Vilar Mendes
Sumário Atividades Autores Referências
Autores
Fagner Cordeiro Vilar Mendes
Introdução
Conclusão
Referências
Atividades
Unidade IV Provas e Funções Musculares do Membro superior
Músculos do Membro Superior
Músculo Peitoral MaiorMúsculo Peitoral MenorMúsculo SubclávioMúsculo SubescapularMúsculo DeltoideMúsculo SupraespinhalMúsculo InfraespinhalMúsculo Redondo MenorMúsculo Redondo MaiorMúsculo Latíssimo do DorsoMúsculo BraquialMúsculo Bíceps BraquialMúsculo CoracobraquialMúsculo Tríceps BraquialMúsculo Ancôneo
Provas e Funções Musculares do Membro Inferior
Músculos do QuadrilMúsculo PsoasMúsculos da CoxaMúsculo SartórioTrígono FemoralMúsculo Tensor da Fáscia LataA Fáscia Lata e o Trato IliotibialMúsculo GrácilMúsculo PectíneoMúsculo Adutor CurtoMúsculo Adutor LongoMúsculo Adutor MagnoMúsculo Obturador ExternoMúsculo da Região GlúteaMúsculo Glúteo MédioMúsculo Glúteo MínimoMúsculo PiriformeMúsculo Obturador InternoMúsculo Gêmeo SuperiorMúsculo Gêmeo InferiorMúsculo Quadrado Femoral
Músculos Dorsais da Coxa
Músculo Bíceps FemoralMúsculo SemitendíneoMúsculo SemimembranáceoMúsculos Anteriores da PernaMúsculo Extensor Longo do HáluxMúsculo Extensor Longo dos DedosMúsculo Fibular TerceiroMúsculos Laterais da PernaMúsculo Fibular CurtoMúsculos Dorsais da Perna
Provas e Funções musculares do Tronco
Músculos do TroncoMúsculo Levantador da EscápulaMúsculo Romboide MaiorMúsculo Romboide MenorMúsculo Serrátil AnteriorMúsculo Grande DorsalMúsculo Serrátil Posterior SuperiorMúsculo Serrátil Posterior Inferior

Fagner Cordeiro Vilar Mendes

Mestre em Educação Física – UEM, 2012.Especialização em Fisiologia Humana – UEM, 2010.Especialização em Biomecânica e Fisiologia do Exercício, 2016.

O autor graduou-se em Fisioterapia pelo Centro Universitário Ingá – Uningá, na cidade de Maringá, em 2007. Ingressou, em seguida, na Especialização em Fisiologia Humana pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), ao mesmo tempo em que era Fisioterapeuta do beisebol da ACEMA e Fisioterapeuta do Atendimento Domiciliar da Unimed (ADO). Posteriormente, realizou o Mestrado em Educação Física na linha de Adaptações Fisiológicas ao exercício também pela UEM e, em seguida, ingressou na Especialização em Biomecânica e Fisiologia do Exercício (Uningá). Tem formação complementar em Kiseiotaping, eletrotermofototerapia, Quick Massage, Shiatsu, Bola Suíça, dentre outros. Atualmente, é docente do curso de Fisioterapia e Educação Física do Centro Universitário Ingá – Uningá das disciplinas de: Cinesiologia, Biomecânica, Fisiologia do Exercício, Fisiologia Humana e Cinesioterapia. Gestor da Pós-Graduação em Biomecânica e Fisiologia do Exercício (Uningá) e Coordenador da Pós-Graduação em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia e da Pós-Graduação em Perícia Judicial e Assistência Técnica Ergonômica para Fisioterapeutas do Instituto de Formação e Prestação de Serviço em Saúde – NSG – Maringá, PR.

Introdução

A biomecânica é um dos ramos que vêm crescendo atualmente em diferentes áreas do conhecimento. Nos dias de hoje, percebe-se um maior enfoque na biomecânica do esporte, cuja finalidade é avaliar o atleta, a fim de aprimorar suas técnicas, minimizar movimentos excessivos, prevenir lesões e potencializar seus resultados.

No entanto realizar uma análise biomecânica exige um vasto conhecimento sobre as disciplinas que envolvem a biomecânica, conhecimento como a anatomia, fisiologia, física e os conhecimentos sobre os gestos desportivos com o intuito de facilitar a análise.

Quando se quer fazer uma análise biomecânica, três perguntas devem ser respondidas: a) Por que fazer?; b) O que fazer?; c) Como fazer?. Por que fazer? -Remete a ideia de que para que eu quero saber sobre um resultado, como, por exemplo, será que Usain Bolt (corredor de 100m) pode melhorar sua marca? Essa pergunta justifica o meu interesse pela análise e é a partir dela que me surge outra indagação: O que fazer? - o que posso fazer para realizar essa avaliação? Seguindo o raciocínio, iremos aprender durante toda extensão do material que existem diferentes linhas de pesquisa na biomecânica, e no caso que queremos avaliar será a cinemática, parte da biomecânica que se preocupa em descrever os movimentos e, então, seguimos à última pergunta: Como fazer? Dentro dessas áreas de pesquisa, precisamos identificar ferramentas que me trarão dados qualitativos ou quantitativos a respeito do que procuramos conhecer.

Existem ferramentas baratas e de fácil aplicação, porém tem como desvantagem a baixa fidelidade nos resultados, pois muitos são resultados subjetivos. Entretanto algumas ferramentas estão disponíveis no mercado e, com uma análise muito mais acurada, como é o exemplo do dinamômetro isocinética, eletromiografia e plataforma de força, que trazem consigo resultados quantitativos e comprovados cientificamente, levando-nos a uma avaliação precisa, aumentando as chances de êxito.

Unidade IV Provas e Funções Musculares do Membro superior Fagner Mendes

Os músculos estão diretamente relacionados aos movimentos, uma vez que criam juntamente com os ossos sistemas de alavancas capazes de levantar diferentes intensidades de cargas. Esses são responsáveis pelo movimento articular e por direcionar os segmentos corporais para diversas direções.

No entanto um dos conhecimentos mais exigidos sobre a musculatura são suas funções que estão ligadas a sua origem e inserção, pois essas estruturas criam um direcionamento das fibras musculares, o que determina o sentido de seu movimento. Assim, dependendo do movimento, nós chamamos esses músculos de agonistas (aqueles que realizam a função principal), sinergistas (músculos que estão relacionados ao auxílio da ação) e antagonistas (músculos que se opõem ao movimento). Todo músculo pode assumir qualquer função desde que tomemos o movimento como referência.

Durante a prática esportiva percebemos que nossos atletas realizam uma gama de movimentos que atingem diferentes padrões, com movimentos simples a movimentos combinados que ocorrem em mais de um plano. Porém é importante analisarmos esses movimentos biomecanicamente para entendermos quais os músculos atuantes durante aquela atividade com a finalidade de potencializarmos os movimentos ou até mesmo reduzirmos seus esforços desnecessários.

Assim, na reta final deste guia, trabalharemos as provas e as funções musculares dos membros superiores, inferiores e de tronco. A referência para o material que se segue foi baseada no livro-texto de Provas e Funções Musculares, de Kendall (1987).

Músculos do Membro Superior

Músculo Peitoral Maior

Origem: Clavícula, manúbrio e corpo do externo; cartilagens costais da 2ª a 6ª e bainha do m. reto abdominal

Inserção: Crista do tubérculo maior do úmero

Inervação: Nervos peitorais mediais e laterais

Ação: Rotação medial, flexão e adução do braço

 

4126 Anatomia do músculo do peitoral maior Fonte: Kendall (1987).

 

4226 Teste de força do músculo peitoral maior fibras superior e inferior Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Peitoral Menor

Origem: 2ª a 5ª costelas

Inserção: Processo coracoide da escápula

Inervação: Nervos peitorais mediais e laterais

Ação: Anteversão do membro superior e auxilia na inspiração forçada

 

4326 Anatomia do músculo peitoral menor Fonte: Kendall (1987).

 

4426 Teste de força do músculo peitoral menor Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Subclávio

Origem: 1ª costela

Inserção: Extremidade acromial da clavícula

Inervação: Nervo subclávio

Ação: Estabiliza e abaixa a clavícula

 

Músculo Subescapular

É plano, grosso e triangular. Está situado na fossa escapular, ele passa pela face anterior da articulação do ombro para se inserir no úmero.

Origem: Face costal da escápula

Inserção: Tubérculo menor do úmero

Inervação: Nervo subescapular

Ação: Rotação medial e adução do braço

 

Músculo Deltoide

É um músculo triangular formado por três porções. Está situado imediatamente sob a pele, recobrindo a cabeça do úmero.

Origem: Clavícula, acrômio e espinha da escápula

Inserção: Tuberosidade deltoidea

Inervação: Nervo axilar

Ação: Adução, abdução até 90º, rotação medial e rotação lateral do braço

 

4526 Anatomia do deltoide anterior, médio e posterior Fonte: Kendall (1987).

 

4626 Teste de força do músculo deltoide médio Fonte: Kendall (1987).

 

4726 Teste de força do músculo deltoide anterior Fonte: Kendall (1987).

 

4826 Teste de força do músculo deltoide posterior Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Supraespinhal

É um músculo grosso, bipeniforme, com formato piramidal, que ocupa toda a fossa supraespinhal da escápula.

Origem: Fossa supraespinhal

Inserção: Tubérculo maior

Inervação: Nervo Supraescapular

Ação: Rotação lateral e abdução até 90º do braço

 

Músculo Infraespinhal

É plano, grosso e bipeniforme, que adota um formato oblongotriangular. Ocupa quase que toda a fossa infraespinhal da escápula.

Origem: Espinha da escapula

Inserção: Tubérculo maior

Inervação: Nervo Supraescapular

Ação: Rotação lateral, adução e abdução do braço

 

4926 Teste de força do músculo infraespinhal Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Redondo Menor

É cilíndrico e quadrangular. Fica situado na fossa infraespinhal da escápula, por baixo e por trás do m. infraespinhal. Em latim teres minor.

Origem: Fossa infraespinhal e margem lateral da escápula

Inserção: Tubérculo maior

Inervação: Nervo axilar

Ação: Rotação lateral e adução do braço

 

41026 Teste de força do músculo redondo menor Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Redondo Maior

É um músculo bastante robusto, levemente aplanado. Fica localizado na borda axilar da escápula, recoberto parcialmente pelo m. grande dorsal. Em latim teres major.

Origem: Borda lateral e ângulo inferior da escápula

Inserção: Crista do tubérculo menor

Inervação: Nervo subescapular

Ação: Rotação medial e adução do braço

 

Músculo Latíssimo do Dorso

Também considerado como músculo do dorso. Foi descrito detalhadamente na sessão: músculos do dorso.

Origem: T6 a L5, sacro, crista ilíaca e 3 últimas costelas

Inserção: Crista do tubérculo menor

Inervação: Nervo tóracodorsal

Ação: Adução, rotação medial e extensão do braço; adução da escápula.

 

Músculo Braquial

Tem formato plano de características fusiformes. Fica recoberto pelo m. bíceps braquial na região anterior do braço.

Origem: Terço médio do úmero

Inserção: Tuberosidade da ulna

Inervação: Nervo musculocutâneo

Ação: Flexão do antebraço

 

Músculo Bíceps Braquial

É um músculo cilíndrico, fusiforme e relativamente grosso. É formado por duas cabeças. Uma longa, que se origina no tubérculo supraglenoidal da escápula e possui um tendão de origem maior e mais fino; outra curta, que se origina do processo coracoide da escápula e se localiza medialmente a cabeça longa. As duas cabeças se unem em um único tendão de inserção.

Origem: Tubérculo supraglenoidal da escápula e processo coracoide da escápula

Inserção: Tuberosidade do rádio

Inervação: Nervo musculocutâneo

Ação: Abdução, rotação medial, anteversão do braço; adução, flexão e supinação do antebraço.

 

41126 Anatomia e Teste de força do músculo bíceps braquial Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Coracobraquial

É plano, relativamente curto. Está recoberto pelo m. peitoral maior na região axilar anterior e cruza posteriormente o m. bíceps braquial ao caminhar para o úmero.

Origem: Processo coracoide da escápula

Inserção: Úmero, distal a crista do tubérculo maior

Inervação: Nervo musculocutâneo

Ação: Rotação medial, adução e anteversão do braço

 

41226 Anatomia e Teste de força do músculo Coracobraquail Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Tríceps Braquial

Ocupa toda face posterior do braço. É formado por três porções de origem distintas que se unem em um tendão comum para se inserir na ulna.

Origem: Tubérculo infraglenoidal, lábio glenoidal, face posterior do úmero

Inserção: Olecrano

Inervação: Nervo radial

Ação: Adução e extensão do braço; extensão do antebraço.

 

Músculo Ancôneo

É um músculo plano e triangular situado na face posterior do cotovelo. Parece ser uma continuação do m. tríceps braquial.

Origem: Epicôndilo lateral do úmero

Inserção: Face posterior da ulna

Inervação: Nervo Radial

Ação: Extensão do antebraço

 

41326 Anatomia e Teste de força do músculo tríceps braquial Fonte: Kendall (1987).
414 Dinamômetro isocinético eletromiografia e plataforma de força
Atividades

Os avanços da biotecnologia vêm auxiliando sobremaneira a avaliação cinético-funcional realizada pelo fisioterapeuta, o que permite a elaboração de planos de intervenções específicos e individualizados. Nesse sentido, para os testes de equilíbrio estático, as plataformas de força orientam o profissional fornecendo impressões sobre deslocamentos do centro de gravidade, rearranjos posturais, entre outros. Entre os vários testes que podem ser realizados com o paciente que está sobre a plataforma de força para sensibilizar o equilíbrio, incluem:

  • Apoio unipodal e manobra de Barré.
  • Alcance funcional e Romberg simples.
  • Pliometria e prova dos passos de Fukuda.
  • Manobra de Dix=Halpike e Romberg sensibilizado.
  • Sentar e levantar cronometrado e teste de caminhada.
Atividades

O ciclo da marcha humana pode ser dividido em uma fase de apoio, que se inicia com o apoio de calcanhar; e uma fase de oscilação, que se inicia com a retirada e elevação dos dedos do pé do solo. A fase de apoio pode ainda ser subdividida em contato inicial, reação à carga, apoio médio, apoio terminal e pré-oscilação, enquanto que a fase de oscilação é composta pelas subfases oscilação inicial, média e final.^p^^p^A Figura anterior mostra registros eletromiográficos associados a três diferentes cadências de marchas, mas que apresentam a mesma forma de onda. A partir do texto apresentado e com base na figura, a subfase de pré-oscilação ocorre aproximadamente no meio da passada e pode ser caracterizada pelo pico de atividade do músculo.

  • Reto femoral.
  • Vasto lateral.
  • Bíceps femoral.
  • Tibial anterior.
  • Sóleo.
Atividades

Dinamometria é uma técnica utilizada para:

  • Avaliar a integridade mecânica do aparelho respiratório.
  • Avaliar a força de determinados grupos musculares.
  • Avaliar a incapacidade funcional de portadores de pneumopatias funcionais.
  • Avaliação audiológica.
  • Atividade elétrica muscular.
Atividades

Atualmente, existem diferentes tipos de instrumentos que nos auxiliam no dia a dia nas avaliações do atleta de alto rendimento, propiciando análises muito eficazes no intuito da realização de um trabalho preventivo ou de recuperação de lesões. Assim, assinale a assertiva que contenha a informação correta sobre esses sistemas.

  • A Eletromiografia de superfície é um instrumento muito utilizado na análise de força de reação aplicado ao solo.
  • A plataforma de força se utiliza da terceira lei de Newton para análise do impacto provocado pela descarga de peso do membro inferior.
  • O dinamômetro isocinético avalia a força por meio da captação da atividade elétrica neuromuscular por eletrodos.
  • A eletromiografia avalia força, potência e velocidade.
  • Plataforma de força não é utilizada na análise de centro de massa.
Atividades

Sobre o teste de força muscular dos membros superiores, assinale a assertiva que contenha a função completa do bíceps braquial.

  • Flexão de ombro, flexão de cotovelo e supinação de antebraço.
  • Extensão de ombro, flexão de cotovelo e supinação de antebraço.
  • Flexão de cotovelo e pronação de antebraço.
  • Extensão de ombro, extensão de cotovelo e supinação de antebraço.
  • Abdução de ombro e flexão de cotovelo.

Provas e Funções Musculares do Membro Inferior

Músculos do Quadril

Músculo Ilíaco

É um músculo plano e triangular que está situado na fossa ilíaca e é recoberto parcialmente pelo m. psoas.

Origem: Fossa ilíaca e espinha ilíaca ântero-inferior

Inserção: Trocanter menor e linha áspera

Inervação: Ramos musculares do plexo lombar

Ação: Flexão do quadril

Músculo Psoas

É um músculo volumoso e fusiforme. Está situado ao lado da coluna lombar, na face posterior da cavidade abdominal. É composto por duas porções que também podem ser consideradas como músculos individuais. À maior porção, dá-se o nome de Psoas Maior (em latim psoas magnus) e à menor, de psoas menor (em latim psoas parvus), essa porção menor geralmente está ausente.

Origem: Corpos vertebrais de T12 a L4 e processos costais de L1 a L4

Inserção: Trocanter menor

Inervação: Ramos musculares do plexo lombar

Ação: Flexão e extensão da coluna lombar; flexão e rotação do quadril.

 

41426 Teste de força do músculo iliopsoas Fonte: Kendall (1987).

 

Músculos da Coxa

Músculo Quadríceps Femoral

Esse músculo envolve quase que por completo o fêmur. É composto por quatro músculos que recebem nomes distintos, pois têm origens diferentes, mas possuem uma única inserção comum. São eles:

M. reto femoral: É o maior em comprimento. Está situado no meio da coxa e é um músculo bipeniforme.

M. vasto medial: É uma lâmina muscular plana e grossa que está situada na face medial da coxa, se confunde com o m. vasto intermédio na sua porção anterior.

M. vasto lateral: É o maior músculo do quadríceps. Recobre quase que toda a face anterolateral da coxa. Está recoberto pelo m. tensor da fáscia lata em sal região proximal.

M. vasto intermédio: Está recoberto pelo m. reto femoral. É um músculo plano que forma a parte mais profunda do m. quadríceps.

Origem: M. reto femoral: Espinha ilíaca anteroinferior; M. vasto medial: lábio medial da linha áspera; M. vasto lateral: lábio lateral da linha áspera e trocanter maior; M. vasto intermédio: face anterior do fêmur

Inserção: Tuberosidade da tíbia

Inervação: Nervo femoral

Ação: Flexão do quadril, extensão do joelho e tensão da cápsula articular do joelho.

41526 Teste de força do músculo quadríceps Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Sartório

É o músculo mais longo do corpo humano. É delgado e plano e está situado anteriormente ao m. quadríceps, cruzando a face anterior da coxa. Também é conhecido como músculo do costureiro, pelo movimento típico dos alfaiates que ele proporciona.

Origem: Espinha ilíaca ântero-superior

Inserção: Tuberosidade da tíbia, formando a pata de ganso

Inervação: Nervo femoral

Ação: Flexão, rotação lateral e abdução do quadril, flexão e rotação medial do joelho.

 

41626 Anatomia e Teste de força do músculo sartório Fonte: Kendall (1987).

 

Trígono Femoral

É uma região com forma de triângulo delimitada pela margem lateral do m. adutor longo, margem medial do m. sartório e pelo ligamento inguinal. O assoalho desse trígono é formado pelo m. íliopsoas e m. pectíneo. Nesse trígono, encontramos a feixe vasculonervoso femoral, formada pela veia femoral, artéria femoral e nervo femoral. O espaço abaixo do ligamento inguinal, por onde esse feixe passa, é dividido pelo arco pectíneo, em duas lacunas. Uma lacuna muscular, mais lateral, por onde passa o m. íliopsoas, o nervo cutâneo lateral da coxa e o nervo femoral. A outra lacuna é mais medial e por ela passam a artéria femoral, a veia femoral e o ramo femoral do nervo genitofemoral. Estudaremos esse espaço anatômico mais detalhadamente ao vermos a artéria femoral.

No vértice do trígono femoral, formado pelo m. sartório e grácil, os vasos femorais passam sob o m. sartório e penetram no canal dos adutores.

 

Músculo Tensor da Fáscia Lata

É um músculo largo e plano, carnoso em sua face externa e tendinoso em sua face interna. Está situado na face lateral da coxa e do quadril.

Origem: Espinha ilíaca ântero-superior

Inserção: Extremidade lateral da tíbia, abaixo do côndilo lateral através do trato íliotibial

Inervação: Nervo glúteo superior

Ação: Flexão, abdução e rotação medial do quadril e estabilização do joelho.

 

A Fáscia Lata e o Trato Iliotibial

A fáscia lata recobre toda a coxa e recebe esse nome pela sua ampla extensão. Proximalmente, na face anterior da coxa, ela é a continuação das fáscias abdominal externa e toracolombar, nessa região, ela se insere no osso do quadril e no ligamento inguinal. Na região posterior da parte proximal, ela continua à aponeurose glútea. Distalmente continua-se com a fáscia da perna, tendo limites imprecisos. Medialmente reveste a musculatura adutora e essa é a sua porção mais delgada e não aponeurótica. Na porção lateral, ela se insere na crista ilíaca e, próxima ao trocanter maior do fêmur, adquire um aspecto tendíneo, chamado de trato íliotibial, que corre por toda a face lateral da coxa, sobre o m. vasto lateral para se inserir na tíbia.

 

41726 Anatomia e Teste de força do músculo tensor da fáscia lata Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Grácil

É o músculo mais superficial da face medial da coxa. É fino e plano, em forma de cinta, considerado um potente músculo adutor.

Origem: Sínfise púbica

Inserção: Extremidade proximal da tíbia, formando a pata de ganso

Inervação: Nervo obturatório

Ação: Adução, flexão e rotação lateral do quadril; flexão e rotação medial do joelho.

 

Músculo Pectíneo

É quadrangular, curto e achatado. Está situado entre o m. iliopsoas e m. adutor longo.

Origem: Linha pectinea do púbis

Inserção: Linha pectinea do fêmur

Inervação: Nervo femoral e obturatório

Ação: Flexão, adução e rotação lateral do quadril.

 

Músculo Adutor Curto

Curto tem formato triangular e é bastante grosso. Está situado medialmente ao m. pectíneo e lateralmente ao m. adutor magno.

Origem: Ramo inferior do púbis

Inserção: Lábio medial da linha áspera

Inervação: Nervo obturatório

Ação: Adução, flexão e rotação lateral da coxa.

 

Músculo Adutor Longo

É o músculo mais superficial do grupo dos adutores. É triangular, plano e robusto. Fica situado entre o m. pectíneo e o m grácil.

Origem: Púbis

Inserção: Lábio medial da linha áspera

Inervação: Nervo obturatório

Ação: Adução, flexão e rotação lateral da coxa.

 

Músculo Adutor Magno

É um amplo músculo triangular que se estende por toda a região medial da coxa. Possui uma grande porção muscular e uma aponeurótica que se insere quase que em toda a extensão do lábio medial da linha áspera do fêmur. Essa porção aponeurótica possui um hiato por onde os vasos femorais (artéria e veia femoral) ganham a fossa poplítea. Esse hiato recebe o nome de hiato dos adutores.

Origem: Ramo inferior do púbis e na tuberosidade isquiática

Inserção: Lábio medial da linha áspera

Inervação: Nervo obturatório

Ação: Adução, flexão e rotação lateral.

 

41826 Teste de força dos adutores do quadril (adutor curto, adutor magno, adutor longo, grácil e pectíneo) Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Obturador Externo

É um músculo triangular que se situa na face anterior do quadril e que cruza anteriormente à articulação coxofemoral.

Origem: Circunferência do forame obturado e membrana obturatória

Inserção: Fossa trocantérica

Inervação: Nervo obturatório

Ação: Borda do forame obturado e membrana obturatória.

 

Músculo da Região Glútea

Músculo Glúteo Máximo

É um músculo plano, quadrangular e muito robusto. É o mais volumoso e mais potente dessa região. É responsável pela manutenção da postura ereta.

Origem: Face glútea da asa do ílio, face posterior do sacro e aponeuroses adjacentes

Inserção: Tuberosidade glútea

Inervação: Nervo glúteo inferior (plexo sacral)

Ação: Extensão, rotação lateral e abdução no quadril e auxiliar na extensão do joelho.

41926 Teste de força do glúteo máximo Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Glúteo Médio

É plano e triangular, está situado abaixo do m. glúteo máximo. Possui radiações que convergem para formar um forte tendão que o insere no trocanter maior do fêmur.

Origem: Face glútea da asa do ílio

Inserção: Trocanter maior

Inervação: Nervo glúteo superior

Ação: Flexão, abdução e rotação medial.

 

42026 Teste de força do glúteo médio Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Glúteo Mínimo

Como o nome já diz, é o menor dos músculos glúteos e também o mais profundo. É grosso e triangular, está situado na fossa ilíaca externa.

Origem: Face glútea da asa do ílio

Inserção: Trocanter maior

Inervação: Nervo glúteo superior

Ação: Abdução, flexão e rotação medial.

 

42126 Anatomia e Teste de força do glúteo mínimo Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Piriforme

É um músculo plano e achatado, possui formato piramidal. Fica situado entre o m. glúteo mínimo e o m. gêmeo superior.

Origem: Entre os forames anteriores dos 3ª e 4ª segmentos sacrais

Inserção: Trocanter maior

Inervação: Nervo isquiático

Ação: Extensão, abdução e rotação lateral.

 

Músculo Obturador Interno

É plano e triangular, ele reveste a maior parte do forame obturado. Está situado entre os dois músculos gêmeos.

Origem: Rebordo do forame obturado

Inserção: Fossa trocantérica

Inervação: Nervo próprio (nervo do músculo obturador)

Ação: Rotação lateral, extensão e adução.

 

Músculo Gêmeo Superior

É o menor dos gêmeos. Sua visualização durante a dissecção é difícil, pois suas fibras se confundem com as fibras do m. piriforme.

Origem: Espinha isquiática

Inserção: Fossa trocantérica

Inervação: Nervo próprio (nervo do músculo gêmeo superior)

Ação: Extensão, abdução e rotação lateral.

 

Músculo Gêmeo Inferior

Ele se funde ao tendão do m. obturador interno, tem formato fusiforme e é um pouco achatado.

Origem: Tuber isquiático

Inserção: Fossa trocantérica

Inervação: Nervo próprio (nervo do músculo gêmeo inferior)

Ação: Extensão, adução e rotação lateral.

 

Músculo Quadrado Femoral

É plano, robusto e quadrilátero. Fica situado na zona de transição entre região glútea e coxa.

Origem: Tuber isquiático

Inserção: Crista intertrocantérica do fêmur

Inervação: Nervo próprio (nervo do músculo quadrado femoral)

Ação: Extensão, adução e rotação lateral.

 

42226 Anatomia e Teste de força dos rotadores laterais (piriforme, quadrado femoral, gêmeo superior, gêmeo inferior, obturador interno e obturador externo) Fonte: Kendall (1987).
424 Provas e funções musculares do membro superior

Músculos Dorsais da Coxa

Músculo Bíceps Femoral

Triangular e largo. É formado por duas porções, a porção longa é medial, maior e tem origem no tuber isquiático. A porção curta é menor e lateral, se origina da linha áspera do fêmur.

Origem: Tuber isquiático e linha áspera do fêmur

Inserção: Cabeça da fíbula

Inervação: Nervo isquiático

Ação: Extensão, adução e rotação lateral da coxa e flexão e rotação lateral da perna.

 

42326 Teste de força do bíceps femoral Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Semitendíneo

É fusiforme e carnoso, recebe esse nome porque possui um tendão bastante longo. Fica situado medialmente ao m. bíceps femoral.

Origem: Tuber isquiático

Inserção: Tuberosidade da tíbia, formando a pata de ganso

Inervação: Nervo isquiático

Ação: Rotação medial, extensão e adução da coxa e flexão e rotação medial da perna.

 

Músculo Semimembranáceo

É delgado, plano e possui um tendão membranoso, daí seu nome. Está recoberto pelo m. bíceps femoral e m. semitendíneo.

Origem: Tuber isquiático

Inserção: Face medial da extremidade superior da tíbia, abaixo do côndilo medial

Inervação: Nervo isquiático

Ação: Rotação medial, extensão e adução da coxa e flexão e rotação medial da perna.

 

42426 Teste de força do semitendíneo e semimembranáceo. Fonte: Kendall (1987).

 

Músculos Anteriores da Perna

Músculo Tibial Anterior

É um músculo robusto e triangular situado lateralmente à tíbia.

Origem: Face lateral da tíbia

Inserção: I Metatarso e Cuneiforme Medial

Inervação: Nervo fibular profundo

Ação: Dorsiflexão e supinação do pé

Músculo Extensor Longo do Hálux

É plano, oblongo e peniforme. Está situado abaixo do m. tibial anterior e sobre o m. extensor longo dos dedos.

Origem: Fíbula Inserção: Falanges do hálux

Inervação: Nervo fibular profundo

Ação: extensão, dorsiflexão e supinação do pé.

 

Músculo Extensor Longo dos Dedos

Está situado abaixo da pele, na região anterolateral da perna. É peniforme e seu tendão se divide em quatro e esses caminham em direção aos quatro últimos dedos.

Origem: Extremidade proximal da tíbia

Inserção: Aponeurose do 4°dedo

Inervação: Nervo fibular profundo

Ação: Dorsiflexão e pronação

 

Músculo Fibular Terceiro

É considerado como parte do m. extensor longo dos dedos.

Origem: Aponeurose do músculo externo longo dos dedos e na fíbula

Inserção: 5º metatarsiano

Inervação: Nervo fibular profundo

Ação: Extensão do pé

 

Músculos Laterais da Perna

Músculo Fibular Longo

É plano e bipeniforme. Está situado na parte superior e lateral da perna.

Origem: Fíbula

Inserção: 1º metatarsiano

Inervação: Nervo fibular profundo

Ação: Pronação e flexão plantar

Músculo Fibular Curto

Também é plano e bipeniforme. Fica recoberto pelo m. fibular longo.

Origem: Fíbula Inserção: 5º metatarsiano

Inervação: Nervo fibular profundo

Ação: Pronação e flexão plantar

 

Músculos Dorsais da Perna

Músculo Tríceps Sural

É composto por três porções: M gastrocnêmio: é dotado de outras duas porções, uma lateral e outra medial. É esse músculo que dá a forma às panturrilhas. M. sóleo: é plano e fusiforme. Está recoberto pelo m. gastrocnêmio. M. plantar: é muito pequeno, fica recoberto pelo m gastrocnêmio. Ausente em algumas pessoas.

Origem:

M. gastrocnêmio: Côndilos do fêmur

M. sóleo: Face posterior da tíbia e da fíbula

M. plantar: Face poplítea do fêmur

Inserção: Tuberosidade do calcâneo

Inervação: Nervo tibial

Ação: Supinação e flexão plantar

434 Prova e funções musculares do membro inferior

Provas e Funções musculares do Tronco

Músculos do Tronco

Músculo Trapézio

É um músculo amplo, plano e triangular. Em latim trapezius. Recebe esse nome por seu formato. Estende-se desde o osso occipital até a 12º vértebra torácica revestindo, dessa forma, a parte posterior do pescoço, superior e dorsal dos ombros e parte superior do dorso.

Origem: Processos espinhosos da C4 a C7 e de T1 a T12

Inserção: Terço externo da borda posterior da clavícula, Acrômio e borda interna da espinha da escápula.

Inervação: Nervo acessório (XI)

Ação: Elevação e adução da escápula

Músculo Levantador da Escápula

É um músculo cilíndrico alargado que se situa na região lateral e posterior do pescoço, estando recoberto pelo m. trapézio.

Origem: Tubérculos posteriores dos processos transversos das quatro primeiras vértebras cervicais.

Inserção: Ângulo superior da escápula

Inervação: Nervo dorsal da escápula

Ação: Eleva o ângulo superior da escápula. Puxa o pescoço lateralmente quando a escápula está fixada.

 

Músculo Romboide Maior

É plano e quadrangular. Está situado na parte superior do dorso, entre as escápulas, e é recoberto pelo m. trapézio.

Origem: Processos espinhosos de T2 a T5

Inserção: Bordo medial da escápula

Inervação: Nervo dorsal da escápula

Ação: Adução da escápula

 

Músculo Romboide Menor

De uma maneira geral, seus limites de diferenciação com o m. romboide maior são imprecisos e suas fibras por vezes se misturam. Está situado no mesmo plano, porém superior ao m. romboide maior.

Origem: Processos espinhosos da C7 a T1

Inserção: Borda medial da escápula

Inervação: Nervo dorsal da escápula

Ação: Adução e levantamento da escápula

 

Músculo Serrátil Anterior

É um músculo delgado e quadrangular, situado na parede latero-posterior da caixa torácica, recobrindo as costelas e, em sua parte posterior, é recoberto pela escápula.

Origem: Através de digitações nas 9 primeiras costelas

Inserção: Angulo superior e inferior da escápula e borda medial da escápula

Inervação: Nervo torácico longo

Ação: Abdução da escápula e fixa-a junto ao corpo; Auxilia na inspiração elevando as costelas.

 

42526 Teste de força do músculo serrátil anterior Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Grande Dorsal

É plano e amplo, tem formato triangular. Recobre a região lombar e posterior da parte inferior do tórax, correndo em direção ao úmero. Em latim latíssumus dorsi. Também é conhecido com latíssimo do dorso.

Origem: Fáscia toracolombar, processos espinhosos de T2 a L5 e face dorsal do sacro e crista ilíaca.

Inserção: Crista do tubérculo menor do úmero

Inervação: Nervo toracodorsal

Ação: Adução, extensão e rotação medial do braço.

 

42626 Anatomia do músculo grande dorsal Fonte: Kendall (1987).

 

Músculo Serrátil Posterior Superior

É um músculo plano, quadrangular e bastante delgado. Está recoberto pelo m. romboide maior e se estende desde as primeiras vértebras torácicas até espáduas.

Origem: Processos espinhosos de C6 a T3

Inserção: 2ª a 5ª costelas lateralmente aos ângulos costais

Inervação: Nervo cervical C6 até o nervo torácico T12

Ação: Elevação da 2ª a 5ª costelas, auxilia na inspiração.

 

Músculo Serrátil Posterior Inferior

Possui grande porção aponeurótica; também é plano e muito delgado. Está situado na região lombar, é recoberto pelo m. grande dorsal.

Origem: Fascia tóracolombar. Processos espinhosos de L1 a L3.

Inserção: Quatro últimas costelas, lateralmente aos ângulos costais.

Inervação: Nervo torácico T11 até o nervo lombar L2

Ação: Abaixo das três últimas costelas, auxilia na expiração.

 

444 Provas de funções musculares do tronco
Atividades

Em uma avaliação funcional, você identificou que o atleta apresentava escápula alada e isso interferiria diretamente na prática desportiva, uma vez que precisava de força para bloquear o adversário no Handebol e o movimento exigido era o de empurrar com o ombro a 90º graus de flexão e extensão de cotovelo. Mediante essas informações, podemos aferir que o músculo comprometido com fraqueza muscular era o:

  • Grande dorsal.
  • Peitoral maior.
  • Bíceps braquial.
  • Serrátil anterior.
  • Tríceps braquial.
Atividades

Ao ser solicitado, um biomecânico foi realizar uma análise em um time de vôlei masculino, nessa análise, o técnico pediu para avaliar o salto vertical de um atleta, pois ele tinha pouca impulsão. Ao término da avaliação, foi identificada uma fraqueza muscular no principal músculo que realiza extensão de joelho e flexão de quadril. Assim, assinale a assertiva que contenha o músculo supracitado.

  • Iliopsoas.
  • Isquiotibiais.
  • Tríceps sural.
  • Glúteo máximo.
  • Quadríceps.
Atividades

A avaliação de força muscular se baseia em graus para classificar o tipo de força muscular. Assim, tem-se: Grau zero; - Grau 01; - Grau 02; - Grau 03; - Grau 04 e – Grau 05. Com base nessa classificação, assinale a alternativa correta.

  • Grau zero: indivíduo não apresenta alteração na contração muscular.
  • Grau 01: ligeira contração, nenhum movimento.
  • Grau 03: movimento através da amplitude completa com ausência da gravidade.
  • Grau 02: mínima evidência de contração pela palpação.
  • Grau 05: movimento através da amplitude incompleta contra a gravidade, sendo capaz de prosseguir contra uma resistência mínima.
Atividades

Analise a figura abaixo.^p^ A B^p^No teste de força, estão sendo avaliados os extensores de tronco. No entanto, durante a extensão, existe um músculo cuja função é estabilizar o quadril apoiado na maca, quando há presença de fraqueza muscular, ele não exerce sua função corretamente e o indivíduo eleva o bumbum. Sabendo disso, determine qual o músculo com a função estabilizadora da extensão de quadril durante a extensão de tronco.

  • Tríceps sural.
  • Tensor da fáscia lata.
  • Paravertebrais.
  • Glúteo máximo.
  • Isquiotibiais.
Atividades

Sobre as características das provas e funções musculares, assinale a alternativa correta:

  • As provas e funções musculares sempre avaliam os músculos de forma seletiva sem a ação sinergista de qualquer outro músculo.
  • Não há a necessidade de realizar o teste sempre pelo mesmo avaliador, pois os movimentos não mudam.
  • É um método prático, mas de alto custo e só é possível realizar na clínica.
  • É uma avaliação objetiva.
  • Deve ser sempre realizado de forma bilateral.

Conclusão

Neste guia, caro(a) aluno(a), procuramos abordar de uma maneira prática e simples a complexidade da biomecânica, a fim de propiciar um vasto conhecimento na área. Note que o direcionamento do material foi para sua prática do dia a dia, pois penso que uma análise simples, mas bem feita possa ser superior a uma análise sofisticada, mas não bem compreendida pelo avaliador.

O mais importante deste guia é a aplicação diária dessas ferramentas, pois, com o uso, surgem as dúvidas e a necessidade de desenvolver softwares cada vez melhores que tragam variáveis de interesse e também isso favorece o desenvolvimento do avaliador e sua praticidade na aplicação de fórmulas complexas.

Na hora de montar uma estrutura de avaliação em Biomecânica, é importante avaliar qual o investimento a ser feito e o que isso pode te trazer de benefícios financeiros ou de resultados na prática desportiva. Avaliar o conhecimento é necessário, pois, além do investimento material, temos de nos lembrar do investimento nas especialidades, pois muitos requerem um conhecimento diferenciado.

Contudo, caro(a) aluno(a), o objetivo é o aperfeiçoamento, a persistência nos estudos e a utilização deste material colocando-o em prática para que assim possa aprender e contribuir com suas avaliações; o início é cheio de erros e acertos, mas com o esforço e dedicação esses erros serão transformados em vitória.

Referências

DVIR, Z. Isocinética: Provas musculares, interpretação e aplicações clínicas.São Paulo: Manole, 2002.

ENOKA, R. M. Bases neuromecânicas da cinesiologia. 2. ed. São Paulo: Manole, 2000.

FORNASARI, C. A. Manual para estudo da cinesiologia. São Paulo: Manole, 2001.

HALL, Susan J. Biomecânica básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005c. 509 p.

HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, 1999.

HAMILL, J.; KNUTZEN, K. Bases biomecânicas do movimento humano. 2. ed. São Paulo: Manole, 2008. 494 p.

HAY, James G. Biomecânica das técnicas desportivas. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981c. 443 p.

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. v. 1, 2, 3. 5. ed. São Paulo: Manole, 2000.

KENDALL, F. P. Músculos, provas e funções.4. ed. São Paulo: Manole, 1995.

OKUNO, Emico; FRATIN, Luciano. Desvendando a física do corpo humano: biomecânica. Barueri, SP: Manole, 2003c. 202 p.

RASH, P. J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.

SMITH, L. K.; WEISS, E. L.; LEHMKUHL, L. D. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. São Paulo: Manole, 1997.

Atividades

Atividades - Unidade IV

Os avanços da biotecnologia vêm auxiliando sobremaneira a avaliação cinético-funcional realizada pelo fisioterapeuta, o que permite a elaboração de planos de intervenções específicos e individualizados. Nesse sentido, para os testes de equilíbrio estático, as plataformas de força orientam o profissional fornecendo impressões sobre deslocamentos do centro de gravidade, rearranjos posturais, entre outros. Entre os vários testes que podem ser realizados com o paciente que está sobre a plataforma de força para sensibilizar o equilíbrio, incluem:

  • Apoio unipodal e manobra de Barré.
  • Alcance funcional e Romberg simples.
  • Pliometria e prova dos passos de Fukuda.
  • Manobra de Dix=Halpike e Romberg sensibilizado.
  • Sentar e levantar cronometrado e teste de caminhada.

O ciclo da marcha humana pode ser dividido em uma fase de apoio, que se inicia com o apoio de calcanhar; e uma fase de oscilação, que se inicia com a retirada e elevação dos dedos do pé do solo. A fase de apoio pode ainda ser subdividida em contato inicial, reação à carga, apoio médio, apoio terminal e pré-oscilação, enquanto que a fase de oscilação é composta pelas subfases oscilação inicial, média e final.^p^^p^A Figura anterior mostra registros eletromiográficos associados a três diferentes cadências de marchas, mas que apresentam a mesma forma de onda. A partir do texto apresentado e com base na figura, a subfase de pré-oscilação ocorre aproximadamente no meio da passada e pode ser caracterizada pelo pico de atividade do músculo.

  • Reto femoral.
  • Vasto lateral.
  • Bíceps femoral.
  • Tibial anterior.
  • Sóleo.

Dinamometria é uma técnica utilizada para:

  • Avaliar a integridade mecânica do aparelho respiratório.
  • Avaliar a força de determinados grupos musculares.
  • Avaliar a incapacidade funcional de portadores de pneumopatias funcionais.
  • Avaliação audiológica.
  • Atividade elétrica muscular.

Atualmente, existem diferentes tipos de instrumentos que nos auxiliam no dia a dia nas avaliações do atleta de alto rendimento, propiciando análises muito eficazes no intuito da realização de um trabalho preventivo ou de recuperação de lesões. Assim, assinale a assertiva que contenha a informação correta sobre esses sistemas.

  • A Eletromiografia de superfície é um instrumento muito utilizado na análise de força de reação aplicado ao solo.
  • A plataforma de força se utiliza da terceira lei de Newton para análise do impacto provocado pela descarga de peso do membro inferior.
  • O dinamômetro isocinético avalia a força por meio da captação da atividade elétrica neuromuscular por eletrodos.
  • A eletromiografia avalia força, potência e velocidade.
  • Plataforma de força não é utilizada na análise de centro de massa.

Sobre o teste de força muscular dos membros superiores, assinale a assertiva que contenha a função completa do bíceps braquial.

  • Flexão de ombro, flexão de cotovelo e supinação de antebraço.
  • Extensão de ombro, flexão de cotovelo e supinação de antebraço.
  • Flexão de cotovelo e pronação de antebraço.
  • Extensão de ombro, extensão de cotovelo e supinação de antebraço.
  • Abdução de ombro e flexão de cotovelo.

Em uma avaliação funcional, você identificou que o atleta apresentava escápula alada e isso interferiria diretamente na prática desportiva, uma vez que precisava de força para bloquear o adversário no Handebol e o movimento exigido era o de empurrar com o ombro a 90º graus de flexão e extensão de cotovelo. Mediante essas informações, podemos aferir que o músculo comprometido com fraqueza muscular era o:

  • Grande dorsal.
  • Peitoral maior.
  • Bíceps braquial.
  • Serrátil anterior.
  • Tríceps braquial.

Ao ser solicitado, um biomecânico foi realizar uma análise em um time de vôlei masculino, nessa análise, o técnico pediu para avaliar o salto vertical de um atleta, pois ele tinha pouca impulsão. Ao término da avaliação, foi identificada uma fraqueza muscular no principal músculo que realiza extensão de joelho e flexão de quadril. Assim, assinale a assertiva que contenha o músculo supracitado.

  • Iliopsoas.
  • Isquiotibiais.
  • Tríceps sural.
  • Glúteo máximo.
  • Quadríceps.

A avaliação de força muscular se baseia em graus para classificar o tipo de força muscular. Assim, tem-se: Grau zero; - Grau 01; - Grau 02; - Grau 03; - Grau 04 e – Grau 05. Com base nessa classificação, assinale a alternativa correta.

  • Grau zero: indivíduo não apresenta alteração na contração muscular.
  • Grau 01: ligeira contração, nenhum movimento.
  • Grau 03: movimento através da amplitude completa com ausência da gravidade.
  • Grau 02: mínima evidência de contração pela palpação.
  • Grau 05: movimento através da amplitude incompleta contra a gravidade, sendo capaz de prosseguir contra uma resistência mínima.

Analise a figura abaixo.^p^ A B^p^No teste de força, estão sendo avaliados os extensores de tronco. No entanto, durante a extensão, existe um músculo cuja função é estabilizar o quadril apoiado na maca, quando há presença de fraqueza muscular, ele não exerce sua função corretamente e o indivíduo eleva o bumbum. Sabendo disso, determine qual o músculo com a função estabilizadora da extensão de quadril durante a extensão de tronco.

  • Tríceps sural.
  • Tensor da fáscia lata.
  • Paravertebrais.
  • Glúteo máximo.
  • Isquiotibiais.

Sobre as características das provas e funções musculares, assinale a alternativa correta:

  • As provas e funções musculares sempre avaliam os músculos de forma seletiva sem a ação sinergista de qualquer outro músculo.
  • Não há a necessidade de realizar o teste sempre pelo mesmo avaliador, pois os movimentos não mudam.
  • É um método prático, mas de alto custo e só é possível realizar na clínica.
  • É uma avaliação objetiva.
  • Deve ser sempre realizado de forma bilateral.